Usar uma “identidade emprestada"
para dizer o que com a nossa escusamos, equivale a usar o manto do anonimato
para expressar o que sentimos.
Medir a coragem dos outros pelo
tamanho da nossa falsidade, torna-nos iguais a quem acusamos de mentir pois
que, afinal, fazemos o mesmo.
Armam-se em donos da moral para
esconder a sua cobardia... condenam os que ousam falar porque invejam a coragem
que a eles lhes escapa.
5 comentários:
Isso mesmo, "fuzilem" esses anónimos, venha de lá de novo o voto por braço no ar, viva o partido comunista leninista cunhalista.
Essa coisa da democracia é uma chatice!
O ser humano sempre gostou de frases feitas.
A ilusão de balizas ajuda a situar e a tornar claro o raciocínio, pretende uma separação pragmática entre o certo e o errado, o justo e o injusto e, acima de tudo, conduz-nos a julgamentos sumários do comportamento alheio.
Se a vida fosse assim, simples, onde a preto e o branco não tivessem nunca zonas crepusculares, então, todos poderíamos ter um carro, desde que fosse um Trabant e até poderíamos escolher a cor, desde que fosse branco.
Tudo é mais complexo, e é essa complexidade que nos dá a alegria de podermos confrontar ideias, discutir filosofias, descobrir outras maneiras de fazer as coisas, enfim, continuar a caminhada da utopia.
Frases para pensar, estas?
Filosofia barata agora, soliveira?
Mesmo assim, pensei. E conclui:
Grandes pessoas falam de ideias;
Pessoas médias falam de coisas;
Pequenas pessoas falam de outras pessoas.
Anónimos e soliveira
Várias vezes, em tempos, troquei posts com a Ermelinda a propósito de ideias, algumas vezes de opções.
A principio ela respondia, com a dificuldade óbvia de quem está a falar com um interlocutor que não conhece, anónimo, e tiro-lhe o chapéu por isso.
Depois passei a usar este pseudónimo, e durante algum tempo trocámos opiniões.
De vez em quando eu tinha intervenções mais contundentes, e rapidamente ela passou a responder torto, não a contestar ideias mas a ficar à defesa e contra-ataque.
Depois veio um tal José Eduardo, que a tudo respondia com recalcamentos e ápartes idiotas.
O debate de ideias morreu.
Em pouco tempo deixaram de responder, e passaram à posição de não comento nada, curiosamente aquilo que sempre criticaram na Emília da CMA.
Ainda mais interessante é ver na CMA os vereadores e deputados comunistas a criticarem esta espécie de oposição de blogs, muitas vezes baseados em denuncias anónimas, mas que são aproveitadas para substanciar as criticas.
Em resumo, a sra. Ermelinda dá-se ao direito de depreciar os comentadores anónimos (os maus), mas deixa de fora os outros anónimos (os bons) que a alimentam de argumentos (nem sei se verdadeiros ou falsos), para a guerrilha que faz por aqui. Ou ela recebeu directamente aquela carta da ordem dos engenheiros?, para referir o ultimo assunto deste tipo.
Infelizmente é mais fácil ser democrata e respeitar as opiniões dos outros do que falar nisso muitas vezes.
até logo.
Coitados dos cobardes (nas palavras da dona do blog):
Álvaro de Campos
Alberto Caeiro
Ricardo Reis
António Gedeão
e muitos outros
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