quinta-feira, 30 de maio de 2013

Pausa para os sentidos... visão e audição.

Fantásticas aguarelas de NanaMouskouri.

Veja AQUI o vídeo com mais imagens.
E a música, Plaisir d'Amour, também de Nana Mouskouri.

domingo, 26 de maio de 2013

Como se esta rua fosse um rio...





Em Lisboa, caminho rumo ao Tejo como se esta rua fosse um rio com afluentes ao virar da esquina e portos de abrigo em cada largo.
Do Largo do Rato ao Cais do Sodré, dia 24 de maio de 2013.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Jardins suspensos de Lisboa

Do Largo do Município ao Largo do Corpo Santo. 


Cada vez que passeio por Lisboa e vejo estes telhados, fico fascinada. Só lamento é que sejam, também, quase sempre, sinónimo de degradação.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Sobre "trabalho excessivo"...


Trabalho excessivo é um conceito que me é bastante familiar. Nos últimos onze meses, de 1 de junho de 2012 a 30 de abril de 2013, trabalhei em média 50h por semana e nem sequer consegui gozar o segundo período de férias que transitaram para este ano.
Por isso, quando o Governo fala que em aumentar o horário de trabalho da função pública só posso dar uma boa gargalhada para esconder a revolta.
E ao ler que «trabalhar para além da hora é sinal de ineficiência» é a demonstração inequívoca do perigo das generalizações pois é uma frase que não corresponde à verdade em muitos casos que conheço. Como o meu próprio que é consequência da falta de pessoal e da necessidade de cumprir metas que não se compadecem com esse tipo de problemas.
E para quem não crê no que atrás eu disse, basta consultar o resumo da última reunião da Assembleia Distrital de Lisboa... e da leitura dos documentos nela apreciados pode-se facilmente concluir que, neste caso, o excesso  de trabalho não tem mesmo nada a ver com ineficiência. Muito pelo contrário. E isso mesmo foi reconhecido pelos autarcas que atribuíram um louvor aos trabalhadores dos Serviços de Cultura.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Compadres!


Recebi esta notícia por e-mail. Não sei onde e quando foi publicada. Mas decidi partilhá-la convosco. Sem comemtários.

sábado, 18 de maio de 2013

E já passaram 26 anos!


Hoje, 18 de maio de 2013, é a bênção das fitas do meu sobrinho mais velho, que termina a sua licenciatura na mesma faculdade (de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa) onde, há vinte e seis anos eu conclui o meu curso (Geografia e Planeamento Regional).
Dou-lhe os parabéns e desejo-lhe muitas felicidades, assim como uma dose reforçada de força de vontade para enfrentar as muitas dificuldades que irá encontrar pela frente ao longo da sua vida.
E aproveito para recordar aqueles quatro anos de aprendizagem (e muita camaradagem) - de 1983 a 1987 - de que tanto gostei. Embora tenha acabado a exercer funções fora da minha área de especialização, os ensinamentos que adquiri foram fundamentais para o desempenho das tarefas que me têm sido confiadas.

domingo, 12 de maio de 2013

A palavra singela que se transforma em poesia.



Sonhos Inacabados, de Manuel dos Anjos Delgado [livro que ontem tive a honra de apresentar numa sessão em que foi anfitrião o presidente da Junta de Freguesia da Cova da Piedade], é uma viagem em forma de livro de sonetos.
Retrata-nos uma vida simples, de quem veio do campo, nascido numa família humilde, passou uma infância com dificuldades mas acabou sempre por conseguir vencer, com persistência, os obstáculos que foi encontrando no caminho.
Assim é a imagem do pastorinho que
"andando à chuva e ao frio
com o rebanho a pastar
com todo o seu brio
passava o tempo a cantar."
Dos muitos sonhos vividos aos que ficaram por concluir, estes poemas são, sobretudo, o retrato de um homem sensível, que consegue transformar a simplicidade dos seus sentimentos em descrições poéticas despretensiosas, com uma linguagem simples mas eficaz na mensagem que nos pretende transmitir.
Apesar de nos confessar que
"eu não nasci poeta
e nunca tive um canudo
não atingi essa meta
mas fiz um pouco de tudo",
Manuel Delgado mostra ter um talento especial para conjugar as sílabas e encontrar as palavras adequadas à expressão daquilo que sente, como se a ponta da caneta fosse a sua varinha de condão.
Por isso, é o próprio que nos conta:
"quando poesia é tema
eu nunca me comprometo
pode sair um poema
como sair um soneto."
Sentimentos como o amor:
"por amor tudo se faz…
mas quando é maltratado
ele fica revoltado
e depressa se desfaz",
"a angústia:
ao vermos alguém sofrer
que no seu leito deitado
nós sofremos a seu lado
e nada poder fazer"
ou a saudade:
"porque sempre te amei
eu não te esqueci
e nunca te esquecerei
com a saudade viverei",
encontra-mo-los ao virar de cada página, escondidos nas entrelinhas de cada verso.
Manuel Delgado é demasiado modesto para admitir que a sua escrita não sendo erudita tem, no entanto, a magia das coisas simples que nos cativam pela empatia que se sente ao ler cada verso, conseguindo a proeza de nos transportar para as paisagens que descreve quando fala dos animais ou das plantas do campo, até das estrelas no horizonte ou da brisa do amanhecer.
Ler este livro é ter a oportunidade de, através da sua leitura, encontrar um oásis de paz mesmo que, de quando em vez, a tristeza e a desilusão apareçam como naquele soneto que fala do futuro
"quando ainda criança
pensava num futuro risonho
fui perdendo a esperança
de concretizar tal sonho",
ou naqueloutro que nos em que Manuel Delgado nos diz:
"a vida nos dá lições
a vida é uma mentira
vivemos em ilusões
que ela depois nos tira."
Mas logo a felicidade aparece e faz esquecer momentos menos bons, como podemos deduzir pela descrição:
"quando íamos ao baile
dançávamos até ser dia
cobrias-te com o teu xaile
radiante de alegria."
Em suma, um livro de poesia que nos ajuda a descontrair e que vale a pena ler.

sábado, 11 de maio de 2013

Exposição de pintura de Açucena Vidal


No Espaço "Doces da Mimi"
Rua da Liberdade, n.º 20A, em Almada


A inauguração é hoje, daqui a nada: às 16h. Antes de ir fazer a apresentação do livro do meu amigo Manuel Delgado ainda vou passar por aqui... a beleza da arte visual inspira a da poesia... e para o caminho levo um doce da poetisa Gertrudes Novais (Mimi) que também irá participar na sessão lendo alguns poemas do livro, em conjunto com a Amélia Cortes, outra poetisa almadense do nosso grupo, ambas também da SCALA, tal como eu e o autor.

Dêem voz à poesia!



Hoje vou apresentar o livro do meu amigo Manuel dos Anjos Delgado. É o seu segundo livro de poesia e chama-se "Sonhos Inacabados".

«A sessão de lançamento decorrerá às 17 horas na sede do Sport Clube Piedense (ao lado do restaurante "O Jardim"), na Cova da Piedade.

Após a apresentação serão lidos poemas do livro por vários poetas da SCALA e pelo autor.»

Estão todos convidados. Apareçam!

Espero que sim!


quarta-feira, 8 de maio de 2013

Um património que se quer recuperar! Será ainda possível? Quem são os responsáveis?


Biblioteca dos Serviços de Cultura
Rua José Estêvão, n.º 137 - 3.º
LISBOA

Brochura «Em busca do património perdido», de Fernando Tudela:

domingo, 5 de maio de 2013

Museu Etnográfico de Vila Franca de Xira


Habitualmente encerrado por falta de pessoal, aceitando-se apenas visitas programadas com antecedência, estará hoje - dia 5 de maio - aberto ao público entre as 16h e as 17h. Se ainda o não conhece, aproveite e faça uma visita.

Inaugurado em 1972, o Museu Etnográfico da Assembleia Distrital de Lisboa, localizado na Praça de Touros Palha Blanco em Vila Franca de Xira, apresenta uma coleção de trajos e costumes da região de Vila Franca de Xira, conforme assim se descrevia no folheto informativo então elaborado:
«A coleção que se apresenta foi organizada no intuito de constituir uma achega para o estudo do habitante da lezíria. Foram, pois, selecionadas amostras que formassem não apenas um conjunto erudito, mas, principalmente, um grupo de peças cuja leitura imediata e relativamente simples as tornasse acessíveis a uma larga zona de público.
A motivação é voluntária e essencialmente didática. Interveio, depois, a necessidade premente de agrupar dados que a industrialização da área vem, progressivamente, suprimindo, ao mesmo tempo que se procurou reconstruir outros, por meio do testemunho literário ou plástico de artistas ou escritores oitocentistas.
Os artífices que contribuíram para o trabalho de reconstituição funcionaram numa zona artesanal.
Quanto a uma apresentação museológica, tentou-se tirar partido do restrito espaço proposto, respeitando-se a medida do seu ritmo e dinamizando-o com a criação de eixos colocados assimetricamente e cujos temas funcionam como centros de envolvimento sucessivos.»
Tal como então, os assuntos escolhidos e as peças que se encontram expostas são os que a seguir se enunciam:
Trabalho do habitante do rio – Dois painéis, trajo de avieiro, loiça tradicional, rede savara e agulhas para rede;
Agricultor e o seu trabalho – Dois painéis, trajo de lavrador, trajo de trabalhador agrícola e dois trajes de camponesa;
Trabalho quotidiano do gado – Um painel, sela de campino, cabeçada e pampilho, dois trajes de campino e vários utensílios;
Trabalho lúdico do gado – Dois painéis, dois trajes de moço de forcado, ferros de forcado, sela de cavaleiro, cabeçada e ferros, duas casacas (uma verde e outra preta).
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