Na sexta-feira passada fui, em
conjunto com o Presidente da Direção, representar a Associação de Cidadania de Cacilhas O FAROL no encontro
técnico sobre «Atividade associativa, projetos e acesso a financiamentos»,
organizada pela Associação ALDRABA
em conjunto com a Confederação
Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto que teve como
orador convidado o antropólogo Joaquim Jorge, assessor do Vice-presidente da
Câmara Municipal de Loures para a área cultural, um técnico com uma vasta
experiência na matéria e que veio partilhar connosco os seus conhecimentos.
A Mesa da sessão (da esquerda
para a direita) incluía ainda: José Alberto Franco (Presidente da Aldraba) e
Augusto Flor (Presidente da Confederação das Coletividades).
O Presidente da Confederação
chamou a atenção para a necessidade de se apostar cada vez mais na formação dos
dirigentes associativos devido ao cada vez maior grau de exigências,
nomeadamente no tratamento com os parceiros habituais, como o Estado e as
autarquias que exigem o cumprimento de formalismos cada vez mais complexos.
Todavia, o voluntariado deve continuar a ser a base de sustentação do
associativismo o qual deve evitar a profissionalização sob pena de ocorrer a
sua descaraterização de raiz popular, disse.
Este é, pois, um assunto que
merece, de facto, uma reflexão séria.
Mas o assunto do dia era o acesso
a fontes de financiamento, comunitários… E posso dizer que, apesar de breve,
foi uma palestra bastante elucidativa que lançou sérias pistas para pensarmos
noutras formas de colher apoios financeiros e trabalhar em rede.
Algumas ideias chave:
Clarificar a missão da
associação: quem somos, o que pretendemos, quem tutela a atividade? (fazer uma
análise das potencialidades e das fraquezas);
Definir o que se pretende fazer,
onde se pretende chegar, quais são os objetivos a atingir, que parceiros, para
quê trabalhar em conjunto, o que cada um deve fazer? (tentar alinhar os nossos
objetivos locais a nível regional, nacional, europeu);
Apostar na procura de parceiros
para partilha de experiências e conjugação de esforços;
Pré-requisito de qualquer candidatura:
existência de uma vontade de internacionalização e de abertura ao exterior para
arranjar soluções para as situações concretas a nível local;
Quanto mais dinheiro se pede,
maior é a carga burocrática e, por isso, há que ter uma estrutura logística bem
estruturada nomeadamente a nível contabilístico e de gestão;
Fazer uma avaliação séria: o que é que ganho com isto? Que proveito vamos ter? (o que se aprendeu com a candidatura? que impacto na organização? que parceiros e que estilo de cooperação se desenvolveu? que capacitações trouxe a cada um dos intervenientes? Que novos métodos de trabalhos forma adquiridos? Etc.)
Fazer uma avaliação séria: o que é que ganho com isto? Que proveito vamos ter? (o que se aprendeu com a candidatura? que impacto na organização? que parceiros e que estilo de cooperação se desenvolveu? que capacitações trouxe a cada um dos intervenientes? Que novos métodos de trabalhos forma adquiridos? Etc.)
1 comentário:
Excelente reportagem, cara Ermelinda! Um abraço dos amigos da Associação ALDRABA
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