Este é o título de uma notícia do semanário Sol (cuja versão integral pode consultar AQUI). Sobre o assunto apenas direi: fui militante da UDP desde os meus vinte anos até à criação do Bloco de Esquerda do qual fui aderente até 2011. Saí por considerar que a influência da UDP estava a estrangular o BE, em particular no distrito de Setúbal, com destaque para Almada com cuja estrutura já me incompatibilizara, levando-me à renúncia dos mandatos autárquicos para que fora eleita em 2009 na Assembleia Municipal e na Assembleia de Freguesia de Cacilhas.
Mas, sinceramente, não entendo esta posição dos subscritores desta nova corrente unificada. E é lógico que a posição da UDP seja de recusa. Fui sempre bastante crítica acerca do "domínio aparelhistíco" da UDP no BE, mas querer eliminar as correntes é retirar a identidade ao BE que sedimenta a sua identidade na pluralidade ideológica dos seus aderentes. O problema do funcionamento interno do BE não se resolve tentando uma falsa unificação.
Mas, sinceramente, não entendo esta posição dos subscritores desta nova corrente unificada. E é lógico que a posição da UDP seja de recusa. Fui sempre bastante crítica acerca do "domínio aparelhistíco" da UDP no BE, mas querer eliminar as correntes é retirar a identidade ao BE que sedimenta a sua identidade na pluralidade ideológica dos seus aderentes. O problema do funcionamento interno do BE não se resolve tentando uma falsa unificação.
1 comentário:
A esquerda portuguesa está em guerra; casa que não tem pão...
Afinal,a expectativa de queda aproximada deste governo está a provocar a derrocada acelerada de toda a esquerda.
A consciência de que as respostas tradicionais, "os apelos da igualdade, da cultura, do estado social,da igualdade de direitos, etc ", já não são recebidas com a mesma letargia, a consciência de que a cidadania começa a tornar-se responsável e que exige aos tradicionais defensores do social que trabalhem para ganhar os seus direitos, obriga a repensar em novas velhas tácticas para reconquistar o eleitorado que lhes foge debaixo dos pés.
É a realidade do tempo que tornou o comunismo uma imbecibilidade, e está a tornar o socialismo no seu verdadeiro herdeiro, portanto, uma imbecibilidade a prazo.
Eu não quero que subsidiem companhis de teatro, prefiro que não me tirem esse dinheiro através dos impostos para que eu, e só eu, possa escolher que espectáculo vou ver.
Liberdade de escolher.
(Milton Friedmam)
Enviar um comentário