quinta-feira, 11 de abril de 2013

Em defesa do património histórico e cultural do Vale da Paiã.




O que Vale... o Vale da Morte (páginas 8 e 9 da edição n.º 337 do jornal Nova Odivelas) foi escrito por Fernando Tudela em 2010.
Mas muitos mais textos de denúncia foram por si publicados na imprensa local.
Como um outro que fez sete anos no passado dia 9 de fevereiro de 2013 e se intitulava Vida e Morte do Vale da Paiã (freguesia da Pontinha, concelho de Odivelas) onde, de forma frontal, à mistura com muita mágoa e revolta, fala do que se passa na terra que o viu nascer e onde sempre residiu. 



Apesar dos muitos alertas apresentados por Fernando Tudela, como neste outro texto publicado em 2009 e intitulado Na demanda de espaços para novas estruturas (páginas 8 e 9 do jornal Nova Odivelas n.º 322) é triste verificar o abandono a que todos estes terrenos e quintas seculares (construídas pelo menos uma no século XVII e as restantes no século XVIII) foram votados, consequência da incúria dos responsáveis políticos, em particular do Governo Civil de Lisboa que em 1991 confiscou todo o património que era da Assembleia Distrital de Lisboa para, afinal, o deixar num estado de total abandono, como já aqui denunciei.
No presente, a Assembleia Distrital de Lisboa está a reivindicar a gestão deste valiosíssimo património (não apenas do ponto de vista predial mas também e sobretudo, atrevo-me a dizê-lo, em termos culturais) que continua registado em seu nome, na tentativa de encontrar uma solução para evitar a sua ruína total e poder, assim, preservar a memória histórica desta região e a identidade coletiva do Distrito de Lisboa.

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