segunda-feira, 18 de março de 2019

Até onde vai a insanidade desta gente?



Estas palavras são dirigidas ao “casal maravilha”. Duas personagens que, embora reais, atuam como se vivessem numa ficção onde a raiva e o ódio são o motor que alimenta as suas tristes vidas.
São ambos (ele e ela) mesquinhos e não têm um pingo de ética que seja. O hábito de mentir está de tal forma enraizado no seu comportamento quotidiano que os impede de distinguir a verdade dos factos. A mitomania sendo o traço caraterístico da sua personalidade revela, também, o caráter patológico do respetivo perfil.
São pessoas falsas e invejosas, que não hesitam em prejudicar todos quantos consideram que de alguma forma “lhes fazem sombra”. Para minar o sucesso dos outros (que queriam fosse o seu, mas cuja ignorância os torna incapazes de lá chegar) colocam obstáculos recorrendo àquilo que sabem fazer na perfeição: mentir.
Apesar de não conseguirem convencer ninguém (porque são tão estúpidos que nem sequer sabem ser coerentes: defendem versões desprovidas de nexo, que se contradizem entre si, e apresentam testemunhas que nunca confirmam nada do que dizem) e de os enredos que delineiam serem facilmente desmontáveis, não desistem e insistem em causticar aqueles que consideram seus inimigos com sucessivas denúncias.
Nestes últimos cinco anos já fui vítima de denúncias à minha entidade empregadora (anterior e atual) e cerca de uma dezena de queixas em tribunal acusando-me dos mais variados crimes: burla qualificada, falsificação de documentos, peculato de uso, corrupção passiva, abuso de poder, denúncia caluniosa, difamação, etc. etc. Cheguei a estar constituída arguida em processos onde era acusada de quase uma centena de atos passíveis de serem considerados crime. Até à data todos têm sido liminarmente arquivados.
A última leva de processos (que o MP juntou num só) ocuparam os órgãos de polícia criminal mais de três anos (gastando tempo dos agentes e dinheiro dos contribuintes em investigações sucessivas que viriam a dar em nada) e integrava meia dúzia de queixas, algumas das quais em duplicado, apresentadas em cinco tribunais diferentes da área metropolitana de Lisboa.
A insanidade desta gente é de tal ordem que até assumem a sua verdadeira identidade (apenas uma das queixas era anónima, ainda assim as acusações, a forma de escrita, até as entidades para onde foi enviado o texto inicial fazem-nos suspeitar, com grande probabilidade de acertar, quem terá sido o seu autor) julgando-se acima da lei e que ficarão impunes digam o que disserem, façam o que fizerem.
E um deles até teve a distinta lata de interpor uma ação cível (que ainda está a aguardar decisão do juiz) solicitando que eu lhe pague uma indemnização de várias dezenas (quase uma centena) de milhar de euros pelos prejuízos que, no entender daquela mente doente, eu lhe terei provocado.
A senha vingativa é de tal modo incontrolável, que na ânsia de me prejudicar custe o que custar, envolvem familiares diretos e amigos, enredando-os nas suas teias persecutórias, ofendendo a sua honra e dignidade para através do incómodo que isto lhes possa causar me atingir a mim também por essa via.
Mas o mais caricato disto tudo é que uma dessas personagens nem sequer é alguém com quem eu alguma vez tenha privado, aliás nunca cheguei a conhecê-la pessoalmente, e até poderei passar por ela na rua que não sei quem é (a não ser que ande com um letreiro na testa identificando-se).
Lamentavelmente a nossa justiça permite (e até incentiva) este tipo de casos já que, ao que parece, o MP é obrigado a investigar todo o tipo de denúncias que lhe aparecem por mais disparatadas que pareçam… Assim, de facto, não há recursos que cheguem (humanos e financeiros) para investigar e há por aí tantos criminosos à solta.
Caro “casal maravilha”. Escusam de, tendo por base este texto (que só vocês sabem que vos é destinado), virem fazer papel de ofendidos e acusar-me de vos estar a difamar ou a fazer a divulgação de peças em segredo de justiça. Já o fizeram noutras ocasiões e o tribunal já se pronunciou sobre a situação considerando que não estou a cometer nenhum desses crimes.
E, principalmente, vão viver a vossa vida e deixem a dos outros em paz. Pensem nos vossos filhos e no mau exemplo que lhes estão a dar.
Sobretudo, tratem da vossa saúde. Uma ida ao psiquiatra não é vergonha, no vosso caso é uma necessidade. Há medicamentos para vos ajudar a enfrentar a frustração que sentem por verem que não conseguiram aquele que presumo ser o vosso objetivo principal: ver-me na prisão acusada de corrupção ou que me tivesse sido instaurado um processo disciplinar a culminar na expulsão da função pública.
Tão pouco me conseguem deixar deprimida, muito pelo contrário. Quanto mais asneiras destas vocês fazem, mais força me dão e mais vontade de seguir em frente com projetos novos. Que é coisa que vocês nunca conseguirão fazer enquanto estiverem concentrados a tentar sugar a energia dos outros pois em vez de se fortalecerem acabam afogando-se em sentimentos negativos o que vos impede de serem felizes.

domingo, 17 de março de 2019

Encontros Autárquicos.


Depois de ter estado presente no FÓRUM DAS POLÍTICAS PÚBLICAS, os ENCONTROS AUTÁRQUICOS são uma excelente iniciativa na qual pretendo participar e, por isso, já fiz a minha inscrição.

«Encontros organizados em torno de temas chave de desafios da política local, coordenadas pelo Professor Raul Lopes com um convidado especialista no tema da sessão.
O objetivo principal é proporcionar aos técnicos das autarquias um espaço de aprendizagem interativa centrado na partilha de experiências. Em cada sessão haverá um tema introduzido pela comunicação de um especialista, a que se segue um período de debate aberto em que a reflexão sobre as experiências vivenciadas nas autarquias dos participantes é especialmente bem-vinda.

Todos os meses na primeira segunda-feira | Inicio em abril de 2019| ISCTE-IUL das 16:30 às 18:30.»



sábado, 16 de março de 2019

Bairro do Campo da Bola (Costa de Caparica). Que gestão urbanística temos em Almada?


«Cara Ermelinda Toscano,
Venho por este meio colocar-lhe a seguinte situação:
Uma casa incluída no Bairro do Campo da Bola fez obras, em que alterou cércea, fez escadas exteriores, fez janelas onde não existem, etc.
Reclamei para o gabinete de fiscalização, que a muito custo me respondeu, que "o proprietário foi intimado a fazer o processo de legalização", de uma casa que era de génese ilegal, inserida na área do Campo da Bola, e que previa a demolição do bairro do campo da bola e a sua relocalização.
Será possível isto?
Independentemente de poderem alterar o PDM da Costa de Caparica/Polis, caso tenha sido possível alterar, será possível não multar, quem de uma casa faz duas, com entradas independentes, com maior área que foi conquistada desde 2009, fechando quintais, varandas, etc.?
Ou escreveram aquilo para eu me calar?
Com os meus cumprimentos.»

Antes de responder à questão acima colocada, há que fazer a “apresentação” do Plano de Pormenor do Bairro do Campo da Bola – PP3 – Polis (de onde foi retirada a imagem acima): Enquadramento; Cronologia e Localização; Documentos.

Consultado um amigo (especialista na área do urbanismo) ele esclareceu-me que,
«Sempre que se deteta uma construção ilegal, seja pelas ações de fiscalização ou por denúncia, o dono da obra é notificado para apresentar o respetivo pedido de legalização.
Isto decorre do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, que garante o "direito à legalização" caso a construção feita ilegalmente se possa conformar com o Instrumento de Gestão Territorial em vigor.
É, portanto, um procedimento quase automático, mesmo quando os serviços têm consciência plena de que a construção não pode ser legalizada.
Isto é um disparate e decorre do facto de termo uma gestão urbanística "ao processo" feita por juristas mais focados nos formalismos legais do que na gestão do território.
Na minha opinião, estando em vigor o PP do Campo da Bola que prevê a demolição daquelas construções é um absurdo convidar o dono da obra para apresentar pedido de legalização que, de certeza, será indeferido.»


Que razões fundamentam a resposta da Fiscalização da CM de Almada? Será aquela reação uma surpresa? Ou apenas o reflexo da gestão urbanística que temos em Almada?

quinta-feira, 14 de março de 2019

A Quinta do Zimbral (Charneca de Caparica) e a violação do PDM de Almada.


Já aqui muito escrevi sobre as múltiplas violações ao PDM de Almada. Além das denúncias públicas e da informação aos órgãos autárquicos do município, apresentei também queixa a várias entidades, incluindo ao Ministério Público.
Acabei de receber, hoje mesmo, o ofício da CCDR-LVT sobre um dos casos que não só quebra as regras daquele IGT como ainda atropela um outro: o POAFCC (Plano de Ordenamento da Arriba Fóssil da Costa de Caparica) sobre o qual escrevi em novembro do ano transato.
Trata-se de uma mera "passagem de testemunho", mas ainda assim confirma-se que a situação descrita merece a atenção do ICNF.
Resta-nos esperar que a comunicação da CCDR-LVT tenha mais peso do que o alerta de uma simples cidadã... e faça com que os responsáveis atuem em conformidade.

terça-feira, 5 de março de 2019

Estraca e o "rap consciente"



Nos últimos meses tenho tido muito pouco tempo disponível para me dedicar à escrita neste espaço e por isso apareço apenas de quando em vez.

E, por isso, hoje resolvi trazer-vos uma sugestão que se apresenta num instante e constitui uma "lufada de som fresco"... isso mesmo, de som mas também de palavras (poesia pura, podem crer), com conteúdo. Uma sonoridade que mistura irreverência e reflexão, que vale a pena ouvir.

Foi uma sugestão do filho de uma amiga. Um jovem geógrafo, que não conheço pessoalmente, mas cujo bom gosto musical agradeço pela oportunidade que me deu de descobrir este outro jovem, considerado uma "promessa do hip-hop português": Carlos Guedes Estraca.

Tenham atenção, sobretudo, às letras... Têm uma maturidade que nos surpreende, mesmo. Vale a pena ler aquela poesia e ouvi-la dita (declamada, cantada) por ele. Fiquei fã!
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