Há muita gente nova (de idade mas não só) na equipa do Bloco de Esquerda às próximas eleições autárquicas no concelho de Almada.
Todavia, os cabeça de lista à Câmara e à Assembleia Municipal mantêm-se os mesmos de 2013. Será que conseguirão recuperar da hecatombe anterior e trazer de volta os votos então perdidos elegendo Joana Mortágua como vereadora?
Dizem ser uma "Uma candidatura pelas razões certas", um slogan que considero bem conseguido sobretudo pela ênfase dada ao facto de afirmarem não se candidatarem "contra ninguém mas por um projeto democrático e solidário para Almada" (o qual, por enquanto ainda não sei qual é, em concreto pois que eu saiba o programa concelhio ainda não foi divulgado).
Como promessa esta é uma boa aposta! Resta esperar que não venham depois a cometer os mesmos erros que no mandato de 2009-2013 em que, depois de terem elegido uma vereadora, esta passou a apostar mais no programa da CDU do que no do próprio partido (os eleitores podem parecer indiferentes mas não são assim tão parvos quantos alguns pensam) situação que, nas eleições seguintes se veio a refletir nas urnas de forma muito negativa.
Para terminar esta breve abordagem, apenas um pequeno reparo:
Estas são eleições locais, não nacionais. Mas o BE continua a não distinguir muito bem ambos os níveis pois não consegue afastar as referências ao governo do país e àquela que é a sua luta contra a direita e a não conformação com as respetivas maiorias absolutas e consequente gestão estagnada que daí resulta. Ou, então fá-lo de forma intencional para "cavalgar" a "onda de simpatia" de que goza a nível nacional (o que, por outro lado, é mau: será como que admitir que os seus candidatos locais, de per si, não têm capacidade para chegar ao eleitorado e fazer subir a votação para conseguirem voltar a ter um lugar no executivo municipal).
Ainda assim, desejo a todos votos de sucesso. Até porque a candidata à freguesia onde resido tem todo o meu apoio, como já aqui o expressei.
Estas são eleições locais, não nacionais. Mas o BE continua a não distinguir muito bem ambos os níveis pois não consegue afastar as referências ao governo do país e àquela que é a sua luta contra a direita e a não conformação com as respetivas maiorias absolutas e consequente gestão estagnada que daí resulta. Ou, então fá-lo de forma intencional para "cavalgar" a "onda de simpatia" de que goza a nível nacional (o que, por outro lado, é mau: será como que admitir que os seus candidatos locais, de per si, não têm capacidade para chegar ao eleitorado e fazer subir a votação para conseguirem voltar a ter um lugar no executivo municipal).
Ainda assim, desejo a todos votos de sucesso. Até porque a candidata à freguesia onde resido tem todo o meu apoio, como já aqui o expressei.