«Trabalho, honestidade,
competência» é o lema da CDU a que, nestas autárquicas, juntou o "ALMADA
FAZ BEM!"...
Quatro décadas no poder
autárquico hegemónico do PCP (mesmo "coligado" todos sabemos que o
PEV e a ID não passam de satélites do "Partido") neste concelho, e
entre muitos outros casos (várias dezenas) ainda a aguardar sentença definitiva
em Tribunal (onde constam suspeitas de crimes de peculato, favorecimento,
prevaricação, etc...), deram já lugar a várias condenações efectivas da Câmara
Municipal de Almada, em particular durante os três últimos mandatos, por crimes
como:
Trata-se de sentenças judiciais e
não de calúnias como os acólitos da actual presidente da Câmara, Maria Emília
Neto de Sousa, com destaque para o seu chefe de gabinete João Geraldes, tanto
gostam de aqui (neste blogue sob anonimato e no grupo Democracia Local da rede
social Facebook com a sua verdadeira identidade) vir afirmar apelidando de
terroristas, difamadores, mentirosos e sei lá mais o quê a todos quantos ousam,
publicamente, desmascarar o mito da governação autárquica exemplar da CDU no
município de Almada.
Porque, se há algo que nestes
últimos anos a equipa que de novo se candidata às autárquicas do próximo dia 29
de setembro tem sabido fazer na perfeição é a GESTÃO DANOSA do orçamento
municipal (têm sido dezenas de milhões de euros em indemnizações pagas aos
lesados e que lançam sérias suspeitas sobre a excelência das contas do
município e que cada vez mais tornam premente uma auditoria urgente às contas
da câmara), por incúria e incompetência dos técnicos que lideram alguns
processos e dos responsáveis políticos que lhes dão cobertura.
Porque tanta sentença
condenatória em Tribunal é demais para ser apenas falta de profissionalismo de
quem presta apoio jurídico à autarquia. Faz-nos pensar que, por detrás de
tantos néscios possivelmente haverá estratagemas de índole política que tentam
levar avante uma série de procedimentos mesmo que seja à revelia da lei.
E não, não são mentiras. SÃO
FACTOS! Os acórdãos do Tribunal assim o provam.
Julgam estes senhores (e
senhoras) que por não haver um rosto em concreto, um edil comunista acusado,
que estes processos que condenam a autarquia ficam branqueados, desaparecem na
poeira do tempo e deles ninguém pode e deve falar sob pena de estar a levantar
calúnias.
Mas enganam-se. Os actos não
foram praticados "por obra e graça do espírito santo", tiveram alguém
que os subscreveu, alguém que os incentivou, alguém que do ponto de vista
jurídico terá dado o seu aval aos procedimentos sabe-se porquê... Uma autarquia
condenada por crimes daquela natureza é bem pior do que um autarca condenado
pela sua prática. Só é pena que nesta situação a culpa vá "morrer
solteira" no que se refere à responsabilização do (ou da) vigarista e se
calhar acabe por "comer" apenas o elo mais fraco: o(a) funcionário(a)
safando-se incólume o político que assim quis que se procedesse.
Paulo Miguel Ataíde
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