quarta-feira, 11 de junho de 2014

Assembleia Distrital de Lisboa: reunião de 4 de junho.



«Antes de se dar início à reunião (a qual foi acompanhada do princípio ao fim dos trabalhos por uma jornalista da Lusa), foram distribuídos a todos os presentes os 1.º e 2.º tomos do n.º 96 do Boletim Cultural da Assembleia Distrital de Lisboa e, também, um conjunto de alguma documentação avulsa e que a seguir se enumera:

Cartas que as Câmaras de Sintra, Oeiras e Lisboa escreveram a informar sobre a intenção de não pagar à ADL;
Circular enviada a todos os membros dos executivos dos municípios com dívidas à ADL;
Ofícios dirigidos à Inspeção-geral de Finanças no âmbito do processo de investigação, em curso, sobre o incumprimento das Câmaras de Lisboa e Sintra;
Tabela de transferências financeiras dos municípios, atualizada à data de 30-05-2014.

Apesar de haver alguns elementos do público, ninguém pretendeu fazer uso da palavra.

No período de "Antes da ordem do Dia" não foram apresentadas quaisquer documentos (moções ou requerimentos) e apenas se votou as atas do ano anterior:

No que se refere à "Ordem do Dia" foi aprovado o "Relatório e Contas de 2013" (com 93% de votos a favor e sem votos contra) tendo o trabalho sobre a investigação patrimonial (análise retrospetiva: 1980 a 2013) merecido elogios de todos os presentes. A intervenção coube à Diretora dos Serviços que apresentou o documento de forma resumida.

Quanto ao "Plano de Atividades e Orçamento para 2014" a Assembleia Distrital, atendendo ao tempo já decorrido mas, sobretudo, ao período transitório que as Assembleias Distritais estavam a atravessar com a publicação em breve do novo regime jurídico, considerou que o mesmo não deveria ser submetido a apreciação do plenário devendo manter-se em vigor o "Plano de Atividades e Orçamento de 2013".

Foi apreciada a "Informação de 2014 - janeiro a maio" tendo a Diretora dos Serviços destacado os principais assuntos numa apresentação direta e objetiva. A questão dos salários em atraso, consequência direta das dívidas dos municípios, com destaque para a Câmara de Lisboa que deixou de pagar as contribuições a que está legalmente obrigada desde janeiro de 2012, mereceu condenação por parte de todos os presentes que consideraram a situação inqualificável.

Finalmente, procedeu-se a uma breve apreciação da "Universalidade Jurídica Indivisível da Assembleia Distrital de Lisboa" mas considerando que a Proposta de Lei n.º 212/XII ainda não fora publicada os autarcas consideraram que não seria oportuno deliberar sobre o seu conteúdo tendo apenas ficado decidido que o cenário escolhido seria o n.º 2 (Serviços de Cultura e património predial). A apresentação do documento coube à Diretora dos Serviços.

No final foi aprovada a Minuta da Ata que tem anexa a respetiva lista de presenças.


Fonte

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