sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Que não lhes pese a consciência... se é que a têm!

Este é o teor do ofício enviado pela Assembleia Distrital de Lisboa à Câmara Municipal de Lisboa no dia 31-07-2013.
Entretanto os trabalhadores apresentaram também, no mesmo dia, denúncia ao Tribunal de Contas e foi solicitada a anexação de informação complementar nos processos que já tinham sido apresentados ao Ministério Público e à IGF (Inspeção-geral de Finanças) assim como à Provedoria de Justiça.

Obrigada Dr. António Costa. Desejo-lhe a si umas tão descansadas férias quanto têm sido agitados os meus dias e mais ainda serão a partir do próximo mês.
E agradeço também a todos os que no executivo da Câmara Municipal de Lisboa se têm calado sobre este assunto. Que descansem o suficiente... já que eu não o tenho conseguido nem vou conseguir tão cedo, pelo que se deduz.
E, por fim, desejo igualmente, como não podia deixar de ser, umas férias relaxadas a todos os que compõem a plataforma de candidatura «Juntos Fazemos Lisboa» que democraticamente resolveram impedir-me de comentar no seu espaço (não por ter sido mal educada ou faltado ao respeito a alguém mas apenas por ter tentado esclarecer uma série de imprecisões graves que um vosso apoiante afirmara).
A todos uma BOAS FÉRIAS. Gozem-nas com prazer...
Eu continuarei a lutar para que se cumpra a LEI e a JUSTIÇA.

Postada a notícia no grupo DEMOCRACIA LOCAL (sem o texto acima que apenas coloquei no meu mural pessoal mas agora aqui divulgo), partilhada através da página criada por uma amiga, «SOLIDARIEDADE COM OS TRABALHADORES DA ASSEMBLEIA DISTRITAL DE LISBOA», foram feitos alguns poucos comentários (como sempre - parece que este assunto não interessa a ninguém ou somos nós que temos lepra) que partilho convosco:


Pois é Maria Santos.
Hoje é o 1.º dia, não da minha vida (que já vai em 53 anos) mas do início do período em que desconheço quando voltarei a receber vencimento. E isso agradeço a este senhor que alguns consideram um ícone do "autarca exemplar" e apesar de tanta gente achar que ser funcionário público é um privilégio.
Desde janeiro de 2012 que temos vindo (a comissão de trabalhadores) a alertar para este problema. Solicitámos audiências a todos os grupos municipais e denunciámos o que se estava a passar a todos os vereadores.
Da Assembleia Municipal apenas o PCP e o PEV nos receberam e estes últimos redigiram um requerimento ao senhor Presidente da Câmara.
Na Câmara, recebemos resposta da vereadora Helena Roseta com o seu apoio expresso... não! não foi aos trabalhadores... foi ao caríssimo presidente da Câmara.
E sabemos, porque estivemos presente nessa reunião, que o vereador do PCP levantou a questão na reunião do executivo realizada no dia 24-04-2013 tendo provocado a ira do senhor Presidente da Câmara de Lisboa que reagiu como AQUI vos conto.
Quanto aos restantes partidos e vereadores: SILÊNCIO ABSOLUTO. Tudo gente muito empenhada... em defender os seus interesses. Onde não se enquadram os direitos dos trabalhadores da Assembleia Distrital de Lisboa.


É óbvio que não devemos medir um partido pelas ações de um seu militante.

Contudo, confesso, que me espanta a dificuldade que algumas pessoas desse partido (militantes ou seus simpatizantes) têm em escrever e/ou pronunciar a palavra SOLIDARIEDADE... porque aquilo que se está a passar com os trabalhadores da Assembleia Distrital de Lisboa, fruto de uma decisão ilegal do Dr. António Costa, deveria de estar acima dessa vinculação partidária. Mas, infelizmente, não está Jorge Abreu. Como também não esteve em Almada, a quando da aprovação do relatório da comissão que analisou o seu caso e tantas mentiras tinha mas às quais, por conveniência, todos fecharam os olhos (menos os deputados do CDS e em particular o Dr. Fernando Pena).
E esta atitude de passividade, que toca a fronteira da insensibilidade perante o grave problema que os trabalhadores da ADL enfrentam (e o Jorge e a sua família enfrentaram ainda em muito piores condições), mesmo que ocultada sob o pano do alegado "desconhecimento de causa" (o que não deixa de ser ridículo quando tantas provas existem no caso da ADL e tantas também no seu caso), é preocupante e evidencia um comportamento que me causa, peço desculpa pela frontalidade, algum asco...
E nessas condições, apesar de tentar não confundir as coisas e o meu apoio à candidatura do Dr. Joaquim Barbosa em Almada não estar em causa, pela pessoa e não pelo partido, o saber que quem o apoia tem em António Costa um ícone do autarca exemplar faz-me pensar seriamente que valores e princípios são os dessa equipa e daquilo que serão capazes de fazer (ou deixar passar) em nome de uma qualquer espécie de "unidade partidária" que se sobrepõe aos mais elementares direitos constitucionais.
Peço desculpa mas, sinceramente, não consigo entender. Se calhar é dificuldade minha, mas não consigo mesmo por mais que me esforce.

Silvino Oliveira. O Dr. Fernando Seara também teve posição idêntica à do Dr. António Costa. Esteve durante dois anos sem pagar à ADL e por motivos que se presume terem sido idênticos... Contudo, por intervenção de um vereador da CM de Sintra, pessoa consciente do grave problema que todos dizem ser político (o não concordar com a existência do órgão colegial distrital) mas que apenas têm consequências sobre os trabalhadores, acabou por liquidar os anos em atraso e avançou com as quotas de 2013.
E foi sobretudo esse dinheiro (e o da CM de Loures que também pagou adiantado as quotas de 2013) que nos permitiu sobreviver até hoje. Mas, sinceramente, sobre o futuro já nada sei... apenas que se os Serviços de Cultura existem é porque os autarcas do distrito de Lisboa assim os têm deliberado manter anualmente quando, se quisessem, podiam extinguir os serviços, nos termos da lei: dando solução ao património predial, cultural e aos seus trabalhadores. Agora querer que trabalhemos e cortarem-nos o vencimento...
Prefiro por hoje não dizer mais nada. Estou, como deve calcular, REVOLTADA demais.


E aqui está mais uma prova como tentam calar quem se lhes opõe... além de me banirem dos comentários, também me impediram de enviar mensagens privadas. E viva a democracia à moda dos «Juntos Fazemos Lisboa»...


Sem comentários:

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