Na sequência dos roteiros multimédia
“De Cacilhas ao Chiado passeando pela Baixa”(2009),“Do Chiado ao Marquês
passeando pela Avenida”(2010) e “Da Praça da Figueira ao Intendente, passeando
pela (velha) Mouraria”(2011), que foram apresentados no café Dragão Vermelho em
Almada, no âmbito das noites de tertúlias mensais da SCALA e que se realizam na
primeira 5ª f. de cada mês, Luis Bayó Veiga e Modesto Viegas, apresentam agora
o seu novo trabalho intitulado “Passeando à volta do Chiado”.
Trata-se de um roteiro
iconográfico, legendado e musicado, no qual através de imagens digitalizadas,
ao longo de um trajecto proposto, se procura dar a conhecer(para alguns
relembrar) o Chiado tal como ele se mostrava desde a segunda metade do séc. XIX
até meados de XX.
O Chiado Oitocentista, romântico,
boémio, burguês, político e intelectual, foi local obrigatório de encontros e
convívio dos janotas, dos marialvas, dos “dandys”, mas também de poetas,
políticos, escritores, artistas, pintores e jornalistas, que no Chiado se
reuniam emalegres tertúlias nos cafés, nas charmosas pastelarias finas ou nos
populares “restaurants” que então por ali existiam.
No Chiado de outros tempos,
passaram também os aguadeiros, os galegos dos fretes e dos recados amorosos, as
costureirinhas dos grandes ateliers das modistas de “haute-côture”, e ainda as
pitorescas personagens que eram alvo de risota e de chacota popular.
As seculares igrejas e ancestrais
conventos, o chafariz do Loreto, os teatros e “animatographos”,os tradicionais
livreiros, o glamour das lojas de moda, perfumarias e mercearias finas
conjuntamente com os populares grandes armazéns do Chiado, do Grandella e do
Eduardo Martins também fazem parte da sua história.
Por tudo isto, o Chiado, o grande
Chiado, apesar do terrível incêndio que sofreu em25 de Agosto de 1988,
continuará sempre a fazer parte indelével, da história de Lisboa, das suas
memórias, das suas lendas, da sua magia, da sua saudade...
Os autores têm o prazer de o(a)
convidar a assistir a este evento que decorrerá no dia 3 de Maio (5ª f), pelas
21h, no salão do café Dragão Vermelho, pelo que se agradece a sua presença
alguns minutos antes de modo a que se inicie à hora prevista.
Cordialmente,
Luis Bayó Veiga / Modesto Viegas
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