quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Não é esta a cidade que queremos!


CONFERÊNCIA DE IMPRENSA DO BLOCO DE ESQUERDA DE ALMADA
Hoje, Quarta-feira, dia 6 de Fevereiro, 16 horas

Em Cacilhas, Almada, junto à Fragata D. Fernando II e Glória, no Largo Alfredo Diniz

BLOCO MOSTRA NO TERRENO O IMPACTO VISUAL E URBANÍSTICO EM CACILHAS DO NOVO PLANO DE PORMENOR

«O Bloco de Esquerda - Almada, realiza hoje, Quarta-Feira, uma conferência de imprensa para apresentar a sua posição relativamente ao Plano de Pormenor de Reabilitação Urbana e Funcional de Cacilhas, que se encontra em fase final de consulta pública, e mostrar no terreno o impacto visual e urbanístico deste plano.
Nesta conferência os representantes do Bloco irão mostrar imagens das construções previstas para o local, onde é evidente o impacto na paisagem e os obstáculos que serão criados no contacto entre a cidade e o rio Tejo.
Face à importância deste assunto, o Bloco de Esquerda considera indispensável que haja um verdadeiro debate público sobre este projeto que terá consequências enormes para a vida de Cacilhas, dos habitantes de Almada e de todos os que visitam a cidade.
Há vários aspetos deste projeto que suscitam uma grande preocupação, ao Bloco de Esquerda, entre eles a construção de uma torre de altura superior ao pórtico da Lisnave, que o executivo de Almada apresenta como o "novo ícone" e imagem de marca da cidade, mas que não passará de um novo obstáculo a separar o rio da cidade.
Deste modo, o Bloco acompanha a oposição da população local à construção desta torre e outros elementos constantes deste plano.
O Bloco salienta que a atual crise veio apenas tornar mais evidente a fragilidade do tecido económico do concelho e da Cidade, sem que se entenda de que forma se pretende executar financeiramente o plano que se encontra em fase final de discussão, particularmente a insistência em desenvolver espaços de concentração urbanística com fins comerciais, de habitação e de hotelaria (mais promoção imobiliária) não adequados a numa localização privilegiada e com características muito próprias como a histórica zona de Cacilhas.
Os quase 15 anos que este processo já leva não significaram uma verdadeira participação da população na construção do projeto.
Apesar de a Câmara apresentar os seus "fóruns de participação" como garantia da democracia e transparência do processo, a própria Presidente da Câmara admitiu que estes se limitam a "sessões de esclarecimento" onde o contraditório não tem lugar.
Convidam-se todos os órgãos de comunicação social a estar presentes nesta conferência de imprensa.»

2 comentários:

soliveira disse...

Ó amiga, não se preocupe; esta é só mais uma das ideias parvas que pretendem entreter a populaça.
Então acha que, com milhares de casas para vender e que ninguem pode comprar, só no concelho de Almada, algum louco irá pôr dinheiro num empreendimento desta natureza?
Esta é só mais uma ideia para fazer esquecer a trapalhada costumeira da czarina:
O projecto da Manhatan de Cacilhas, chumbado pela nossa quiduxa, não custava um centimo aos contribuintes, se tivesse sido autorizado, centenas de jovens Almadenses que tiveram de abandonar os seus filhos para se governarem em França, na Inglaterra, na Bélgica, no Luxemburgo, na Alemanha, etc, estariam aqui a trabalhar, o desemprego no concelho sería residual, Almada sería já uma referência internacional com consequências no turismo, nomeadamente no desenvolvimento de um turismo de altissima qualidade na Costa da Caparica.
A czarina chumbou o projecto que iría tirar o sol a Almada,(como se Nova Yorque fosse sempre noite), para fazer a famosa cidade da água.
Como de costume, deixamos fugir o pássaro que tinhamos na mão por um que passava a voar.
Vamos agora levar a sério esta ilusão?
Só gente crédula!!!

Anónimo disse...

Qual o problema da torre? Até pode ser uma mais valia para o local.

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