Finalmente elas chegaram... as benditas FÉRIAS!!! E aqui vou eu a caminho de Porches, no concelho de Lagoa, no Algarve. Poder-me-ão encontrar nesta praia, a dos Pescadores, em Armação de Pêra, ou na da Senhora da Rocha, nos Alporchinhos... Mas também por qualquer recanto da serra algarvia, ou de visita a alguma aldeia típica, numa esplanada urbana à beira-rio, a visitar um monumento arqueológico ou um museu, etc... porque o Algarve não é só praia! Regresso dia 31 de Julho. Até breve!
sexta-feira, 14 de julho de 2006
quinta-feira, 13 de julho de 2006
Ingratidão
Hoje apetece-me falar sobre a ingratidão no seio da família, sobretudo dos filhos para com os pais.
Da ingratidão e do egoísmo que ela representa, da facilidade com que se quebram laços de amor, amizade e respeito apenas porque há filhos que pensam que a felicidade é ter a liberdade de fazer o que se quer, sem ter de cumprir regras, como se os conselhos paternos fossem sempre sinónimo de injustiça.
Filhos que preferem mentir aos pais e os tratam como inimigos. Filhos que consideram os progenitores como pessoas de pouca confiança porque estes nem sempre lhes satisfazem as vontades.
Filhos que têm da vida uma visão interesseira, desprovida de consideração pelos sentimentos dos outros, que não entendem a preocupação dos pais e a consideram sempre uma incómoda forma de controlo.
Filhos que querem dos pais todo o bem estar e dinheiro possível, mas que não se esforçam por compreender o sacrifício que, por vezes, eles fazem para lhes proporcionar uma boa vida.
Filhos que são indiferentes aos sentimentos dos pais e cujo sofrimento é algo que pouco ou nada lhes interessa.
«Filho és, pai serás, como fizeres assim acharás»... no fundo, jovens que se julgam felizes hoje mas que virão a ser adultos amargurados, porque decerto irão encontrar à sua volta, quiçá no seio da família que venham a constituir, muitos outros corações insensíveis, como o seu próprio foi.
Filhos que, mais tarde ou mais cedo se envergonharão da forma ingrata como trataram os pais, mas que podem não chegar a ter oportunidade de lhes mostrar o seu arrependimento...
Da ingratidão e do egoísmo que ela representa, da facilidade com que se quebram laços de amor, amizade e respeito apenas porque há filhos que pensam que a felicidade é ter a liberdade de fazer o que se quer, sem ter de cumprir regras, como se os conselhos paternos fossem sempre sinónimo de injustiça.
Filhos que preferem mentir aos pais e os tratam como inimigos. Filhos que consideram os progenitores como pessoas de pouca confiança porque estes nem sempre lhes satisfazem as vontades.
Filhos que têm da vida uma visão interesseira, desprovida de consideração pelos sentimentos dos outros, que não entendem a preocupação dos pais e a consideram sempre uma incómoda forma de controlo.
Filhos que querem dos pais todo o bem estar e dinheiro possível, mas que não se esforçam por compreender o sacrifício que, por vezes, eles fazem para lhes proporcionar uma boa vida.
Filhos que são indiferentes aos sentimentos dos pais e cujo sofrimento é algo que pouco ou nada lhes interessa.
«Filho és, pai serás, como fizeres assim acharás»... no fundo, jovens que se julgam felizes hoje mas que virão a ser adultos amargurados, porque decerto irão encontrar à sua volta, quiçá no seio da família que venham a constituir, muitos outros corações insensíveis, como o seu próprio foi.
Filhos que, mais tarde ou mais cedo se envergonharão da forma ingrata como trataram os pais, mas que podem não chegar a ter oportunidade de lhes mostrar o seu arrependimento...
quarta-feira, 12 de julho de 2006
Espinhos conjugais
«A mulher deve fazer o marido descansar nas horas vagas, servindo-lhe uma cerveja bem gelada. Nada de incomodá-lo com serviços ou notícias domésticas.»
(Jornal das Moças, 1959)
Era assim há 46 anos atrás… mas, infelizmente, hoje, muitos homens ainda pensam desta forma. Apesar de utilizarem uma linguagem mais liberal, quando chegam a casa agem como se a companheira fosse uma simples criada para todo o serviço. Mesmo quando ela regressa tão cansada quanto ele, raros são aqueles que se disponibilizam para colaborar nas tarefas domésticas e tratar dos filhos… e que dizer, então, das cenas de violência doméstica (seja de maus tratos a crianças, cônjuges ou, até, a idosos) que todos os dias saem na imprensa? Será que a família portuguesa está a caminhar em frente, ou a fazer marcha-atrás?
(Jornal das Moças, 1959)
Era assim há 46 anos atrás… mas, infelizmente, hoje, muitos homens ainda pensam desta forma. Apesar de utilizarem uma linguagem mais liberal, quando chegam a casa agem como se a companheira fosse uma simples criada para todo o serviço. Mesmo quando ela regressa tão cansada quanto ele, raros são aqueles que se disponibilizam para colaborar nas tarefas domésticas e tratar dos filhos… e que dizer, então, das cenas de violência doméstica (seja de maus tratos a crianças, cônjuges ou, até, a idosos) que todos os dias saem na imprensa? Será que a família portuguesa está a caminhar em frente, ou a fazer marcha-atrás?
terça-feira, 11 de julho de 2006
Ser cidadão
«Ser cidadão não é apenas uma questão de acesso à prática da cidadania – é, também, uma questão de desejo, o que significa que o seu exercício, além de ter de ser possível a todos, é também passível de ser entendido como um direito. Um direito de qualificação individual para participar na esfera social e política – um direito social que joga contra a alienação política.» Maria Alfreda Cruz.
segunda-feira, 10 de julho de 2006
Nabantina
Estive apenas dois escassos dias em Tomar, para assistir a um seminário sobre Justiça Administrativa (sexta e sábado passados). Todavia, não pude deixar de aproveitar para fazer um pequeno passeio a pé por esta bela cidade, no pouco tempo disponível que tive para o efeito. Se o suposto comboio turístico cumprisse horários e não se recusasse a fazer viagens com menos de dez clientes, preferindo circular vazio (o que não faz qualquer sentido), teria conhecido muito mais monumentos, mesmo assim ainda consegui visitar: o Convento de Cristo, a Sinagoga e o Museu dos Fósforos, e terminar com um retemperador circuito pelo Jardim Público à beira do Nabão...
Rio Nabão, ex-libris da cidade:
Rua típica (frente à entrada para a Sinagoga):
Pormenor do Convento de Cristo:
Entrada para o Museu dos Fósforos:
Largo do Pelourinho:
Praça da República:
Rio Nabão, ex-libris da cidade:
Rua típica (frente à entrada para a Sinagoga):
Pormenor do Convento de Cristo:
Entrada para o Museu dos Fósforos:
Largo do Pelourinho:
Praça da República:
domingo, 9 de julho de 2006
Um dia...
sábado, 8 de julho de 2006
Sopro
É naquele remoto sopro dentro do coração
que cada um reconhece o seu destino.
O sonho mais proibido: a ideia de um infinito
por fim quotidiano deixado em sorte
ao corpo do amor.
Rendido e prisioneiro para conservar intacto
o seu sabor, subtraído ao vazio havido entre as coxas
longamente, em vão, como a água que todavia desliza da mão
Paolo Ruffilli
sexta-feira, 7 de julho de 2006
quinta-feira, 6 de julho de 2006
Viagem no tempo
«Raízes da Memória» é uma colecção na qual se integra o CD Orient-Occident 1200-1700 que, hoje, aqui vos apresento e esse título diz muito acerca do seu conteúdo.
Descoberto por mero acaso numa passagem pela secção de música clássica da FNAC, fiquei fascinada depois de o ouvir.
Trata-se, de facto, de uma viagem no tempo e no espaço, ao interior das nossas almas, em redor do Mediterrâneo… do Oriente muçulmano ao Ocidente de tradição cristã, tudo se passa em redor daquele mar que une civilizações tão diferentes mas aqui reunidas pela magia de melodias ancestrais.
Do início ao fim, redescobrimos o prazer de ouvir diálogos instrumentais executados com mestria e associamos gestos e misticismos que nos transportam para outras épocas. Basta fechar os olhos e deixar que os sentidos nos levem até onde o sonho for capaz de nos arrastar…
Se tiverem oportunidade, oiçam que vale a pena.
Descoberto por mero acaso numa passagem pela secção de música clássica da FNAC, fiquei fascinada depois de o ouvir.
Trata-se, de facto, de uma viagem no tempo e no espaço, ao interior das nossas almas, em redor do Mediterrâneo… do Oriente muçulmano ao Ocidente de tradição cristã, tudo se passa em redor daquele mar que une civilizações tão diferentes mas aqui reunidas pela magia de melodias ancestrais.
Do início ao fim, redescobrimos o prazer de ouvir diálogos instrumentais executados com mestria e associamos gestos e misticismos que nos transportam para outras épocas. Basta fechar os olhos e deixar que os sentidos nos levem até onde o sonho for capaz de nos arrastar…
Se tiverem oportunidade, oiçam que vale a pena.
quarta-feira, 5 de julho de 2006
Gestão autárquica
A Biblioteca da Assembleia Distrital de Lisboa está localizada no centro da capital, em frente de um frondoso jardim, com bons acessos (metropolitano e autocarros). Tem um vasto espólio bibliográfico nas várias áreas do conhecimento, em particular olisiponenses e etnografia. O ambiente é acolhedor, tem muito boa iluminação (luz natural) e um atendimento personalizado, com condições de sossego ideais para o estudo e investigação.
Todavia, os responsáveis pela sua gestão (o conjunto das autarquias do distrito de Lisboa) desde há anos que não se interessam pelo seu funcionamento e não investem nas necessárias obras de requalificação nem tão pouco na aquisição de equipamentos informáticos indispensáveis, levando a que os utentes tenham vindo a diminuir ao longo do tempo transformando este espaço numa sala deserta, na maior parte dos dias, com pequenas excepções pontuais.
Sendo esta entidade um organismo da Administração Pública Local, é confrangedor ver a indiferença com que os políticos encaram esta situação deixando que o problema se arraste sem procurarem diligenciar uma solução. E, no entretanto, são os funcionários que aguentam!
Todavia, os responsáveis pela sua gestão (o conjunto das autarquias do distrito de Lisboa) desde há anos que não se interessam pelo seu funcionamento e não investem nas necessárias obras de requalificação nem tão pouco na aquisição de equipamentos informáticos indispensáveis, levando a que os utentes tenham vindo a diminuir ao longo do tempo transformando este espaço numa sala deserta, na maior parte dos dias, com pequenas excepções pontuais.
Sendo esta entidade um organismo da Administração Pública Local, é confrangedor ver a indiferença com que os políticos encaram esta situação deixando que o problema se arraste sem procurarem diligenciar uma solução. E, no entretanto, são os funcionários que aguentam!
terça-feira, 4 de julho de 2006
Até breve
segunda-feira, 3 de julho de 2006
Vai um mergulhinho?
domingo, 2 de julho de 2006
De abalada...
Hoje, domingo, estou de abalada para a Nazaré, em serviço, e só voltarei na 3.ª feira à noite. Não sei se terei oportunidade de postar durante esses dois dias, mas vou tentar.
Aproveito e deixo-vos uma imagem da paisagem que avisto do local onde estarei a trabalhar... e digam-me lá se não sou uma felizarda por estar num sítio assim? Pena é que não tenha oportunidade de ir até à praia. Fica para outro dia, pois terei que lá voltar mais vezes...
sábado, 1 de julho de 2006
Mundial 2006 - o final impossível
Varanda engalanada para o jogo de hoje entre Portugal - Inglaterra, na Rua Comandante António Feio, Cacilhas (Almada). Apoio entusiasmado e que gostaríamos que fosse uma antevisão do final do mundial (que sabemos não ser possível, mesmo que ganhemos aos ingleses). Até para quem não aprecia futebol (que, confesso, é o meu caso), que há muito deixou de ser um desporto para ser apenas um negócio e, às vezes, um espectáculo degradante, quando assistimos a cenas de violência à mistura, não podemos deixar de nos envolver... O virús do Mundial 2006 contagiou o pessoal e até eu estou a torcer pela nossa selecção (embora considere que o país não é só futebol). As cores de Portugal e do Brasil, aqui tão bem representadas, serão, sempre, uma vitória da língua portuguesa em terras alemãs e, para mim, isso já me dá uma grande satisfação.
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