quinta-feira, 29 de março de 2007
Vovó Yayá
quarta-feira, 28 de março de 2007
Destruir para progredir?
sexta-feira, 23 de março de 2007
quinta-feira, 22 de março de 2007
Dia Mundial da Poesia

Houve poesia declamada por Helena Peixinho e Fernando Rebelo a que se seguiram muitos outros (António Boieiero, Rosette, Gertrudes Novais, Gabriel, Luís Milheiro, Maria Júlia, Idalina Rebelo). Alexandre Castanheira, que dedicou um poema ao seu amigo Isidoro, encerrou a noite lendo alguns poemas de um poeta popular brasileiro (e assim se vai construindo a "ponte poética" entre Portugal e o Brasil).
A poesia foi a anfitriã da noite e, por isso, não podemos deixar de assinalar dois outros acontecimentos: a distribuição (gratuita) do n.º 29 da fanzine de poesia «Debaixo do Bulcão» e a apresentação de mais um caderno «Uma Dúzia de Páginas de Poesia», da colecção Index Poesis (que esteve suspensa durante vários meses): De Branca Cal, de Isidoro Augusto, pois então.
Aqui fica o poema que deu nome à obra acima referida:
de branca cal
os umbrais se vestiam
numa doce prece o sol beijava
tudo o que se movia
ao encanto o olhar
pertencia
por uma palavra
só mesmo por uma
palavra
o que eu daria
tudo aqui faz sentido
como da água fazer-se
rio
ou de um surpreendente olhar
navio
enquanto
ao doce silêncio da pedra
se emprestava agora o abrigo.
Para quem estiver interessado, informa-se que pode adquirir este caderno (de doze poemas, claro), pela módica quantia de 1 €... à venda no Café «Sabor & Art», Rua Cândido dos Reis, n.º 88, em Cacilhas.
terça-feira, 20 de março de 2007
Fiscalização "moralizadora"?!
Mas, na ânsia de mostrar trabalho, os fiscais acabaram por advertir até os residentes que tinham os seus veículos bem estacionados mas que, por atraso da dita empresa em entregar os respectivos dísticos, não se podiam identificar como tal. Assim, estando estacionados em local supostamente destinado a visitantes (com parquímetro já a funcionar e tudo, ao que parece) porque os lugares para os residentes escasseiam e não havia outra hipótese, a ECALMA considera-os infractores...
segunda-feira, 19 de março de 2007
Os gatos
Lembrei-me logo da obra Os Gatos: Publicação Mensal d'Inquérito à Vida Portuguesa, de José Valentim Fialho d'Almeida (1857 – 1911) e cuja leitura vos aconselho.
Para aguçar o apetite, deixo-vos AQUI o 1.º volume da versão original (eu tenho os volumes completos mas é de uma reedição recente, do Círculo de Leitores), em formato digitalizado, disponibilizado pela Biblioteca Nacional On-line.
«Meus senhores, aqui estão os “Gatos”! – Bric-à-bracomania, como cultura e como doença (...) – Aqui d’el rei contra os cabidos, colegiadas e as juntas de paróquia que defraudam o país! – A indiferença do Estado perante o objecto d’arte (...) – Um almoxarifado por um penico...» (título de alguns contos referidos no índice introdutório).
"Museando"
quinta-feira, 15 de março de 2007
Trafaria
quarta-feira, 14 de março de 2007
Anoitecer no rio
terça-feira, 13 de março de 2007
Sem inspiração
segunda-feira, 12 de março de 2007
Trabalho de equipa

Quanto ao significado do conteúdo de ambas as fotografias, julgo que são dispensados comentários adicionais.
domingo, 11 de março de 2007
Telhados de Cacilhas
sábado, 10 de março de 2007
Hábitos
sexta-feira, 9 de março de 2007
Adivinha
quinta-feira, 8 de março de 2007
Os silêncios da fala

São tantos
os silêncios da fala
De sede
De saliva
De suor
Silêncios de silex
no corpo do silêncio
Silêncios de vento
de mar
e de torpor
De amor
Depois, há as jarras
com rosas de silêncio
Os gemidos
nas camas
As ancas
O sabor
O silêncio que posto
em cima do silêncio
usurpa do silêncio o seu magro labor.
Poema: Vozes e Olhares no Feminino, Edições Afrontamento, Porto 2001, pp. 40, 41
Imagem: Alfred Gockel
quarta-feira, 7 de março de 2007
É preciso descaramento
terça-feira, 6 de março de 2007
Assim se trata o nosso património
segunda-feira, 5 de março de 2007
Lagoa das Sete Cidades

domingo, 4 de março de 2007
Até dói só de ver...
"Os portugueses não têm testículos", afirmou-o Alberto João Jardim... Será porque ele os obrigou a participarem neste concurso?
sábado, 3 de março de 2007
Sindicalismo
Independentemente de se questionar, ou não, no todo ou em parte(s), aquele regime de classificação de serviço dos funcionários do Estado, o que vos quero aqui falar é da função dos gabinetes jurídicos dos sindicatos, e neste caso em particular do STAL, o qual, ainda ontem esteve representado, em massa (entre dirigentes, delegados, sócios e simpatizantes), a gritar palavras de ordem contra o governo e, supostamente, na defesa intransigente dos direitos dos trabalhadores.
Pois é. Mas tirando a grande capacidade de mobilização (que é um facto) no que toca a organizar manifestações públicas de efeito mediático relativo (e deixem-me desabafar: há quem vá para estes “passeios reivindicativos” como se fosse para um qualquer circo carnavalesco, com máscaras a condizer e tudo, gritando slogans anódinos, repetidos de forma monocórdica até à exaustão mas depois do desabafo folgazão esquecem-se de cumprir os seus deveres e de lutar pelos seus direitos no dia-a-dia) desempenham um muito fraco papel nos bastidores do quotidiano onde se desenrola a verdadeira batalha sindical.
Ou seja, por exemplo, na análise jurídica dos projectos de diploma em que é obrigatório a sua audição prévia. Aí, longe das luzes da ribalta, nos gabinetes dos sindicatos ou dos ministérios, em reuniões de trabalho, onde se acertam pormenores, propõem-se soluções, rectificam-se erros, etc., aí, desculpem-me a sinceridade, a voz dos sindicatos é bastante ténue e apresenta falhas imperdoáveis.
Apesar de todos sabermos que, por vezes, a prepotência de uns (governantes) impede que se aceitem as sugestões de outros (sindicatos), o certo é que ficariam, com certeza, pareceres e/ou actas onde se demonstraria terem os ditos tentado quebrar a barreira do autismo governamental.
Todavia, o que acontece não sei se muitas mas pelo menos mais do que o aceitável, é que os advogados dos sindicatos estão mais preocupados em seguir orientações políticas dos dirigentes do que fazer uma verdadeira análise dos diplomas e deixam passar aberrações como a do Decreto-Regulamentar n.º 6/2006, de 20 de Junho, que padece do vício de inconstitucionalidade por omissão na medida em que criou um vazio legal, de consequências imprevisíveis para os trabalhadores, ao esquecer-se da existência de um tipo de entidades da administração local.
Mas como terá sido possível uma coisa destas? O Governo errou, é certo. Não devida. Mas o STAL teve hipóteses de estudar o projecto antecipadamente, emitiu parecer sobre o mesmo, e marcou presença na reunião governamental convocada para o efeito. Contudo, apesar de muitos trabalhadores das assembleias distritais serem sócios deste sindicato (em Lisboa éramos 100% sindicalizados, mas depois desta vergonha que a todos nos chocou cerca de 75% desistiram de sócios... para nos defenderem assim desta forma irresponsável, para que serve estar a pagar quotas?), os notáveis senhores que analisaram o diploma em causa esqueceram-se da sua existência. Esqueceram-se, vejam bem!
sexta-feira, 2 de março de 2007
Fotodicionário

E aqui vos deixo mais algumas palavras por mim ilustradas neste fantástico jogo que é o FOTODICIONÁRIO, da autoria da Manuela do PALAVRA PUXA PALAVRA. Para verem a foto em tamanho maior e ler os comentários, basta clicar na palavra correspondente.