Mar da Palha, Estuário do Tejo. Cacilhas, 20-09-2014 / 7:15H.
«Assembleia Municipal de Lisboa rejeita, na reunião realizada
no dia 16-09-2014, recomendar à Câmara que esta “proceda ao imediato pagamento
das quotizações em dívida à Assembleia Distrital de Lisboa” (demonstrando,
assim, a total indiferença perante o gravíssimo problema dos trabalhadores,
nomeadamente por quem tem salários em atraso há mais de sete meses
consecutivos), assim como que a autarquia “aceite ser entidade recetora da
Universalidade Jurídica Indivisível da Assembleia Distrital de Lisboa" e
que “mantenha em funcionamento os serviços abertos ao público”, “designadamente
o Arquivo Distrital, a Biblioteca Pública, o Setor Editorial e o Núcleo de
Investigação”. A recomendação foi apresentada pelo Bloco de Esquerda.»
«Na Assembleia Distrital (12-09-2014) o representante das Juntas de Freguesia do concelho de Lisboa não solicitou quaisquer esclarecimentos ou documentação. Absteve-se na votação da proposta sobre a transferência da Universalidade da ADL para o Município de Lisboa mas nem uma palavra disse, entrou mudo e saiu calado.
Contudo, foi para a Assembleia Municipal de Lisboa (16-09-2014) queixar-se da falta de informação, nomeadamente acusando a ADL de não ter apresentado o "relatório e contas de 2013" (um documento já aprovado pelo órgão deliberativo distrital em 04-06-2014 e publicado na página online da ADL desde essa data).
E para quê? para justificar o voto contra da bancada do Partido Socialista na Recomendação do Bloco de Esquerda sobre a "Defesa dos Direitos dos Trabalhadores..." que acusou de ter vários erros mas que nunca chegou a identificar.
Contudo, foi para a Assembleia Municipal de Lisboa (16-09-2014) queixar-se da falta de informação, nomeadamente acusando a ADL de não ter apresentado o "relatório e contas de 2013" (um documento já aprovado pelo órgão deliberativo distrital em 04-06-2014 e publicado na página online da ADL desde essa data).
E para quê? para justificar o voto contra da bancada do Partido Socialista na Recomendação do Bloco de Esquerda sobre a "Defesa dos Direitos dos Trabalhadores..." que acusou de ter vários erros mas que nunca chegou a identificar.
Em contrapartida, cometeu ele próprio diversos e graves "lapsos de informação", porque deliberadamente assumidos, restando apenas saber se o fez por "vontade própria", seguindo "instruções partidárias superiores" ou no cumprimento de um qualquer "dever de obediência" ao senhor presidente da Câmara.»
Ermelinda Toscano
«A Câmara quer o património da ADL localizado em Lisboa,
avaliado em 7.000.000€. Mas a Assembleia Municipal recusa recomendar ao
executivo que aceite a Universalidade.
De fora, ficam os Serviços de Cultura e
os trabalhadores. Mas a lei (36/2014) diz que ou querem tudo, ou não ficam com
nada. Pelo meio deste impasse político há trabalhadores sem salário há vários
meses consecutivos, uma situação que parece não incomodar ninguém.
Que país é
este?»
Manuel Barão
«Quando houver justiça que decrete PERDA DE MANDATO a eleitos que incumpram reiteradamente a Lei da república, aí sim, esta democracia começa a funcionar.
Sendo o presidente eleito, advogado, a justiça deveria suspendê-lo do exercício da profissão, por manisfesta ignorância das Leis e suas implicações. E se os deputados municipais, conscientemente lhe fazem o jogo ilícito, deveriam também perder o mandato!
Só assim, estes putativos "imperadores locais", como é o caso desse senhor advogado António Costa e acólitos, seriam postos no seu devido lugar...
É caso para dizer "muito tarda a chegada da democracia, à justiça"... !
Lamento, mas assim vivemos de fato em regime de ditadura de malandros, como esse autarca de Lisboa...»
Jorge Abreu
Sobre a Assembleia Distrital de Lisboa, em particular sobre os seus trabalhadores, paira um futuro com nuvens negras. Quando é que estas se afastarão?
#//#
Nota:
Os depoimentos de Manuel Barão e Jorge Abreu foram retirados de intervenções públicas na rede social Facebook. Nenhum tinha restrições de acesso e, por isso, foram aqui transcritos.
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Nota:
Os depoimentos de Manuel Barão e Jorge Abreu foram retirados de intervenções públicas na rede social Facebook. Nenhum tinha restrições de acesso e, por isso, foram aqui transcritos.
1 comentário:
A Fotografia está extraordinária, parabéns
Luís Neto
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