quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Onde está o crime?
terça-feira, 29 de setembro de 2009
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
50 anos!
domingo, 27 de setembro de 2009
A inspiração para votar...
sábado, 26 de setembro de 2009
Descansem, pensem bem e amanhã cumpram o vosso dever!
Amanhecer no Mar da Palha (2.ª feira passada) visto da janela da minha sala.
Local onde tomo o pequeno almoço antes de ir para o trabalho.
Posso ter adormecido cansada, triste (ou ambas as coisas)...
mas, de manhã, só com esta vista recupero a alegria!
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Peço desculpa... mas ainda estou em estado de choque!
Tenho o teclado bloqueado e desapareceu-me o rato...!
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
São o que são mas...
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Melech Mechaya: simplesmente... FANTÁSTICOS!
«Melech Mechaya é uma viagem festiva pela música klezmer, com uma sonoridade contagiante que une aromas árabes e ritmos ciganos à tradição judaica. Da Hungria a Israel, dos Balcãs a Nova Iorque, são festas e celebrações de público em pé e cadeiras vazias. Entre o riso e a dança, uma pândega não aconselhada a cardíacos!»
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Será ético?
Utiliza envio do recibo do vencimento dos trabalhadores,
Para fazer campanha política
Votar também é lutar!
Pública, que têm sido os principais visados pelas nefastas políticas de ataque aos serviços públicos e às funções sociais do Estado.
Numa altura tão decisiva para todos os portugueses, pois vão escolher quem vai governar e como nos próximos quatro anos, torna-se importante não esquecer as malfeitorias que foram praticadas por quem se apresenta a votos, agora com falinhas mansas de pseudomudança.
Os trabalhadores têm nas suas mãos o poder de condenar nas urnas estes malfeitores, julgar quem nos retirou direitos e desvalorizou os salários e a aposentação, congelou as carreiras, alterou inconstitucionalmente o vinculo de nomeação, impôs regras penalizadoras na avaliação de desempenho, tem atacado todos os dias as funções sociais do Estado e elegeu os trabalhadores da Administração Pública como os bodes expiatórios das maleitas do País”.
Artigo retirado do blogue de Aníbal Moreira SÍNDICO AL-MADAN.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Teoria do Medo: da política baixa aos factos concretos - um testemunho contra o esquecimento
Para quem advoga só praticar uma “política de verdade”, que considera “uma inovação” de sua autoria (?), era bom que antes de proferir este tipo de acusações avivasse a memória (que, convenhamos, está bastante emperrada) e recordasse o clima que se viveu neste país durante os mandatos, em maioria absoluta, do excelentíssimo senhor Primeiro Ministro Cavaco Silva, hoje digníssimo e silencioso Presidente da República.
Eu sei que, entretanto, já se passaram muitos anos mas, em particular, é-me impossível esquecer (a mim e todos os meus colegas de trabalho à época) o que se passou no último trimestre de 1990 e primeiro semestre de 1991 aqui mesmo na Assembleia Distrital de Lisboa onde trabalho. Foram nove meses em que vivemos momentos de inqualificável terror (não, não foi antes do 25 de Abril, foi mesmo já em tempo de democracia), e não estou a exagerar, podem crer.
A Assembleia Distrital de Lisboa era, então, um órgão desconcentrado do Ministério da Administração Interna presidida pelo Governador Civil (Dr. Moura Guedes) que delegara essa função no seu Vice (Machado Lourenço) que “cozinhou” com o Secretário de Estado Nunes Liberato (agora, Chefe da Casa Civil da Presidência da República), o texto de um diploma que viria a retirar todo o património (móvel, imóvel e activos financeiros – avaliado em milhares de milhões de escudos) àquela entidade e a transferi-lo para uma Comissão de Gestão criada à sua “imagem e semelhança” para que pudesse continuar a geri-lo a seu bel-prazer depois da autonomização daquelas estruturas como órgãos descentralizados, dependentes apenas das autarquias do distrito, como viria a acontecer a partir de 08-03-1991 na sequência da regulamentação do artigo 291.º da CRP que assim o determinava.
Para que essa transferência de bens ocorresse “sem ondas” era necessário que fossem transferidos para o GC os serviços e o pessoal que havia na altura (Administração Geral, Cultura – Biblioteca e Museu Etnográfico e Assistência Social) devendo os funcionários assinar um requerimento a dizer que optavam, por sua livre e espontânea vontade, passar a pertencer à Administração Central e serem integrados no mal fadado “quadro de excedentes”.
As pressões exercidas por Machado Lourenço foram imensas, desde ameaças de despedimento (não renovação dos contratos a termo – e era nessa situação que eu e muitos mais nos encontrávamos) até ao prenúncio de virmos a ficar sem vencimento nos próximos meses, tudo serviu para “cativar” os indecisos. Claro que a maioria das dezenas de trabalhadores acabaram por não hesitar e assinar o referido documento. Quase todos, menos oito funcionários da Biblioteca dos Serviços de Cultura da ADL, entre os quais eu me encontrava.
A partir daí, as represálias não pararam. Desde impedir a limpeza do 3.º andar onde se situava a Biblioteca (convém esclarecer que o gabinete de Machado Lourenço era no 1.º andar do mesmo edifício), a cortar os cabos dos aparelhos de ar condicionado da sala de leitura (lembro que era Inverno pelo que esta vandalização acabou por fazer-nos passar uns gélidos meses de Inverno), até à violação de correspondência (que nos era entregue ostensivamente aberta) tudo aconteceu naqueles meses posteriores.
Mas houve mais, muito mais… O meu gabinete era no 4.º andar e um dia entram porta dentro dois funcionários, a mando de Machado Lourenço, e dão-me ordem de “despejo” (?). Como recusei sair, levam-me em ombros e, de seguida, trancam-me a sala lá ficando todo o meu trabalho e uma secretária com documentos pessoais. No dia seguinte, encontrei as minhas coisas no chão da entrada do 3.º andar ao lado dos sacos do lixo que se acumulavam por não serem recolhidos há semanas.
E a partir de 8 de Março de 1991 foi a machadada final: aqueles oito trabalhadores ficaram sem receber vencimento até Julho desse ano. Encetámos diversas diligências, solicitámos várias audiências, inclusive com o então Director Geral das Autarquias Locais (o hoje candidato a Presidente da Câmara Municipal de Almada, Dr. Pedroso de Almeida) – que também estava sedeado no mesmo edifico da ADL (5.º andar), mas todos foram insensíveis aos nossos argumentos… Sentíamo-nos cercados, ostensivamente abandonados (nem os sindicatos ousaram fazer fosse o que fosse), presos numa teia de enredos políticos manobrados pelo PSD.
Apoiada por alguns colegas, apresentei queixa à polícia, denunciei o caso à IGAT (hoje IGAL), contactei o Provedor de Justiça e dei entrevistas a vários jornais, entre eles, o Público, Diário de Notícias, Capital, O Independente, Tal & Qual e até o Diário Económico, onde toda a trama em volta desta situação foi sendo notícia regular.
Porque ousei desmascarar o que se passava, fui difamada e ostracizada (os colegas que haviam passado para o Governo Civil estavam proibidos de me falar), tentaram denegrir a minha imagem pessoal e profissional, testemunhei em tribunal, eu sei lá mais o quê… tanta coisa se passou… e eu aqui apenas vos relato uma pequena parte.
Foram tempos horríveis, que só me faziam lembrar “O processo” de Franz Kafka, mas numa versão ainda mais negra, e quase me fizeram desistir. Posso dizer-vos que até fome passei (na altura o meu ex-marido estava desempregado) e só não fiquei sem a casa e pude continuar a deslocar-me para o emprego todos os dias porque a minha ex-directora de Serviços fez o favor de me emprestar algum dinheiro para essas despesas básicas.
Felizmente resisti. E posso dizer-vos que valeu a pena. Mas se fosse hoje, não sei se teria tanta coragem.
Por isso, vir agora o PSD falar de medo e “asfixia democrática” deixa-me enojada. São manobras de política baixa, destinadas a desviar as atenções dos eleitores. Francamente… Medo tenho eu de voltar àqueles tempos.
domingo, 20 de setembro de 2009
Animação de rua
Ontem, na Praça do MFA e ruas adjacentes (em Almada), decorreu uma acção de animação de rua com mercado, música ao vivo, actividades desportivas e de lazer, conforme a foto reportagem que vos apresento confirma.
A adesão dos transeuntes foi muito boa, como se pode verificar pela observação das imagens, embora eu desconheça quais foram os reflexos do ponto de vista económico (em termos de negócio efectivo) para as associações envolvidas, assim como para os estabelecimentos da área circundante, sobretudo cafés, devido ao maior afluxo de população.
Este foi um bom exemplo para demonstrar que, havendo motivo para tal, os clientes deslocam-se ao sítio em causa, mesmo sem levar o seu veículo atrás, servindo-se dos transportes públicos e/ou deixando o carro nos estacionamentos das redondezas.
Ou seja, mais do que abrir o eixo central da cidade de novo ao trânsito (carros a circular não são garantia de clientes a entrar), as ruas da cidade precisam é de se tornar locais apetecíveis, animados, para que a população se sinta motivada a lá se deslocar e, dessa forma, contribuir para a dinamização do comércio local em Almada cuja revitalização passa, ainda, por uma série de outras medidas que vão desde a renovação dos estabelecimentos à divulgação dos seus produtos e, principalmente, pela definição de uma clara estratégia de marketing apoiada na animação regular do espaço público.
sábado, 19 de setembro de 2009
Entre a política e a poesia, escolho...
Hoje, quase à mesma hora (21:30h e 21h), em dois locais geograficamente afastados (Almada e Trafaria), irão acontecer dois eventos aos quais gostaria de assistir:
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Depois desta notícia irá Cavaco Silva manter-se em silêncio?
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Estou indignada!
Na sua página oficial, o STAL faz um balanço da greve e queixa-se de “pressões inadmissíveis” sobre os trabalhadores, nomeadamente de “chantagem e mesmo coação” e, por isso, informam que irão “accionar os mecanismos legais tendentes a apurar responsabilidades e punir os responsáveis por tais atitudes antidemocráticas.”
Todavia, não deixa de ser caricato verificar que, em Almada, é este mesmo sindicato (que se sente tão escandalizado com os alegados actos de violação da lei da greve) que, ao que tudo indica, com a conivência passiva dos responsáveis políticos da autarquia, acaba por assumir as “atitudes intimidatórias” que, supostamente, condena nos outros e a violar, de forma descarada, os mais elementares direitos dos trabalhadores, entre os quais o de serem livres de optar por aderir ou não à greve.
Conforme o MITCMA denuncia no seu blogue, “infelizmente e MAIS UMA VEZ, em diversas instalações da CMA (Alto do Índio e Vale Figueira são apenas dois exemplos), o piquete de greve encerrou as instalações a cadeado, impedindo o livre acesso dos trabalhadores” ao seu posto de trabalho. Assim, claro, não é de admirar que em Almada a taxa de adesão à greve tenha sido de 96%!
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
O "não debate" da TVI24
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Faltou-lhes o dinheiro, esqueceram-se ou voltam mais tarde?
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Eleições autárquicas no concelho de Almada: 1979 a 2005
domingo, 13 de setembro de 2009
"2 anos a FERVEr: balanço da luta, retratos da precariedade"
Debate com:
Henrique Borges: Sindicato dos Professores do Norte.
Alexandra Figueira: jornalista.
Sofia Cruz, socióloga, Universidade do Porto.
Cristina Andrade: co-fundadora do FERVE.
Susana Vassalo: activista contra a precariedade.
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Há cerca de dois anos, surgiu, no Porto, o FERVE - Fartas/os d'Estes Recibos Verdes.
Tínhamos como objectivo denunciar situações de uso abusivo de recibos verdes e promover um espaço de debate acerca desta realidade laboral. Designámos este fenómeno como 'falsos recibos verdes'; um fenómeno que atinge 900 mil pessoas em Portugal, ou seja, quase 1/5 das/os trabalhadores/as em Portugal.
Ao longo destes dois anos, temos colaborado na visibilização, denúncia e dinamização de diversas lutas, cuja persistência tem trazido para a praça pública a discussão sobre esta condição laboral.
Assinalamos dois anos de existência constatando que a expressão 'falsos recibos verdes' está ganha mas a sua existência persiste.
Assinalamos dois anos num momento em que a precariedade alastra no mercado laboral português.
Assinalamos dois anos quando Portugal regista a mais alta taxa de desemprego dos últimos anos.
Optámos, assim, por assinalar estes dois anos de luta com a edição de um livro onde se cruzam testemunhos de vidas precárias, reflexões de activistas contra a precariedade, intervenções de investigadores/as, jornalistas e sindicalistas.
"2 anos a FERVEr: retratos da luta, balanço da precariedade" é o título deste livro de 130 páginas, editado pela Afrontamento, que conta com dez testemunhos de trabalhadores/as a recibos verdes, ilustrados por Catarina Falcão, Chico, Gémeo Luís, Isabel Lhano, João Alves, Luís Silva, Paulo Anciães Monteiro, Rui Vitorio dos Santos.
O livro "2 anos a FERVEr: retratos da luta, balanço da precariedade", conta também com as contribuições de:
- Carvalho da Silva: Secretário Geral da CGTP-IN.
- Henrique Borges: Sindicato dos Professores do Norte e membro da CGTP.
- Elísio Estanque: Sociólogo - Centro de Estudos Sociais, Universidade de Coimbra.
- Castro Caldas: Economista - Centro de Estudos Sociais, Universidade de Coimbra.
- Sofia Cruz: Socióloga - Faculdade de Letras, Universidade do Porto.
- Ana Maria Duarte: Socióloga - Centro de Estudos Sociais, Universidade do Minho.
- São José Almeida: jornalista do Público.
- Sandra Monteiro: jornalista do Monde Diplomatique.
- Alexandra Figueira: jornalista.
- Regina Guimarães: escritora.
- valter hugo mãe: escritor.
- Tiago Gillot: Precários Inflexíveis.
- José Soeiro: Sociólogo e activista do MayDay.
- Luísa Moreira: activista do MayDay.
- Luís Silva: activista do MayDay.
Cristina Andrade
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FERVE
Fartos/as d'Estes Recibos Verdes
www.fartosdestesrecibosverdes.blogspot.com
sábado, 12 de setembro de 2009
Segredos...
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Em Almada, o "canto da sereia" da CDU anda muito desafinado
Perante estas declarações, não posso deixar de trazer de novo à colação os referidos procedimentos concursais, desta feita para vos apresentar mais um pequeno pormenor que ilustra, de forma notória, a forma tortuosa, e faço questão de repetir, como a Câmara Municipal de Almada (não) “cumpre escrupulosamente a lei” e de que maneira acaba por dela (não) "retirar o máximo de benefícios para os trabalhadores”. (se o assunto não fosse sério demais, diria que esta afirmação só pode mesmo ser anedota).
Em primeiro lugar, convém esclarecer que os concursos em causa se enquadram na modalidade designada de “procedimento concursal comum”, prevista no artigo 3.º da Portaria n.º 83-A/2009, de 22 de Janeiro, pois, conforme redacção da respectiva alínea a), se destinam ao “imediato recrutamento para ocupação de postos de trabalho previstos, e não ocupados, nos mapas de pessoal dos órgãos ou serviços”, pese embora na CMA, como denunciei anteriormente, se tenham esquecido de prever 46 lugares de vínculo permanente e 2 a termo resolutivo.
É isto o cumprimento escrupuloso da lei? Evidentemente que não! Mas para a CMA é! O que quer isto dizer? Que a CMA não se importa de atropelar a lei para satisfazer objectivos próprios, por um lado e, por outro, que a prepotência da CDU é tal que se julga acima da lei ao ponto de enviesar a leitura da legislação a seu belo prazer.
Em segundo lugar há a referir que, nos termos do disposto no n.º 4 do artigo 6.º da Lei n.º 12-A/2009, de 27 de Fevereiro (LVCR), é obrigatório que “o recrutamento para constituição de relações jurídicas de emprego público por tempo indeterminado” (como é o caso em apreço) se inicie, sempre, “de entre trabalhadores com relação jurídica de emprego público por tempo indeterminado previamente estabelecida”.
Ou seja, deve-se dar primazia aos trabalhadores que já têm vínculo com a Administração Pública. E só depois, se não for possível preencher todos os lugares, se pode recorrer aos contratados por tempo determinado. A possibilidade de abrir o concurso externo só aparece em último lugar e desde que se tenham esgotado as hipóteses anteriores.
Posto isto, não podemos deixar de estranhar o facto de a CMA estar a permitir (umas vezes por Despacho da própria Presidente outras do vereador Carlos Revés) que sejam opositores a todos aqueles concursos atrás referidos, em simultâneo, não só os que têm vínculo permanente à Administração Pública como os contratados a termo resolutivo e até aqueles sem qualquer relação jurídica de emprego público, conforme se pode ler no ponto 9.2 de cada um dos diversos avisos de abertura.
É certo que se diz ser apenas em “caso de impossibilidade de ocupação de todos ou alguns postos de trabalho”, mas ao abrir um procedimento único, sem definir fases para cada caso, cria nos candidatos a ideia de que irão concorrer em pé de igualdade trabalhadores com vínculo permanente, contratados a termo e pessoas sem relação jurídica de emprego público. Todavia isso não é verdade. E a sê-lo, configura uma clara e evidente infracção da lei, podendo os respectivos provimentos ser passíveis de anulação criando, de forma deliberada, falsas expectativas nos candidatos.
É assim que se retira da lei “o máximo de benefícios possíveis para os trabalhadores” da CMA? Criando-lhes o máximo de dificuldades na melhoria profissional, agora que não existe a figura da reclassificação e havendo na CMA mais de uma dezena de trabalhadores que têm condições para concorrer a carreira de nível superior (alguns deles que até já vêm exercendo, há longos anos sucessivos, funções compatíveis com o seu nível habitacional mas auferindo o vencimento da categoria muito inferior que detêm)? Ou esta é uma forma expedita de tentar possibilitar a entrada de alguém em especial?
Não advogo que se tenham que fazer concursos sucessivos e esperar que fiquem desertos (ou os candidatos sejam excluídos ou chumbados) para os lugares não preenchidos poderem ser colocados, de novo, a concurso e os contratados se poderem candidatar e, depois, os sem vínculo jurídico público. Seria um desperdício de tempo e dinheiro.
Mas mesmo com um único procedimento concursal é possível definir regras claras, objectivas e transparentes, ao contrário do que a CMA está a fazer. Para tal bastaria que se cumprisse a lei e, por exemplo, nos requisitos de admissão se estabelecesse que:
1.ª fase – para trabalhadores com relação jurídica de emprego público por tempo indeterminado que se encontrem nas situações previstas no n.º 4 do artigo 6.º e nas alíneas a), b) e c) do n.º 1 do artigo 52.º da LVCR).
E, então, em caso de impossibilidade de ocupação dos postos de trabalho em causa:
2.ª fase – admissão de candidaturas de trabalhadores que se encontrem em qualquer das situações previstas no n.º 6 do artigo 6.º e na alínea c) do n.º 1 do artigo 52.º da LVCR (com relação jurídica de emprego público e a exercer cargos em comissão de serviço, com relação jurídica de emprego público por tempo determinado ou determinável).
E, finalmente, gorado o objectivo de preencher a totalidade dos lugares:
3.ª fase – possibilidade de concorrerem candidatos sem relação jurídica de emprego público.
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A terminar, deixo um conselho aos dirigentes e aos responsáveis políticos da CMA da área dos recursos humanos: estudem melhor a lição. E se não sabem como, atrevo-me a dizer-vos que comecem por estudar ESTE documento: é simples e contém as regras básicas sobre procedimentos concursais na administração pública. E leiam, também, este conjunto de perguntas e respostas sobre o mesmo assunto, organizado pela DGAEP.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Estou triste...
A Paulinha tinha 37 anos e deixa entre nós um enorme vazio.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
A Câmara de Almada abre concursos de pessoal para mais 46 lugares fantasma
Aviso n.º 15603/2009 (DR, 2.ª série, n.º 172, de 04-09-2009) – 1 assistente técnico; 4 encarregados operacionais; 7 assistentes operacionais. Total: 12 novos postos de trabalho.
Aviso n.º 15345/2009 (DR, 2.ª série, n.º 169, de 01-09-2009) – 1 técnico superior; 62 assistentes operacionais. Total: 63 novos postos de trabalho.
Aviso n.º 14432/2009 (DR, 2.ª série, n.º 156, de 13-08-2009) – 1 técnico superior.
Aviso n.º 13796/2009 (DR, 2.ª série, n.º 149, de 04-08-2009) – 3 técnicos superiores.
Aviso n.º 13711/2009 (DR, 2.ª série, n.º 148, de 03-08-2009) – 4 técnico superior; 1 assistente operacional. Total: 5 novos postos de trabalho.
Aviso n.º 13621/2009 (DR, 2.ª série, n.º 147, de 31-07-2009) – 2 técnico superior; 1 assistente técnico; 7 assistentes operacionais. Total: 10 novos postos de trabalho.
Aviso n.º 12949/2009 (DR, 2.ª série, n.º 140, de 22-07-2009) – 10 técnicos superiores; 17 assistentes técnicos; 13 assistentes operacionais. Total: 40 novos postos de trabalho.
TOTAL DE NOVOS POSTOS DE TRABALHO: 134. Técnicos superiores: 21; Assistentes técnicos: 19; Encarregados operacionais: 4; Assistentes operacionais: 90.
Para ocupação de lugares em regime de CTFP a termo certo:
Aviso n.º 15257/2009 (DR, 2.ª série, n.º 168, de 31-08-2009) – 2 assistentes operacionais; 2 assistentes técnicos. Total: 4 novos postos de trabalho precário.
Todavia, aquela que pode (e é, em certa medida) uma boa notícia (apesar do nítido aproveitamento político) acaba ensombrada por um facto que se repete: o desrespeito pela deliberação da Assembleia Municipal que, em Dezembro do ano passado, aprovou o mapa de pessoal anexo ao orçamento em vigor para 2009.
Isto é, dos 134 postos de trabalho permanente ora criados, 46 são para lugares fantasma (2 na categoria de encarregado operacional e 44 na carreira de assistente operacional) pois excedem o limite autorizado pelo órgão deliberativo. E há, ainda, a considerar, mais dois lugares a termo certo (para assistente técnico) igualmente não previstos no mapa de pessoal.
Esta é a segunda vez que, neste ano, acontece uma situação destas: a abertura de concursos para ocupação de lugares não previstos no respectivo mapa de pessoal, portanto, lugares inexistentes.
Custa-me a perceber por que age a CMA assim. Admitindo que errou na previsão das dotações por regime e carreira, deveria ter apresentado uma nova proposta de mapa de pessoal à Assembleia Municipal. Por que prefere continuar a desrespeitar uma deliberação validamente assumida pelo único órgão competente na matéria? O que se esconde por detrás desta atitude da CMA? Como pode o partido (ou a coligação) que suporta politicamente este executivo apoiar decisões desta natureza sabendo que as mesmas são uma afronta ao funcionamento democrático dos órgãos autárquicos?
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
domingo, 6 de setembro de 2009
Escola: uma frente na luta contra a exclusão
Jornal do Bloco de Esquerda, edição de Setembro, distribuição gratuita.
sábado, 5 de setembro de 2009
Finalmente abriu as portas...
Estive lá ontem, antes de vir apanhar o comboio de regresso ao Algarve, e gostei do que vi. Ainda se estão a instalar mas a gerência promete novidades para breve.
Saudosa da animação cultural promovida pelo antecessor Fim de Página, espero contudo que este espaço saiba marcar a diferença atendendo ao local onde se insere...