quarta-feira, 31 de agosto de 2016
terça-feira, 30 de agosto de 2016
Cacilhas está na moda.
Isto é, a Rua Cândido dos Reis, em Cacilhas, está na moda. Esperemos que não seja uma moda passageira...
Veja AQUI o vídeo da reportagem da TVI.
segunda-feira, 29 de agosto de 2016
Trio EM CANTE
Imagem retirada DAQUI.
A minha "história de
vida" centra-se em Almada / Lisboa (aqui nasci, aqui estudei, aqui
trabalho, aqui resido). Mas tenho raízes genéticas no Ribatejo (avós paternos)
e a alma alentejana (por uma qualquer razão que desconheço mas que o cante me
faz sentir) …
E a conselho de um amigo (a quem agradeço a oportuna sugestão) descobri AMÍLCAR VASQUES DIAS e o Trio EM CANTE. Uma forma diferente deste cantar alentejano e que me deixou completamente "emcantada".
Uma notícia no Jornal de Letras (12-12-2014).
domingo, 28 de agosto de 2016
"Cá fora à luz sem véu do dia duro"
Para Atravessar Contigo o Deserto do Mundo
Para atravessar contigo o deserto do mundo
Para enfrentarmos juntos o terror da morte
Para ver a verdade para perder o medo
Ao lado dos teus passos caminhei
Por ti deixei meu reino meu segredo
Minha rápida noite meu silêncio
Minha pérola redonda e seu oriente
Meu espelho minha vida minha imagem
E abandonei os jardins do paraíso
Cá fora à luz sem véu do dia duro
Sem os espelhos vi que estava nua
E ao descampado se chamava tempo
Por isso com teus gestos me vestiste
E aprendi a viver em pleno vento
Sophia de Mello Breyner Andresen, in Livro Sexto
sábado, 27 de agosto de 2016
Florestas sem medo dos fogos?
«No interior do país – nas serras
da Freita, Arada, Montemuro, Lapa e Caramulo, envolventes do Vouga e Paiva – há
mais de 150 hectares que estão nas mãos da Montis, Associação de Conservação da
Natureza criada em Março de 2014. A sua gestão passa por torná-los mais
resilientes e resistentes aos fogos.
“O fogo é uma inevitabilidade.”
Quem o diz é Henrique Pereira dos Santos, arquitecto paisagista e presidente da
direcção da Montis. Esta associação,
com sede em Vouzela, tem vindo a adquirir terrenos e a geri-los de forma a
aumentar a biodiversidade, a garantir a sustentabilidade dessa gestão e a
aumentar a criação de emprego.
A prioridade não é travar o
avanço das chamas mas sim optimizar a biodiversidade local e aumentar a
fertilidade dos solos.
Neste momento, a associação gere
mais de 150 hectares nos concelhos de Vouzela, São Pedro do Sul (distrito de
Viseu) e Arouca (distrito de Aveiro). Carvalhos, medronheiros, ulmeiros,
salgueiros, amieiros, um grande giestal e vegetação própria de margens de
riachos fazem parte destes territórios.
Os terrenos estão divididos por
três blocos. Os carvalhais do Caramulo, 5,5 hectares no concelho de Vouzela,
pertencem à Montis. Aqui há essencialmente carvalhos-alvarinhos, diz-nos
Henrique Pereira dos Santos. “São carvalhos em recuperação (…) e já há efeitos
visíveis da nossa intervenção, como clareiras e bosquetes.”»
Artigo completo AQUI.
sexta-feira, 26 de agosto de 2016
Quando a injustiça vem da própria Justiça!
«Foram precisos três minutos e
meio até que se fizesse silêncio e a carrinha parasse finalmente, mesmo à
entrada do largo e a tempo de evitar o pior. Quando a primeira porta se abriu,
saiu de lá de dentro um cão, meio atordoado. Eu estava do lado oposto da Ford
Transit, a tentar algemar o condutor, quando um dos meus colegas me gritou:
“Ernano, temos um atingido.” Larguei o homem algemado no chão, dei a volta à
carrinha e vi o rapaz pela primeira vez. Era alto, parecia ter uns 16 ou 17
anos. Estava deitado no chão e não havia vestígios de sangue. Ainda estava
consciente. Algumas horas depois a televisão anunciava: “Morreu o menor
atingido numa perseguição policial em Santo Antão do Tojal.” Fechei os olhos,
engoli várias vezes em seco e precisei de suster a respiração. Deixei de me
sentir.»
A 11 de Agosto de 2008, a vida do
agente da GNR Hugo Ernano mudou para sempre. A sua consciência e sentido de
dever diziam-lhe que tinha de parar a carrinha que acelerava à frente do
carro-patrulha onde seguia. A alguns metros de distância, no Largo da Igreja,
em Santo Antão do Tojal, havia crianças a brincar e o condutor da carrinha
parecia não olhar a meios para fugir da polícia depois de ter cometido um
assalto.
Hugo Ernano optou por disparar
para os pneus da carrinha para a imobilizar, mas uma bala perdida ditou o seu
destino ao atingir um jovem. A partir desse momento tudo mudou: foi afastado do
serviço, ameaçado de morte, julgado por homicídio qualificado e condenado em
primeira instância a uma pena efectiva de 9 anos de prisão bem como ao
pagamento de uma indemnização de 80 mil euros aos pais da criança.
Mas como compreender a condenação
de um polícia cuja actuação teve como objectivo defender os cidadãos?
Como se explica que se pague uma
indemnização a um pai que levou o próprio filho para um assalto?
Será que nos podemos sentir
seguros, quando um polícia é condenado por ter cumprido o seu dever e evitado
uma desgraça maior?
Até que ponto um polícia pode
usar a sua arma de fogo em serviço?
Estas são algumas das questões
que nos colocamos ao ler este relato impressionante do guarda Hugo Ernano, que,
na primeira pessoa, nos apresenta a sua visão dos factos sobre um caso que não
deixa ninguém indiferente.»
Sinopse do livro Bala
Perdida, de Hugo Ernano e Rosa Ramos (editado em setembro de 2015)
«»«»«»«»
«Hugo Ernano é um militar da GNR,
tem 37 anos, é pai de uma menina com 11 anos e de um menino com 3 anos. A sua
esposa recebe apenas o ordenado mínimo (530€).
Ao que parece, para o Estado
português, como Hugo Ernano, (que está suspenso até ao final do ano e a ganhar
apenas ⅓ do seu ordenado) recebeu 16,38 euros no mês de junho e 149 euros no
mês de julho, não cumpre os requisitos para que lhe seja reconhecida
insuficiência económica. E como não consegue arranjar um atestado em que conste
que está mesmo a viver com insuficiência económica, tal facto impossibilita o
jornal Correio da Manhã de criar uma conta solidária para angariar apoio para o
Hugo Ernano e família.
Mais uma vez, este militar da GNR
está a ser injustiçado, pois até os aspectos burocráticos o impedem de ser
ajudado. O Correio da Manhã pretendia ajudá-lo, mas está a ser impedido por
questões burocráticas. Realmente o militar em questão foi suspenso por oito
meses com corte de dois terços do salário de 850€. Neste momento, teria que
estar a receber 283 €/mês mas, apesar disso, ainda lhe foram aplicados
descontos de um empréstimo para a defesa judicial e dos descontos para a Caixa
Geral de Aposentações. Mas se ele se encontrava em serviço quando tudo
aconteceu, não deveria ter sido a própria instituição (GNR) a pagar a sua
defesa?»
Leia a notícia (de 16-08-2016) completa
AQUI.
«»«»«»«»
Quando a injustiça vem da própria
Justiça, há que questionar sobre que Estado de direito é o nosso. Que a nossa
indignação seja livre e publicamente expressa. E façamos da solidariedade mais
do que uma simples palavra de conforto.
Assine a petição pela revisão do processo de
Hugo Ernano.
quinta-feira, 25 de agosto de 2016
A Oficina dos Livros Poibidos
«Colónia,
alvores do século XV. Ares de reforma e de mudança assolam uma Europa governada
ainda pelas superstições e velhas crenças. A difusão do saber está em poder de
uns poucos. No entanto, um pequeno grupo de sábios e eruditos que se reúne na
mais absoluta clandestinidade está ligado por uma ambição comum: a transmissão
cultural ao povo. Como? Através dos livros. Uma aventura de fundo histórico
onde se misturam religião, poder, sexo, violência, amor, lealdade, traição,
amizade… "A Oficina dos Livros Proibidos" é um romance que prende com
a sua intriga e cujo ritmo se acelera de forma imparável até chegar a um
desenlace surpreendente, ao nível de "O Nome da Rosa".»
O romance histórico não é um género
literário que aprecie muito. Mas, a conselho da Sofia Barão, que me emprestou o
livro, arrisquei ler A Oficina dos Livros Proibidos, de Eduardo Roca.
Foi uma fantástica aventura. Adorei! E só
lamento ter chegado à última página. Queria mais!
Os cenários, as personagens, o enredo…
enfim, tudo me cativou. E o mérito é do autor que, com a sua escrita empática,
numa linguagem acessível, nos transporta aos ambientes daquela época de forma
magistral.
Possivelmente haverá quem considere que a
narrativa exagera no grau de suspense que é mantido “em lume brando” por
demasiadas páginas intercalando-se episódios que parecem nada acrescentar à
trama principal. Todavia, para mim, essa é uma das principais característica do
texto que me cativou… porque, sinceramente, detesto livros em que o mistério se
resolve depressa demais.
Várias foram as frases que me marcaram,
por encerrarem uma mensagem que vai muito além das sílabas que compõem cada palavra,
que transcendem o sentido literal daquela composição particular…
Deixo-vos aquela de que mais gostei, na
página 176, por se identificar comigo e demonstrar o poder que a leitura tem
sobre mim alimentando-me a imaginação, fazendo-me sentir livre:
«Também eu viajo constantemente,
só que as praias a que arribo são de papel e tinta.»
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
Redução do Ruído do Metro em Almada
… «As zonas em questão mais
afectadas são a Avenida 25 de Abril em Cacilhas e a zona da Ramalha onde
inúmeros moradores se queixam que é um caos o ruído e a vibração que se faz
sentir dentro de suas casas.
Além do desconforto causado pela
vibração no interior das habitações, poderá estar em causa a integridade em
alvenarias de paredes de certos edifícios.
Algumas pessoas substituíram os
caixilhos das janelas com vidros duplos mas mesmo assim o problema persiste, já
não referindo aqueles que não dispõem de meios financeiros para usar este
recurso de forma a reduzir os impactos da actividade do Metro.
Os serviços da MTS - Metro
Transportes do Sul têm início pelas 5.30h e terminam às 2.30h, restando apenas
um período de 3 horas de silêncio o que afecta o período de descanso da maioria
dos moradores. Mais se acrescenta que nas horas de maior afluência - 7.00/9.30
e 18.00/20.30 a simultaneidade e quantidade da passagem de composições aumenta
o ruido e a vibração é exponencial.» …
Texto completo da
petição AQUI
O mesmo problema levou, também,
os condóminos de cerca de uma dezena de edifícios da Av.ª 25 de abril, em
Cacilhas, a enviar à direcção do MST uma carta, com conhecimento à Câmara e
Assembleia Municipal:
«Considerando que nos últimos meses se têm vindo a agravar
os ruídos e a trepidação causadas pela passagem das composições do Metro Sul do
Tejo na Av.ª 25 de abril em Cacilhas, atingindo por vezes níveis insustentáveis
para a saúde e qualidade de vida dos moradores e colocando até problemas ao
nível da segurança e desgaste dos imóveis.
Tendo ainda em atenção que esses ruídos e a trepidação excessivos
se fazem sentir diariamente, entre as 05:30H e as 02:30H de forma quase
ininterrupta, ou seja, só existe um escasso período de 3 horas de silêncio para
descanso dos moradores.
Os Condomínios dos prédios da Av.ª 25 de Abril em Cacilhas
abaixo identificados, vêm, por este meio, solicitar que, com a maior urgência
possível, se dignem resolver os citados problemas para que seja reposta a
qualidade de vida a que têm direito e que agora lhes está a ser negada.»
terça-feira, 23 de agosto de 2016
Sabe qual é a gruta mais bonita do mundo?
«O Algar de Benagil é considerado a gruta mais bonita do mundo pela Another, uma revista britânica de cultura, moda e lazer. A publicação descreve a zona costeira de Benagil, em Lagoa, no Algarve, como a “casa de grutas, pequenas baías e praias escondidas”, que oferecem uma paisagem de rara beleza natural.»
segunda-feira, 22 de agosto de 2016
Carros puxados por muitos cavalos mas conduzidos por bestas.
Praça Gil,Vicente, em Almada. Fim de semana.
Mais do que a confiança motivada pela certeza de que a ECALMA não irá
atuar (estamos num domingo de manhã e num sábado à tarde, respetivamente), estas imagens evidenciam, sobretudo, a grande falta de civismo destes condutores.
Como um amigo costuma dizer: carros puxados por muitos cavalos mas conduzidos cada um por uma besta.
domingo, 21 de agosto de 2016
Depois dos incêndios de há uma semana, que será do encanto de S. Pedro do Sul?
É difícil expressar o sentimento que nos avassala ao ver o que aqui se passou... em S. Pedro do Sul, como noutros locais do país, pelo que me abstenho de comentar... as imagens "falam" por si e muitos outros têm comentado e escrito sobre o assunto.
Fica apenas a ligação para um artigo (de dia 15 de agosto, no rescaldo da trágica ocorrência) e um vídeo de promoção turística (filmado muito antes daqueles acontecimentos).
Veja AQUI o vídeo.
sábado, 20 de agosto de 2016
sexta-feira, 19 de agosto de 2016
Será que irei obter resposta?
Não sei se vão responder. Estou em crer que o silêncio será mesmo o mais provável. Ainda assim vou aguardar o prazo legalmente estabelecido.
Despacho n.º 9.507-A/2015
Acórdão do Tribunal central Administrativo Sul, de 15-01-2015
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
Projeto ACOLHER.
«Direcionado para jovens, o projeto vai criar capacitação
para mediadores de Turismo Ético e Responsável em meio Rural, com Roteiros e
casas de acolhimento.
O projeto ACOLHER é dinamizado
pela Associação
Fragas Aveloso (Associação para a Interação Ambiental, Científica,
Comunitária e Cultural), em parceria com a Binaural (Associação
Cultural de Nodar). O financiamento de 85% do projeto é feito pela Fundação
Calouste Gulbenkian através do programa Cidadania Ativa, Eea grants.
O património ambiental, histórico e
cultural da região de Lafões, onde se localiza o projeto (S. Pedro do Sul),
constitui uma mais-valia para novas atividades que estimulem os/as jovens a
fixarem-se no território, valorizando os recursos locais numa interação com as
mulheres que, nas aldeias, podem criar casa de acolhimento para visitantes de
um turismo alternativo, que seja amigo das pessoas e do ambiente,
possibilitando ligações intergeracionais e entre pessoas de várias regiões e países.»
quarta-feira, 17 de agosto de 2016
terça-feira, 16 de agosto de 2016
segunda-feira, 15 de agosto de 2016
domingo, 14 de agosto de 2016
Baía do Seixal
Um local excelente para um passeio de domingo.
Porque em agosto não há só praia.
Vejam mais fotografias AQUI.
sábado, 13 de agosto de 2016
Um passeio pela capital
Lisboa é, para mim, uma cidade ótima para se passear.
Fica a sugestão. E podem ver AQUI mais fotografias.
sexta-feira, 12 de agosto de 2016
Cinco esquinas.
Desde que aprendi a ler e durante os últimos cinquenta anos já li muitas centenas de livros (quiçá, quase um milhar, mesmo sem considerar jornais e revistas, que também leio amiúde). Uns por necessidade escolar e/ou profissional, outros (muitos mais) por puro prazer.
Considero-me mesmo uma leitora compulsiva. Talvez seja mesmo uma "ave rara" por considerar que posso passar sem televisão, sem telemóvel, sem computador, mas sem livros, não!
Há períodos em que leio mais, outros em que acalmo. Agora estou numa das frequentes fases em que não consigo parar de ler: em pouco mais de dois meses já li uma dúzia de livros.
O último foi este que vos aconselho hoje: Cinco Esquinas, de Mário Vargas Llosa. Uma obra fantástica, numa prosa que mistura ironia com crítica social, que nos fala do amor e do poder, das relações entre ambos, a política e a imprensa. E nos conta muito mais...
Uma ótima leitura para as suas férias.
quinta-feira, 11 de agosto de 2016
Rua da Conceição, em Lisboa.
Outrora a rua das retrosarias... Hoje uma rua descaraterizada, com lojas fechadas e/ou substituídas por outras mais adaptadas, supostamente, às necessidades do fluxo de turistas que "aos magotes" chega a Lisboa. É o progresso, dirão uns... é a perda da identidade, dirão outros.
quarta-feira, 10 de agosto de 2016
terça-feira, 9 de agosto de 2016
A casa onde nasci...
Corria o ano de 1959 quando, num dia de setembro eu nasci. Aconteceu no rés-do-chão desta pequena moradia, no largo Manuel Arriaga, na Trafaria (concelho de Almada), onde morei até 1966.
Entretanto, outras famílias aqui residiram mas há décadas que o prédio fora abandonado até chegar à ruína completa como a imagem de 2011 o documenta.
Muitas vezes, sobretudo quando a nostalgia se apoderava de mim ou, por uma qualquer razão que não sei explicar, necessitava de voltar às origens como que à procura nas minhas raízes de infância da segurança necessária para enfrentar os obstáculos do presente, visitei este lugar e ver a sua decadência deixava-me tão mas tão amargurada que muitos foram os momentos em que não consegui impedir que as lágrimas me escorressem pela face.
Por isso fiquei muito satisfeita quando, no início deste ano encontrei a propriedade em obras. Ainda não voltei lá desde então mas agora que passaram vários meses irei, com certeza, encontrar uma bela casa. E embora nada tenha a ver com a modesta habitação que à época me viu nascer, será um local onde ainda encontrarei as memórias da minha infância.
segunda-feira, 8 de agosto de 2016
Um espaço paradisíaco: jardim da Fundação Gulbenkian, em Lisboa.
Um local ótimo para passear. Excelente para descontrair.
Um espaço que convida à reflexão. Que nos deixa extasiados.
Um lugar onde se ouve o chilrear dos pássaros misturado com o canto das cigarras.
Onde o barulho do correr das águas nos faz companhia por entre frondosas sombras.
E estamos no centro da cidade, rodeados de prédios... Quem diria que era possível encontrar um lugar assim. Onde a calma reina e nos faz sentir numa espécie de paraíso...
domingo, 7 de agosto de 2016
sábado, 6 de agosto de 2016
Novo espaço cultural na Rua Cândido dos Reis, em Cacilhas.
Fica no n.º 49 da Rua Cândido dos Reis, em Cacilhas. À primeira vista é uma livraria... com bar e esplanada. Entra-se e o espaço abre-se para a cultura... exposições, sessões de poesia, música ao vivo e muito mais.
Vale uma visita. Uma? Não! Muitas... sobretudo às 2.ªs e às 5.ªs, dias em que a poesia e a música andam por ali à solta livremente.
sexta-feira, 5 de agosto de 2016
quinta-feira, 4 de agosto de 2016
Reescrever a Constituição da República Portuguesa.
Laranjeiro
O n.º 1 do artigo 65.º da CRP estabelece que "todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar."
Em Marte (versão da Câmara Municipal de Almada) traduziu-se esse direito da forma que acima aparece...
Veja AQUI um outro cartaz com os "marcianos" como protagonistas.
quarta-feira, 3 de agosto de 2016
Finanças querem penhorar à ADL bens que, afinal, já são do Estado há um ano!
Entre as atribuições da Autoridade Tributária está,
como todos sabemos, a cobrança coerciva de impostos cabendo-lhe, em caso de
incumprimento por parte do contribuinte, garantir o recebimento dos valores em
dívida procedendo à penhora de bens pertencentes ao contribuinte faltoso, nos
termos do artigo 215.º do Código do Procedimento e de Processo Tributário.
Para o efeito, diz expressamente o n.º 5 daquele artigo
que “a administração tributária acede a informação relativa à existência
de bens ou direitos do devedor, suscetíveis de penhora, incluindo todos os
dados existentes nos registos que possui, bem como na contabilidade da empresa.”
E aqui é que, digamos, “a porca torce o rabo”…
Se é assim, e
presumindo-se que a AT tem acesso privilegiado àquele tipo de dados (atualizados,
achamos nós), a que propósito vem ameaçar a Assembleia Distrital de Lisboa,
em meados de 2016, de que irá avançar de imediato com a penhora de bens por
dívidas desta entidade
supostamente referentes a 2015?
Vejamos,
Em primeiro lugar:
Após a entrada em vigor da Lei n.º 36/2014, de 26
de junho), que ocorreu no dia 1 de julho desse ano, há mais de dois anos
portanto, as Assembleias Distritais passaram a estar proibidas – proibidas, notem
bem! – de angariar receitas, assumir despesas, contrair empréstimos e contratar
e/ou manter trabalhadores (artigo 9.º do Anexo ao citado diploma).
Em segundo lugar:
Esta interpretação, apesar de polémica, veio a obter o
aval do Tribunal Central Administrativo Sul através do Acórdão
de 15 de janeiro de 2015 que acabou confirmando a perde imediata de
personalidade jurídica ativa daqueles órgãos.
Em terceiro lugar:
Desde 20 de agosto de 2015 que, por despacho conjunto
da Presidência do Conselho de Ministros e do Ministério das Finanças (das
Finanças, vejam só!), publicado no Diário
da República, II série, n.º 162, de 20-08-2015, a propriedade plena e
integral do património imobiliário pertencente à Assembleia Distrital de Lisboa
foi transferida para o Estado Português e as várias componentes da sua
universalidade jurídica (incluindo os bens móveis, ativos e passivos
financeiros e o acervo cultural – arquivístico, bibliográfico e editorial) distribuídas
por vários organismos da Administração Central.
Em quarto lugar:
No dia
03-12-2015, na presença de representantes da Inspeção-Geral de Finanças, da
Direção-Geral do Tesouro e Finanças e da Secretaria-Geral do Ministério das
Finanças, (isso mesmo, leram bem!) foi formalmente efetuada a transferência atrás
citada, incluindo a do minguado saldo bancário, e entregue na
repartição de Finanças do 4.º Bairro Fiscal um requerimento explicando a
situação e solicitando o cancelamento da atividade da entidade.
Assim sendo, como é possível a AT
insistir na existência de dívidas (quando todos os ativos e passivos da ADL
foram transferidos para o Estado após apuramento confirmado pela IGF) e a
ameaçar a ADL com a penhora de bens que a própria AT não pode alegar desconhecer
que já não pertencem à visada mas sim à Fazenda Pública?
Tal
como no caso
da Câmara Municipal de Lisboa em relação à situação dos edifícios da Rua
José Estêvão, este é mais um exemplo onde a incompetência dos serviços para
resolver os problemas advém do seu inadmissível desconhecimento da realidade.
terça-feira, 2 de agosto de 2016
Da razão por que agradeço a quem me tem difamado.
Depois do conturbado processo de extinção dos Serviços de Cultura da Assembleia Distrital de Lisboa - ADL (onde exerci funções durante quase trinta anos), de ter estado doze meses sem receber vencimento (apesar de nunca deixar de cumprir as responsabilidades que me cabiam) e da curta passagem pela requalificação (onde fui colocada nos termos do Despacho 9.507-A/2015, de 19 de agosto), não tinha eu sequer trinta dias de "estada" na Direção-Geral das Autarquias Locais (DGAL), eis que uma determinada personagem (cujo comportamento nem vale a pena classificar), movida por interesses inqualificáveis (e que me abstenho de sobre eles escrever), resolve enviar à minha anterior entidade patronal e àquela onde fora colocada recentemente (entre outros destinatários) uma mensagem de correio eletrónico contendo acusações gravíssimas colocando em causa a minha honra e dignidade (como acima se indica).
Esta não foi, aliás, a primeira tentativa do género encetada por esta pessoa contra mim (sempre numa escrita desconexa, cheia de incoerências gramaticais e até erros ortográficos mas, sobretudo, desprovida de qualquer sentido e sem uma única prova documental a sustentar as múltiplas acusações que me dirige, passíveis de configurar crime - dezenas, quase uma centena... isso mesmo, são mais de noventa segundo fui informada pela PSP) mas foi a única, que eu saiba, dirigida à DGAL.
Se o objetivo era (além da evidente intimidação) denegrir a minha imagem como funcionária pública qualificada (como o demonstra o meu currículo), ao contrário do apagado percurso profissional da signatária de tais atos de calúnia e difamação, onde a incompetência é o traço principal do seu perfil técnico... só lhe tenho que agradecer.
Agradecer? Sim, agradecer! É que tendo presente essa "assanhada campanha negra" que tem desenvolvido contra mim, podem todos agora ter a certeza absoluta de que se mesmo com tão graves acusações de que fui alvo (e, infelizmente, continuo a ser pois que correm os termos nos tribunais os processos adequados à reposição da justiça) acabei consolidando a mobilidade na DGAL, isso significa que o devo, em exclusivo, às minhas competências. E isso dá-me uma enorme satisfação!
E tal como já aqui disse: a justiça pode tardar mas há de chegar. E quem tem assim agido irá, mais tarde ou mais cedo, ser responsabilizado pelas injúrias dolosas proferidas.
Que objetivos pretende (ou pretendia) atingir tal mente perturbada com esta perseguição?
Deixar-me nervosa ao ponto de cometer falhas passíveis de procedimento disciplinar?
Não conseguiu!
Lançar dúvidas suficientes sobre a minha honestidade que colocassem em causa o meu perfil profissional?
Não conseguiu!
Demonstrar que não sou de confiança e não tenho idoneidade para o desempenho de funções públicas?
Não conseguiu!
Evidenciar que em termos de ética e deontologia não tenho princípios?
Não conseguiu!
Provocar desconfiança nos meus superiores hierárquicos levando a que me fosse recusada a consolidação na mobilidade e acabasse por ficar em requalificação por tempo indefinido (uma espécie de desemprego forçado para funcionários públicos)?
Não conseguiu!
Mas, em contrapartida teve êxito absoluto em muitos outros aspectos, tendo sido uma contribuição efetiva para, nomeadamente:
Reforçar a minha capacidade de resistência às adversidades do quotidiano;
Aumentar a minha auto-estima em termos profissionais.
Por isso, muito obrigada!
Não julguem, porém, que por a referida personagem não ter conseguido atingir os seus pretensos objetivos, os crimes de difamação e, em particular, o de denúncia caluniosa por si alegadamente cometidos irão ficar impunes.
Como não podia deixar de ser, o assunto está, agora, com o Ministério Público tendo o DIAP (Departamento de Investigação e Ação Penal) encetado já diversas diligências. Até porque, na ânsia de me prejudicar, a pessoa em causa acabou envolvendo terceiros atentando, igualmente, contra a sua honra.
Uma pessoa que age desta forma vingativa, consciente das falsidades proferidas e movida apenas por escusos interesses pessoais, não pode ficar livre das responsabilidades que tais atos acarretam. Por isso, aguardemos que se faça justiça!
Não julguem, porém, que por a referida personagem não ter conseguido atingir os seus pretensos objetivos, os crimes de difamação e, em particular, o de denúncia caluniosa por si alegadamente cometidos irão ficar impunes.
Como não podia deixar de ser, o assunto está, agora, com o Ministério Público tendo o DIAP (Departamento de Investigação e Ação Penal) encetado já diversas diligências. Até porque, na ânsia de me prejudicar, a pessoa em causa acabou envolvendo terceiros atentando, igualmente, contra a sua honra.
Uma pessoa que age desta forma vingativa, consciente das falsidades proferidas e movida apenas por escusos interesses pessoais, não pode ficar livre das responsabilidades que tais atos acarretam. Por isso, aguardemos que se faça justiça!
segunda-feira, 1 de agosto de 2016
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