sexta-feira, 29 de junho de 2007
Até breve
quinta-feira, 28 de junho de 2007
segunda-feira, 25 de junho de 2007
Já passaram 13 anos
Muito já se disse e escreveu sobre o assunto, por isso prefiro deixar-vos uma imagem de um dos quadros do Luís Miguel de que mais gosto (mas há muitos mais): foi imaginado para ilustrar outra situação que não a sua, mas serve, na perfeição, para mostrar o que lhe aconteceu… entre linhas revoltas e aqueles pingos de tinta lembrando sangue estão, de facto, momentos de dor e sofrimentos retratados com uma sensibilidade notável.
Até logo Luís. E espero encontrar-te com esse sorriso aberto que é o melhor cumprimento que nos podes dar…
Para recordar os acontecimentos de 1994 (porque há coisas que convém nunca esquecer para que não voltem a acontecer):
domingo, 24 de junho de 2007
O cacilheiro
Lá vai no mar da palha o cacilheiro,
Comboio de Lisboa sobre a água:
Cacilhas e Seixal, Montijo mais Barreiro.
Pouco Tejo, pouco Tejo e muita mágoa.
Na ponte passam carros e turistas
Iguais a todos que há no mundo inteiro,
Mas, embora mais caras, a ponte não tem vistas
Como as dos peitoris do cacilheiro.
Leva namorados, marujos,
Soldados e trabalhadores,
E parte dum cais
Que cheira a jornais,
Morangos e flores.
Regressa contente,
Levou muita gente
E nunca se cansa.
Parece um barquinho
Lançado no Tejo
Por uma criança.
Num carreirinho aberto pela espuma,
Lá vai o cacilheiro, Tejo à solta,
E as ruas de Lisboa, sem ter pressa nenhuma,
Tiraram um bilhete de ida e volta.
Alfama, Madragoa, Bairro Alto,
Tu cá-tu lá num barco de brincar.
Metade de Lisboa à espera do asfalto,
E já meia saudade a navegar.
Leva namorados, marujos,
Soldados e trabalhadores,
E parte dum cais
Que cheira a jornais,
Morangos e flores.
Regressa contente,
Levou muita gente
E nunca se cansa.
Parece um barquinho
Lançado no Tejo
Por uma criança.
Se um dia o cacilheiro for embora,
Fica mais triste o coração da água,
E o povo de Lisboa dirá, como quem chora,
Pouco Tejo, pouco Tejo e muita mágoa.
Deixo-vos, ainda, um video sobre os Cacilheiros "ilustrado" pelo canto de Carlos do Carmo (não, não é o poema acima, para minha tristeza, mas é um outro igualmente belo: Canoas do Tejo). Ora vejam e escutem:
sexta-feira, 22 de junho de 2007
Fotos de Portugal
O fim-de-semana está aí. Para alguns as férias estão a bater à porta. Por isso, julguei oportuno deixar-vos aqui o link para um site que tem imensas fotografias (e alguma informação histórico-geográfica) de Portugal, organizadas por distritos. Até Almada está lá, com imagens magníficas...
quinta-feira, 21 de junho de 2007
Promover a cidadania?
Na última reunião da Assembleia de Freguesia (AF) questionei o executivo sobre a fiscalização destas situações. Como resposta obtive que o regulamento municipal só se aplica à restauração (por causa das esplanadas), ou seja, a Junta, por delegação de competências da Câmara, só emite licença e cobra a respectiva taxa no caso das esplanadas dos cafés e restaurantes, ficando de fora o dito "comércio de frescos".
Pergunto:
Afinal para que servem os regulamentos municipais se depois não são para cumprir?
Que legitimidade moral tem a autarquia para cobrar a uns aquilo que perdoa a outros?
O que se esconde por detrás desta inércia da administração pública?
E não me tentem convencer que este comportamento escuso e permissivo das entidades responsáveis é consequência da tolerância da administração autárquica face à crise que o comércio tradicional atravessa.
Pactuar com o desrespeito pelas posturas municipais não pode nunca ser um comportamento aceitável, muito menos da parte das entidades a quem compete a sua fiscalização.
E se os comerciantes querem ser apoiados (como eu considero que devem ser - aliás, eu sou uma acérrima defensora do comércio tradicional, de proximidade, humanizado e que satisfaz, também, importantes objectivos sociais, mas considero que direitos sem deveres são o rosto do oportunismo) devem ser os primeiros a exigir rigor: começando por serem eles a cumprir e exigindo que o poder local, de forma clara e transparente, defina regras de excepção que permitam ultrapassar os obstáculos do presente com segurança e não se fique por actos de pura discricionariedade casuística indefinida, porque esse é o caminho certo para que se instale o vírus do clientelismo.
quarta-feira, 20 de junho de 2007
MST e gestão da mudança
terça-feira, 19 de junho de 2007
À descoberta das nossas raízes
segunda-feira, 18 de junho de 2007
Almada TURISMO
Mas, apesar da nossa costa atlântica ser lindíssima, é um facto, a frente ribeirinha não se lhe fica atrás, muito pelo contrário… temos o privilégio, neste que é considerado um dos mais belos estuários da Europa e do mundo, de acompanhar o rio Tejo até ao seu encontro com o mar, olhando esta bela paisagem do alto de arribas sobranceiras ao horizonte onde a vista alcança da Lisboa das sete colinas até os concelhos limítrofes, a montante ou jusante, numa envolvência que tem o céu como limite.
Lamentavelmente, dois fantásticos miradouros naturais deste concelho, Cacilhas e Trafaria, são precisamente as freguesias mais degradadas de Almada. Uma situação deplorável que começa na decadência do edificado e termina na falta de civismo de alguns residentes, como se vivêssemos uma depressão colectiva que impede as pessoas de cuidarem da aparência das suas casas e das ruas onde habitam, tudo sob o olhar conivente do poder local (Câmara Municipal e Juntas de Freguesia) a que se junta a inércia da administração central (Administração do Porto de Lisboa, entre outras entidades com jurisdição nesta área).
Parece que Almada está a preparar o seu "Plano Estratégico de Desenvolvimento do Turismo" que, entre outros objectivos, pretende definir "um programa global de investimentos, com a discriminação orçamental, as fontes possíveis de financiamento e as entidades responsáveis pela execução das várias acções" para que seja possível implementar as "medidas e as acções propostas, com a sistematização adequada ao nível das grandes áreas de intervenção – valorização dos recursos turísticos, desenvolvimento e organização da oferta, serviços e equipamentos de apoio, papel da animação turística, promoção turística, investimento, recursos humanos e profissionalismo".
Temo estes estudos muito elaborados, preparados no gabinete, que custam milhões… são tão perfeitos e/ou idealistas que, depois, raramente se conseguem concretizar ou, então, levam décadas a atingir os objectivos propostos. No entretanto, nada se faz porque se está sempre à espera das soluções miraculosas e os responsáveis consideram que não vale a pena investir no intervalo. É disso exemplo o que se passa com os projectos de Almada Nascente e Almaraz/ Ginjal…
Por outro lado, na ânsia de apresentar resultados, esquecem-se de integrar variáveis etno-sociais, descuram aspectos de psico-economia e dispensam a concertação política/cívica… depois, culpam a imprevisibilidade dos factores pelos atrasos na consecução das acções, pelo fracasso da previsão inicial, pela derrapagem económica do projecto, etc. etc. etc.
Mas, vem isto tudo a propósito do passeio que ontem fiz de Cacilhas a Belém e vice-versa. Na volta da visita ao Museu dos Coches, vinha connosco no barco um grupo de turistas italianos. À vista do Ginjal as objectivas dispararam inúmeras vezes, fazendo-os esquecer tudo o resto. Porque seria? E ao chegar a Cacilhas foram recebidos com um "cartão perfumado". Pergunto: é assim que queremos receber os turistas na nossa terra? Tive tanta vergonha, podem crer.
Deixo-vos, também, dois pequenos filmes: o primeiro sobre a travessia do rio (peço desculpa pelo som mas é o barulho dos motores do ferry à mistura com as conversas do grupo de italianos - quem souber a língua seria interessante tentar perceber o que estão a comentar conforme vão observando a degradação do cais do Ginjal) e o segundo sobre a recepção ao chegar a Cacilhas.
É assim que se promove o turismo em Almada...
Espero que, finalmente, se comece a fazer algo por esta terra ao nível do turismo. As potencialidades são imensas, não só em termos paisagísticos mas também culturais… dói-me só de pensar que tendo nós em Cacilhas uma importante estação arqueológica do tempo dos fenícios (na Quinta do Almaraz - que fica mesmo ali no alto da arriba por cima do cais do Ginjal e que se pode observar no primeiro vídeo), única na península ibérica segundo consta, ela esteja inacessível aos turistas (havendo tantos achados já descobertos pergunto-me porque não são divulgados?), ainda mais estando ela alcandorada num óptimo sítio para observar toda a beleza de Lisboa e do Tejo.
domingo, 17 de junho de 2007
Museu Nacional dos Coches
Mas, adiante... hoje foi o dia do Museu Nacional dos Coches, sobre o qual vos deixo um pequeno álbum fotográfico que espero gostem.
No final, onde é que acabámos a lanchar? Adivinham? Não, não foi nos Pastéis de Belém... desta vez enganei-vos. Foi numa esplanada ali perto, bebendo um sumo de fruta e apreciando a paisagem...
Um bom início de semana.
sábado, 16 de junho de 2007
Assembleia de Freguesia de Cacilhas
O episódio que hoje aqui vos quero contar aconteceu na passada quinta-feira, dia 14 do corrente mês, dia em que estava marcada uma reunião com os representantes dos quatro partidos políticos com assento na Assembleia de Freguesia de Cacilhas, para tratar das questões relativas à organização de um debate público, conforme proposta aprovada no plenário de 23/04/2007.
À hora marcada, 21h15m, lá estavam à porta da Junta de Freguesia os autarcas convocados: Amílcar Almeida (CDU), Ermelinda Toscano (BE), Manuel Batista (PS) e Miguel Salvado (PSD). Contudo, ninguém tinha a chave das instalações e o funcionário encarregue de vir prestar esse serviço, passados mais 15m, continuava sem aparecer... Entretanto começou a chover.
Que fazer então? Por sugestão do Presidente da AF (Miguel Salvado), aceite por todos, decidimos ir para uma pastelaria ali perto e discutir os assuntos em agenda, a fim de não perder a oportunidade já que estávamos todos presentes. Assim se fez...
Foi muito interessante, e produtiva, diga-se de passagem, esta “quase tertúlia de café”, informal quanto baste mas onde todos conseguimos chegar a consenso no que respeita ao tema (assunto que poderia ser o mais controverso mas cuja escolha foi unânime) e à data, local, programa, oradores e forma de divulgação da sessão pública que se pretende organizar.
Tudo à mesa do café, discutido e decidido assim publicamente, de forma transparente, sem receio de mostrar divergências, com respeito pelas ideias uns dos outros... entre a anotação de uma deliberação e o sorriso de uma ironia, lá se foi resolvendo o que havia para decidir e explicando o que era necessário esclarecer acabando todos por se despedir satisfeitos com o resultado do encontro.
Por isso comecei por dizer que, de facto, “há males que vêm por bem”. E esta será, digo eu, uma experiência a repetir. Até porque tem uma outra vantagem que eu considero bastante importante: a de contribuir para que as pessoas vejam como é o relacionamento entre os autarcas, como discutem entre si os vários assuntos... talvez até possa contribuir para aproximar os cidadãos do órgão deliberativo autárquico que mais perto está da comunidade e os leve, também, a participar.
Aliás, convém dizer, é esse mesmo o objectivo do debate que pretendemos levar a cabo e cujo tema central será a situação do Comércio Local, presente e futuro, porque este é um assunto que todos considerámos muito importante e que permite integrar todos aqueles outros que, enquanto residentes, nos preocupam, nomeadamente: do turismo e requalificação urbana (grandes projectos com incidência na freguesia como o “Almada Nascente” e o “Quinta do Almaraz/Ginjal”, por exemplo) às obras do MST e ao estacionamento, até às festas da freguesia e ao papel das associações na dinamização sócio-económica e cultural da freguesia de Cacilhas.
Enfim... aqui fica, pois, uma imagem muito diferente daquela que resultará após a leitura do comentário injurioso e caluniador, à mistura com uma tentativa de ameaça, que um suposto meu colega na Assembleia de Freguesia postou no blog EmAlmada no dia 4 de Maio do corrente ano e que me levou a apresentar uma declaração pública e uma queixa ao Ministério Público para que seja instaurado o adequado processo criminal.
Lamento, sinceramente, que as minhas opiniões andem assim a incomodar tanta gente, mas (tal como disse no post anterior) se julgam que é com atitudes sem nível como aquela que me fazem desistir de continuar a defender, publicamente, o que penso ser justo... estão, de facto, muito enganados.
Apesar da chuva, desejo a todos a continuação de um bom fim-de-semana... mesmo sem sol há muitas coisas que podemos fazer, nomeadamente visitar museus. Eu assim vou fazer.
sexta-feira, 15 de junho de 2007
Lixo e injúrias... assim vai a nossa democracia
Já aqui falei e ilustrei, por diversas vezes, a situação da limpeza urbana na freguesia de Cacilhas. Uma situação vergonhosa, que se arrasta há imenso tempo.
Este é um tema bastante quente (além de, obviamente, sujo, mal cheiroso, anti higiénico e um perigo para a saúde pública, etc., etc.) que mostra bem a falta de civismo de alguns residentes mas, também, a incapacidade da administração local para o resolver.
E, para minha grande surpresa, tem servido, igualmente, para justificar ataques pessoais…
Enquanto uns tapam o nariz, fecham os olhos ou viram a cara para o lado e seguem em frente, ficando-se pelas críticas veladas entre amigos e preferindo cruzar os braços para não ter chatices, outros há que arriscam denunciar, publicamente, a situação e exigir a sua resolução junto das entidades responsáveis (AMARSUL, Câmara Municipal de Almada e a Junta de Freguesia de Cacilhas).
Resultado: aqueles que não se ralam, os indiferentes e os que reclamam, reclamam e tornam a reclamar mas não agem (limitando-se a tecer longas e fastidiosas "conversas fiadas" desprovidas de consequências) são olhados como defensores dos interesses da população, os outros, os que têm a coragem, de facto, de enfrentar o sistema e tentar alterar a situação, são considerados gente incómoda que convém calar.
E surgem, então, os ataques pessoais venham eles de anónimos como um tal ATUM que resolveu dirigir-se-me nestes termos: «QUEIXAS-TE DO LIXO?? VAI TU LIMPAR Ó PORCA!!! BETINHA DO CARALHO...», bem demonstrativo do seu nível cultural.
E que, depois de eu ter banido o respectivo IP, porque não aceito que falem assim, comigo ou com quem me visita naquele que é o "meu" diário on-line (o "meu" notem bem, e não de outra pessoa), conforme fiz questão de o avisar que faria (julgo que estou no meu direito de assim agir, ou não? A liberdade de expressão é isto? E a minha dignidade onde fica? A que propósito tenho de aceitar, pacificamente, ser injuriada?) andou a lançar uma campanha por vários blogs almadenses (entre os quais o Casario do Ginjal, o Lado Certo, o Almada em Luto e o Em Almada) postando o seguinte comentário, a despropósito do assunto abordado nos artigos em causa: «O BLOG INFINITOS FAZ CENSURA, SÓ RECEBE COMENTÁRIOS DE QUEM LHE APETECE, É TIPO LÁPIZ AZUL, SÓ ACEITA O QUE LHE CONVÉM. E DIZ-SE AQUELA VACA UMA LIBERAL E DE ESQUERDA!!!».
Mas, adiante… que as coisas estão a ser tratadas por quem de direito e no local certo. Julgavam que eu iria cruzar os braços? Que desistia? Ou que desatava a disparar invectivas semelhantes? Não! Quem assim possa ter pensado não me conhece de facto.
Todavia, esta não foi a única reacção, digamos "menos elegante", que os meus textos e principalmente as minhas fotografias provocaram, como já aqui vos dei notícia. Recordando (que vale a pena)…
Depois de eu ter levantado o problema na reunião da Assembleia de Freguesia realizada no dia 23/04/2007, e de a AMARSUL me ter respondido que «as situações retratadas são da responsabilidade camarária», contactei o vereador do pelouro respectivo que acabou por não ter pejo em considerar que a minha atitude (de enviar as imagens que se podem ver no álbum acima à CMA e exigir que a autarquia assumisse uma posição urgente), apesar de a classificar como sendo de uma cidadã empenhada, era apenas uma acusação "aviltante" à falta de profissionalismo dos trabalhadores. Francamente…
(clique na imagem para ler o seu conteúdo)
E termina com uma grave insinuação: a de que eu talvez preferisse o "estado policial" do tempo da outra senhora só porque exigia que a CMA cumprisse com aquela que é, indiscutivelmente (sem margem para qualquer dúvida) uma sua atribuição: a recolha dos resíduos sólidos urbanos e a limpeza do espaço público.
Tudo porque a clara falta de civismo que leva às situações aqui apresentadas só seria ultrapassada (no entender do vereador Rui Martins) com o recurso a um fiscal ou polícia ao lado de cada contentor para verificar a sua correcta utilização. Enfim…
Como o texto já vai longo, pergunto apenas: mas ter um agente da ECALMA quase ao lado de cada carro que passa por Cacilhas (embora às vezes ande de olhos fechados, é bem verdade, e advirta ou multe quem não deve e "perdoe" muitas infracções declaradas e por demais evidentes) já é um acto de sã democracia?
E, já agora, aproveito para deixar um BOM FIM-DE-SEMANA a quem por aqui passar.
quinta-feira, 14 de junho de 2007
O Paul do Chá
quarta-feira, 13 de junho de 2007
A ditadura da beleza
Ana Carolina manteve seu peso abaixo do necessário. E de quebra levou osteoporose, infecção urinária e falência renal. E a despedida prematura da vida que por ela esperava de braços abertos. Atrás de si, as lágrimas inconsoláveis da mãe que a amava, do namorado, da família e amigos. Morreu vítima da crueldade de uma sociedade que vive de criar paradigmas e ícones anti-humanos. Uma sociedade que incita as mulheres a negarem sua natureza e sua corporeidade curvilínea, feita para gestar, nutrir e alimentar. Uma sociedade que transforma belas e jovens mulheres em meros objectos de consumo a serem triturados pelos dentes vorazes da mídia e do mercado».
Estas palavras são da autoria de Maria Clara Lucchetti Bingemer (teóloga, professora e decana do Centro de Teologia e Ciências Humanas da PUC-Rio), a propósito da morte de uma modelo brasileira falecida há uns meses atrás com anorexia, e servem para ilustrar o tema de hoje: uma das mais terrivéis ditaduras dos dias de hoje, que viola direitos democraticamente conquistados, que oprime e destrói a auto-estima de milhões de seres humanos, lhes retira o prazer de viver e as impede de serem felizes.
terça-feira, 12 de junho de 2007
Porto sentido
segunda-feira, 11 de junho de 2007
A invicta cidade
que o cristo era mendigo
da nossa alma danada
Desde o calcário que trago
a falta do teu afago
quando vamos de mão dada
desde o sono que te vejo
poder acordar-te um beijo
na tua boca ensonada
desde o granito que grito
por mais azul que ele seja
a tua cor de alabastro
Desde o mármore que faço
Do teu retrato um pedaço
Da alma que em ti mora
Porque és linda como a aurora
e nunca estarás ausente
desde amor omnipresente.