Fonte: Ionline, de 8-4-2013
Ao contrário dos trabalhadores da Câmara Municipal de
Lisboa, os trabalhadores da Assembleia Distrital de Lisboa (ADL), que merecem
ser tratados com a mesma dignidade, não receberão os seus subsídios de férias,
apesar da decisão do Tribunal Constitucional, e poderão até vir a ter os seus
ordenados em risco, se António Costa insistir em continuar a impedir que a
autarquia cumpra a obrigação que lhe cabe nos termos do artigo 14.º do
Decreto-Lei n.º 5/91, de 8 de janeiro.
Lembramos que a dívida referente ao ano de 2012, no valor de
53.770€, constava da proposta de Orçamento da CML para esse ano e foi aprovada
pela Assembleia Municipal, o que torna ainda mais incompreensível esta posição
do senhor Presidente, assumida à revelia dos órgãos municipais (executivo e
deliberativo) e em desrespeito pelas suas deliberações validamente aprovadas.
Apesar de todos os vereadores (TODOS mesmo) saberem, há
meses, do que se passa, nem um se mostrou solidário com os trabalhadores da
Assembleia Distrital e ninguém tentou resolver a situação, antes mantendo um
silêncio conivente com a postura ilegal de António Costa ou mesmo dando-lhe
aval expresso, como aconteceu com a vereadora Helena Roseta.
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