Ontem, na primeira sessão da Assembleia Municipal de Almada, a
propósito dos apoios alegadamente não concedidos pelo atual executivo ao movimento
associativo, uma questão levantada por um munícipe no período de intervenção
dos cidadãos e retomada no “período de antes da ordem do dia” com a apresentação
de uma moção, houve uma azeda troca de acusações entre o Presidente da Junta da
União das Freguesias da Charneca de Caparica e Sobreda, a própria presidente da
Câmara Municipal de Almada e os proponentes da moção (bancada da CDU) com
Carlos Guedes do Bloco de Esquerda a fazer papel de moralista e a tentar
distanciar-se da problemática por considerar que no seu caso pessoal até havia
conflito de interesses por ser presidente da Assembleia Geral de um clube
local.
Por falta de
informação de acesso público disponível, mas sobretudo por indisponibilidade de
tempo para o efeito, apresento-vos um simples quadro resumo dos valores que nos
últimos quatro anos foram entregues às entidades sem fins lucrativos do nosso
concelho.
Mesmo longe do
mapa
detalhado que em 2010 apresentei na Assembleia
Municipal de Almada realizada no dia 30 de abril, quando era ainda deputada
municipal pelo Bloco de Esquerda, não deixa de ser interessante comparar estes
valores com os que possam vir a ser apresentados na conta de gerência do ano
corrente a qual apenas será conhecida no 2.º trimestre de 2019.
À época escrevi
sobre o assunto neste mesmo espaço e também
no blogue que mantive ativo enquanto desempenhei a função de eleita naquele
órgão deliberativo até
à rutura com o Bloco de Esquerda que começou, precisamente, após esta
sessão e terminou com a minha renúncia ao mandato em agosto desse ano até à
saída definitiva do Bloco de Esquerda no ano seguinte.
Quando tiver
dados mais concretos, voltarei ao tema. Por enquanto fico-me por aqui.
1 comentário:
Movimento associativo. Milhões gastos que a camara enterrava para esses parasitas votarem na cdu
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