É óbvio que sou veementemente contra o ato terrorista sofrido pelo "Charlie Hebdo". Aliás, sou contra a violência (e não apenas a física) como meio de atingir quaisquer fins, e estou inteiramente solidária com as famílias e amigos das vítimas do atentado de Paris.
Mas não posso deixar de notar o quão fácil é a certos políticos usarem a solidariedade como se esta fosse uma máscara descartável, que se utiliza quando dá jeito (e fica bem) enquanto nas suas práticas quotidianas a mantêm preferencialmente trancada no armário e, por isso, negam a liberdade de expressão a todos os que os contrariam.
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