quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Savage Garden

Duas músicas desta banda australiana dos anos 90 do séc. passado (como o tempo passa!) que mais apreciei e ainda hoje gosto de ouvir:


Truly madly deeply. Letra original e tradução.

To the moon and Back. Letra original e tradução.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Atrevimento

Encontrei-a assim... a começar a despir o manto de hera, numa pose atrevida e sensual, mostrando a rósea pele ao olhar espantado dos transeuntes estarrecidos.
Rua Barata Salgueiro, em Lisboa.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Situação ESCANDALOSA

Sem querer desmerecer no problema do militar a que o artigo do "Diário de Notícias" de hoje se refere, o meu destaque vai para a questão dos trabalhadores das Assembleias Distritais de Castelo Branco e de Vila Real que se encontram sem receber salário desde Outubro.

Para quem não sabe, estas entidades (embora desconhecidas da maioria da população, e pese embora se possa questionar a utilidade da sua existência, decerto todos concordarão comigo que não são os trabalhadores que têm que ser penalizados por esse facto) são órgãos da Adminitração Pública Local, de âmbito supramunicipal, pelo que são os senhores autarcas (dos distritos em causa) os responsáveis por esta vergonhosa situação...

Ninguém pode continuar indiferente por mais tempo, e acrescenta-se «porque adoptar uma atitude passiva perante este drama significa ser conivente. E quando as entidades da nossa Administração Pública pactuam com a violação dos mais elementares direitos constitucionais, assistimos à falência do regime democrático.»

Mais notícias sobre o assunto AQUI.

domingo, 16 de dezembro de 2007

Natal em Santarém

Voltei há dois dias e já estou de partida, novamente... adivinhem para onde? Santarém, só podia ser. Não tarda nada viro scalabitana...
A falta de tempo para blogar é notória, com muita pena minha. Mas a imaginação também tem sido pouca. Apetece-me escrever sobre muita coisa, todavia as palavras não saiem...
E, por isso, aqui ficam mais umas quantas fotografias do centro histórico de Santarém, que está bastante animado, iluminação natalícia nas ruas, com as lojas decoradas a rigor, música ambiente (uma estação de rádio local) e um comboio turístico que circula pelas artérias sem trânsito. Segundo me disseram, o resultado de uma associação de comerciantes bastante activa... um exemplo que bem podia ser seguido em Almada.


Até 4.ª feira.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Scalabitando...

E cá vou eu a caminho de Santarém, de onde regresso só na 6.ª feira... Se tiver oportunidade (o que vai ser difícil) passarei por cá, mas se o não fizer, não estranhem.
Entretanto, por via das dúvidas, ficam já os votos de bom fim-de-semana e algumas imagens desta linda cidade... que podem (e devem) vir visitar. (ah! a gastronomia ribateja é uma maravilha!!)


terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Que país é este, afinal?

Embora o autor comece o livro declarando que «todos os factos e personagens referidos na obra são fruto da imaginação» e que, portanto, «qualquer semelhança com a realidade, passada ou presente, não passa de mera coincidência», depois dos recentes assassinatos de pessoas ligadas à noite portuense e lisboeta, parece que, afinal, a ficção é apenas um retrato mal disfarçado da realidade.

No livro, fala-se de um mundo obscuro, violento, onde o crime grassa e as contendas se resolvem a tiro. Não há inocentes, todos acabam por se deixar envolver, num jogo de interesses que vão desde a droga à prostituição, ao tráfico de influências e à fuga ao fisco.

Há políticos oportunistas, polícias corruptos, empresários assassinos, uma justiça que não funciona, advogados interesseiros, um sem número de vidas que se entrelaçam e onde ninguém está isento de culpa.

Cenários que pensávamos não serem possíveis neste pacato país de "brandos costumes"… Será?


segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Almoço da Universidade Aberta

Ontem, domingo, Cacilhas recebeu um grupo de estudantes e ex-alunos da Universidade Aberta que realizaram um almoço/convívio no Restaurante O Lucas e, depois, partiram para um passeio à beira-rio até Almada (veja a foto reportagem completa AQUI, local de onde retirei a fotografia que ilustra este artigo).

Ao que pude apurar a comida foi excelente (numa óptima relação qualidade/ quantidade/ preço) tendo a D. Luz (a cozinheira e esposa do proprietário, o Sr. Lucas) merecido muitos e sentidos elogios por parte dos convivas, que também ficaram muito satisfeitos com a forma afável e profissional como esta família os recebeu (aliás, não foi por caso que este ano o seu estabelecimento, onde quem serve às mesas é o filho Carlos e os netos, foi distinguido com o 2.º prémio do Concurso de Gastronomia de Cacilhas).

Os "
Poetas Almadenses" (que integram a Associação de Cidadania de Cacilhas - O FAROL e a Sociedade Cultural de Artes e Letras de Almada - A SCALA) também participaram no evento distribuindo a todos os presentes:
A "Árvore dos Mil Anos" (caderno "Uma Dúzia de Páginas de Poesia" n.º 60, de Alberto Afonso, Anyana e Luís Milheiro);
"Marcadores de leitura" e "rolinhos de poesia" com poemas da antologia "Index Poesis" e da colectânea "Alma(da) da Nossa Terra" (dos quais foram oferecidos um exemplar de cada um), ambas coordenadas por Ermelinda Toscano;
Vários livros "Vidas na Corda Bamba" (poesia de vários autores almadenses);
A obra "Cacilhas: a pesca, a gastronomia e as tradições locais" (de Fernando Barão e Luís Milheiro);
Além de uma pequena brochura intitulada "Cacilhas: o passado, o presente e o futuro", com apontamentos sobre a história de dois ex-libris desta terra (o farol e o chafariz, já desaparecidos) e algumas fotografias antigas e recentes.
A Associação O FAROL ofereceu, ainda, vários exemplares do catálogo da exposição "O Tesouro da Igreja de Nossa Senhora do Bom Sucesso", de Cacilhas.

Este foi um almoço diferente, onde a cultura esteve lado a lado com a gastronomia e o turismo, três valências desta freguesia que a tornam naquela que, na minha opinião, é de entre todas as do concelho de Almada, a que apresenta as melhores condições para desempenhar um papel dinamizador a este nível., não só pela localização geográfica (excelente miradouro natural sobre Lisboa e o estuário do Tejo) mas, também, pela proximidade à capital.

Estão de parabéns a organização: a minha irmã – a São (de quem muito me orgulho); o Sérgio – meu amigo da blogosfera e quem mais pugnou para que Almada marcasse a diferença; e o Paulo (se não estou em erro, o outro elemento do grupo, que não conheço, mas que sei desempenhou, também, um papel importante), e claro, todos aqueles que participaram neste evento.

Os "Poetas Almadenses" (que represento) esperam que todos tenham gostado e que, por isso, voltem muitas mais vezes a Cacilhas. Serão sempre bem-vindos e melhor recebidos ainda.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Assunto encerrado


Acabei de receber, agora mesmo, este ofício do senhor Vereador Nuno Vitorino (Presidente do Conselho de Administração dos SMAS). E, tal como escrevi em título, considero que, depois deste pedido formal de desculpas e das explicações fornecidas, a "novela do contador" chegou ao fim. Felizmente.
Como fui noticiando o desenrolar dos acontecimentos neste espaço, não podia deixar de publicar aqui, também, esta carta.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Almada: uma lixeira a céu aberto




Rua da Olivença, em Almada, bem no centro da cidade, hoje (dia 4 de Dezembro), pelas 9h 15m...

«Almada convida-o a conhecer um concelho que tem muito para oferecer. Ponto de encontro entre o Tejo e o Atlântico, Almada é centro de cultura e desporto, de parques naturais e espaços públicos qualificados.» diz-se no site da Câmara Municipal.

"Espaços públicos qualificados"? Mas estamos a falar de que Almada? Aquela que se via hoje na Rua da Olivença? Um cenário que se repetia por inúmeras outras artérias de Cacilhas ao Pragal?

Senhor vereador Rui Jorge Martins: afinal o que é que se passa? Querem transformar Almada numa lixeira a céu aberto? E não me venha dizer que isto é só falta de civismo ou que, ao mostrar estas imagens, estou a acusar os trabalhadores do município de negligência... Por favor!

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Infinito's em números....

Desde Novembro de 2006 até ontem, este humilde espaço recebeu 11.676 visitas, que consultaram 20.947 páginas.

Ou seja, durante este período de cerca de um ano, o Infinito's teve uma média de 898 visitas e 1.611 páginas por mês, o que significa, aproximadamente, 30 visitantes e 54 páginas vistas, por dia. Nada mau, acho eu.

Quanto aos comentários, eles são incomparavelmente inferiores: 67/mês, isto é, apenas 2 por dia. Pouco, muito pouco mesmo. Valores estes que, contudo, sobem um pouco mais se fizermos a média ponderada "comentários por artigo": 4 comentários por artigo.

Considerando que respondo sempre (às vezes com algum atraso, reconheço) aos comentários de quem por cá passa, é fácil concluir que dos 4 diários, dois são meus, isto é: dos 30 visitantes diários, apenas dois comentam os artigos.

Estou contente com os números apresentados em termos gerais, dado que pouco tempo (nenhum mesmo, melhor dizendo) tenho disponível para andar a visitar os blogs dos amigos e os de quem gosto, criando uma rede de divulgação que, com toda a certeza, fara aumentar estas estatísticas... mas lamento que, recebendo esta casa tanta gente, sejam tão poucos aqueles que se manifestam.

Deixo, por isso, um apelo a todos os que por cá passam... não se acanhem, deixem um comentário. Basta um simples "olá!" que eu já ficarei contente.

Bom fim-de-semana a todos.

Eu, entretanto, vou estar nas Jornadas Autárquicas organizadas pelo Bloco de Esquerda.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

4.º capítulo da "novela do contador"

E eis que elas, "as respostas" começam a chegar...

Mesmo que, por enquanto, sejam apenas de mera, digamos, "cortesia" (situação que já bem poderia ter acontecido logo após o primeiro e-mail) e nada adientem quanto ao cerne do problema. Mas, para já, é um avanço... pena tenho é que fosse preciso insistir para obter esta simples confirmação. Vejamos, agora, quanto tempo levarão a contactar-me de novo... Para quem só agora chegou a este cantinho (ou por cá não passa há uns tempos), e não está a perceber nada da coisa, pode ler os restantes capítulos AQUI.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Código da Estrada: sim ou não?

Trata-se do parque de estacionamento do Centro Comercial Almada Fórum, local onde imperam exemplos como o que ilustra esta imagem, bem demonstrativos da falta de civismo de quem por lá passa.

Apesar dos muitos seguranças que por ali cirandam, armados em polícias de trânsito mandando circular os veículos em determinado sentido, mas que nada fazem quanto às diversas infracções diárias, e da profusão de sinalética adequada (sejam sinais verticais ou pinturas no piso), o certo é que um grande número de condutores teima, sistematicamente, em não respeitar quaisquer regras… estacionam em qualquer pedaço de espaço livre mesmo que fiquem a impedir a circulação de quem sai do supermercado com os carrinhos de compras, e, pior ainda, travem a mobilidade a alguém que se desloque numa cadeira de rodas.

Como este parque é particular, há quem pense que pode fazer o que lhe apetece, nomeadamente infringir à descarada as normas do Código da Estrada por se julgar protegido pelo facto de estar em recinto privado.

Todavia, «… quando abertas ao trânsito público, isto é, quando abertas à circulação, em geral, de pessoas, animais e/ou veículos, as vias (em sentido amplo, abrangendo, pois, designadamente, parques e zonas de estacionamento), do domínio privado (de entes públicos ou entes particulares, como, v.g., os parques de estacionamento de restaurantes e hipermercados) são equiparadas a vias públicas.» (Acórdão n.º 1906/02-1 do Tribunal da Relação de Évora, de 03-12-2002), consequentemente…
Há que colocar alguma ordem nesta desorganização e os responsáveis são os administradores do Centro Comercial que, por inércia, desleixo ou incompetência, pactuam com os faltosos, em vez de agir em conformidade, ou seja, fomentar uma acção fiscalizadora efectiva.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

E a "novela do contador" continua...

Uma semana após o "mistério do contador" aqui relatado (um caso inverosímil de aparência mas, todavia, verídico) e tendo sido descoberto o responsável por tão inusitado comportamento, contactei (por e-mail) o Presidente do Conselho de Administração dos SMAS, Sr. Vereador Nuno Vitorino, a fim de apresentar uma reclamação pelo tipo de serviço prestado e a exigir as explicações que, julgo, estava no meu direito obter.

O silêncio tem sido absoluto. Mas ainda nem se passaram quinze dias, dirão. Tempo mais do que suficiente para responder, digo eu, atendendo à gravidade do caso exposto (muito embora ele tenha sido resolvido, no que toca ao restabelecimento do fornecimento de água).

Contudo, ontem, ao consultar o meu correio electrónico (o que já não fazia há uns dias) verifiquei que havia uma mensagem que fora considerada spam e que esclarece todas as dúvidas:

Ou seja, o Sr. Vereador Nuno Vitorino (ou quem tem acesso ao seu e-mail de serviço) resolveu, simplesmente, apagar tudo… sem ler, sequer, o conteúdo da comunicação, ou os documentos anexos.

Muitas coisas me apeteciam dizer. Outras tantas haverão para fazer (e irei encetá-las, podem ter a certeza), após este tipo de atitude (que me recuso a adjectivar para não ofender susceptibilidades… mas será fácil imaginar o que estou a pensar).

É assim que os SMAS recebem as reclamações dos munícipes?
Ou este foi um acto selectivo por se ter identificado o remetente?

Mas a história não termina aqui...

Entretanto fiz a minha inscrição no site dos SMAS para utilizar os serviços disponibilizados on-line. E qual não foi o meu espanto ao verificar que nem sequer consto como cliente:

Simples atraso na colocação da informação disponibilizada na base de dados? Ou intenção deliberada de que assim seja? Porquê?
O contador que foi instalado em substituição do que fora retirado indevidamente está omisso dos registos? Serei eu, então, uma consumidora clandestina?


E classificam-se os SMAS como sendo um "serviço público de qualidade"…




E que dizer, então, das palavras do Sr. Vereador Nuno Vitorino, na mensagem de boas-vindas inserida na página dos SMAS? Promover a comunicação com a comunidade? Um espaço onde podemos fazer chegar as nossas questões e opiniões? Um serviço com o qual podemos contar?

Não me façam rir!!! Que isto dá mais vontade de chorar.... Só pode mesmo ser anedota!!!

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Surpresas e Encantos de Natal

O lançamento do livro de Armindo Reis aqui anunciado, foi um êxito... conforme podem ver pelas fotografias.

As muitas crianças presentes estavam deliciadas. Até dava gosto vê-las, sentadas pelo chão, mesmo os que não sabiam ler, folheando as páginas do livro, profusamente ilustrado pelo autor.

A magia habita cada página, seja através das palavras ou das imagens... fez-me lembrar a minha meninice, a pureza de uma época em que as melhores prendas (eu que vim de uma família humilde) eram a presença dos meus avós, o seu carinho, o convívio na noite da consoada à lareira (a ouvir contos como estes do Armindo), ou passada a fazer "os fritos" (que só de olhar faziam crescer água na boca).

Esta é uma prenda que qualquer criança gostará de ter... e até alguns adultos (como eu, confesso).

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Destaques do Dia



E já hoje, depois de almoço, pelas 14h 30m, no Fórum Romeu Correia - Sala Pablo Neruda, em Almada: uma conversa com o jornalista e escritor/poeta almadense Fernando Fitas. Quem estive por perto não deve perder a oportunidade (eu, lamentavelmente, não posso ir assistir em virtude de estar a trabalhar a essa hora).

Amanhã, sábado, pelas 16h, também na Sala Pablo Neruda, temos o lançamento do livro Surpresas e Encantos de Natal de outro escritor e poeta almadense: Armindo Reis.


Aqui fica o CONVITE. Apareçam! Levem os vossos filhos e passem uma tarde surpreendente como eu sei que será... o programa da sessão, inclui, a fazer juz ao título do livro que é presentado, várias surpresas (e não só literárias...).


Finalmente, fica a indicação de três novos sítios on-line do município de Almada que foram ontem lançados, uma iniciativa que não posso deixar de aplaudir:



Para aceder a estes sítios basta entrar em:

http://www.m-almada.pt/

clicar no menu SÍTIOS MUNICIPAIS e partir à descoberta

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Manhã de nevoeiro

Hoje, em terras scalabitanas, o Tejo amanheceu envolto num manto de nevoeiro, como se pode ver nesta fotografia da Ribeira de Santarém, tirada do meu gabinete no Edifício do Carmo onde se encontram instalados o Governo Civil e a Assembleia Distrital, entre outros serviços públicos).

É por estas, e outras coisas, obviamente, que fico sempre com saudades quando me venho embora de Santarém... mas sou uma felizarda: tenho que lá voltar para a semana. Mesmo quando o trabalho é demais e me falta a paciência para aturar os políticos, adoro vir até esta bela cidade ribatejana.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Tejo


Amanhã e quinta-feira vou vê-lo lá para as bandas da lezíria... ao Rio Tejo, pois então. Estes dois dias estarei em Santarém, junto às "portas do sol", uma paisagem fabulosa, podem crer.
Todavia, nada é mais bonito do que este entardecer, aqui no estuário. Não tenho razão? Fiquem bem, e até ao meu regresso.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Ciganos romenos




Vivem em condições degradantes (sem água canalizada, esgotos ou electricidade) nas instalações em ruínas desta antiga fábrica na Margueira, nos terrenos por detrás do quartel dos Bombeiros Voluntários de Cacilhas.
Na frente, têm o Mar da Palha e, nas traseiras, uma lixeira onde vão defecar. O cheiro é nauseabundo. Os ratos proliferam... paredes meias com a rede da Escola Secundária Cacilhas -Tejo.
Vejo-os todos os dias atravessar o Parque de Estacionamento da Margueirinha, logo pelas 7h15m da manhã, sempre em grupos nunca inferiores a seis. Dirigem-se ao Largo Alfredo Dinis, onde lavam a cara no chafariz e seguem para Lisboa no barco da Tanstejo.
À noite, quando regressam, é vê-los a apanhar as tábuas que vão sobrando das obras do MST para fazer a fogueira com que cozinham os alimentos e se aquecem, agora que o frio chegou.
Pese embora o incómodo que tanta miséria causa (apesar de esta ser, ao que parece, uma opção de vida e não uma fatalidade), os problemas sociais que importa resolver, e as questões ligadas à imigração ilegal, o certo é que a população começa a sentir um sentimento de insegurança generalizada com a presença desta numerosa comunidade de ciganos romenos que anda a mendigar pelas ruas de Cacilhas...
Há que agir, eu sei. Mas, sinceramente, não sei como. Este é um assunto delicado. Trata-se de pessoas, de seres humanos e não de animais (e, mesmo esses, têm os seus direitos), e qualquer atitude mais dura pode parecer sectária ou racista. Cruzar os braços é cómodo, fechar os olhos é conveniente... evita ter chatices no imediato. Mas pode vir a criar problemas ainda mais difícies de resolver.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Morro de Cacilhas

Cacilhas é a mais pequena freguesia do Concelho de Almada. E é, também, mercê da sua localização à beira-rio (frente a Lisboa com o estuário do Tejo a seus pés) e da orografia acidentada do terreno, a parcela do território almadense com maiores potencialidades turísticas em termos paisagísticos.

A Quinta do Almaraz, a Margueira, o Cais do Ginjal, a Quinta da Alegria e o Morro de Cacilhas, são miradouros fantásticos, pena é que estejam todos tão sub-aproveitados... já para não falar na crónica degradação do edificado.

Hoje ficam aqui um conjunto e fotografias do Morro de Cacilhas, transformado em parque de estacionamento... quando poderia ser um local óptimo para realizar actividades de cultura e lazer. E bastaria um investimento mínimo: a beleza do local seria mais do que suficiente para cativar os turistas... tivessem ali instalados alguns equipamentos, resolvessem as questões da iluminação e segurança nocturna, fizessem um arranjo paisagístico mínimo.

domingo, 18 de novembro de 2007

Afinal o ladrão era outro

Felizmente a história de ontem acabou bem e o meu fim-de-semana não ficou estragado como parecia que ia acontecer...

Após várias reclamações, tanto insisti, veementemente, que os SMAS lá me vieram colocar, ainda no sábado (logo pelas 9h 15m), um contador novo em substituição daquele que o suposto ladrão furtara. Tivesse eu ficado à espera de 2.ª feira para resolver o problema conforme me tinham dito que era a solução!! Nem quero imaginar o que teria sido um fim-de-semana sem pinga de água em casa.

E para minha surpresa, o funcionário do piquete que me atendeu à terceira insistência acabou por me informar que, afinal, sempre haviam sido os SMAS a retirar o contador porque, pasme-se!, tinham lá uma ordem de cancelamento do contrato (???). Assinada por quem? perguntei eu... não me souberam (ou não quiseram) responder!

Sendo eu a legítima proprietária da fracção, e não tendo eu solicitado tal coisa (apenas requeri a alteração da titularidade do contrato, o que não obriga à substituição do contador), atendendo a que o anterior proprietário faleceu antes de dar baixa do dito, será que veio do Além assinar o formulário? Parece anedota mas olhem que não foi.

Terá sido um lapso dos Serviços, segundo me disseram... estranho erro este, que ninguém me conseguiu explicar.

Nem sequer me souberam esclarecer se é hábito dos SMAS agir na clandestinidade, ou seja, executar um serviço e não deixar qualquer aviso a dizer quem e quando o fez. Pensam que, assim, se livram de responsabilidades ao cometerem enganos? Não!! Comigo não!! Logo no mesmo dia seguiu uma queixa para o Presidente do Conselho de Administração dos SMAS, com conhecimento à Presidente da CMA, a exigir explicações sobre o sucedido e que, em simultâneo, sejam apurados os responsáveis por este acto que aqui me abstenho de classificar (para não dizerem que os estou a ofender). Aproveitei e informei de que, caso não obtenha, brevemente, resposta ao meu e-mail, comunicarei o caso à DECO.

sábado, 17 de novembro de 2007

URGENTE: Procura-se!!

Era para só aqui voltar na 2.ª feira. Mas, ontem, quando cheguei a casa, deparei-me com uma situação tão estranha que não resisto a contá-la já...
Tendo dado pela falta de água, fui ver o contador (exterior, localizado nas escadas) para verificar se a torneira de segurança fora fechada. E, qual não é o meu espanto quando vejo que... o dito tinha, simplesmente, desaparecido!
Fiquei de tal modo espantada que nem conseguia pensar. Imaginem... só me apetecia rir! Não, isto não me está a acontecer... uma sexta-feira, à noite, com o fim-de-semana à porta... três dias sem água? Não! Estão a brincar comigo! Mas o raio do contador não estava mesmo lá, como podem ver pela fotografia.
Telefonei, de imediato, para o piquete dos SMAS a contar a insólita situação. E sabem o que é que me disseram? Que, provavelmente, o contador fora roubado. Roubado, sim, leram bem. Roubado? perguntei eu. Nunca ouvira tal coisa! Que sim, já não era o primeiro caso. Mas para que serve um contador velho? Não consigo perceber.
E que razão levou o suposto ladrão a vir até este andar para retirar apenas um contador? Tinha mesmo de ser esse o seu objectivo, porque não é qualquer um que retira o dito e deixa a canalização vedada a preceito. E com tantos (dezenas deles) aqui no prédio, porque é que o meu foi o único que despertou a cobiça do larápio?
Ficam, novamente, os votos de bom fim-de-semana. (vamos lá ver como vai ser o meu).
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