E eis que 2013 chega ao fim... num dia assim: frio, cinzento
e chuvoso. Triste e nevoento como o foram os 365 dias anteriores, mesmo que em
muitos deles o sol brilhasse...
De um lado o Governo que me assalta a carteira, me rouba o
futuro (e a todos os portugueses), do outro a intransigência do presidente da Câmara de Lisboa que me confisca o ordenado há cinco meses e do da Câmara de Sintra que promete fazê-lo também aos meus colegas.
Uns e outros resolveram transformar Portugal num país onde a
Ditadura se vai instalando a coberto de uma Democracia cada vez mais frágil
manipulada por políticos hipócritas e sem ética que fazem da Constituição um
mero instrumento de retórica.
Todos dizem defender o Estado de Direito, mas há quem esteja
no Poder (nacional e local) que, por detrás, o amordaça e o atraiçoa,
sacrificando a Lei e a Justiça apenas para satisfazerem os seus interesses
pessoais.
Mas o que mais custa é constatar que as coisas são assim
porque muitos mais (políticos e cidadãos) ficam indiferentes e mantêm um
silêncio conivente confrangedor. Uma inércia que só favorece os crápulas.
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