Entrevista completa Marinho Pinto - Manuela Moura Guedes from Ricardo Martins on Vimeo.
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Entrevista de Manuela Moura Guedes a Marinho Pinto
Jornal Nacional, TVI
22/05/2009
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Não vi esta pseudo-entrevista em directo. Dela tive conhecimento através de um e-mail que recebi com o link para este blogue... Numa escala de 0 a 10, o resultado é o que consta do título (na minha opinião).
Por isso, não resisto a colocar este "momento espectacular" no Infinito's, como um óptimo exemplo de um certo tipo de jornalismo agressivo e sem ética, como aquele que MMG protagonizou (muito ao seu estilo costumeiro de quem acha que domina a verdade dos factos).
Marinho Pinto teve, no final, a coragem e a frontalidade de dizer à própria, publicamente, aquilo que muito boa gente pensa da forma como MMG costuma abordar os temas que lhe convém (politicamente identificados), com parcialidade e sem o distanciamento objectivo indispensável ao correcto tratamento jornalístico das notícias que apresenta.
São cerca de 30 minutos de uma critica feroz, nitidamente tendenciosa, ao bastonário da Ordem dos Advogados... mas onde a essência da contestação a Marinho Pinto não é sequer aflorada, isto é, que razões, objectivas, estão por detrás desta revolta?
Entre outras, estará decerto a proposta de alteração aos estatutos que prevê a incompatibilidade do desempenho simultâneo do cargo de deputado e da profissão de advogado... alguém já pensou nisso?
14 comentários:
Chamar jornalista a essa senhora é ofender a classe.
E o marido já veio a público defender o indefensável e a mostrar que estão bem um para o outro.
Marinho ganhou e nem precisou de tempo extra...
:)
Não se iludam com este Marinho reparem que o homem já foi comuna, defende o Socrates que é tudo uma cabala. E o senhor cabalas.
Tem o dom da palavra desconfio sempre destas criaturas. A Manela e a TVI tem desmascarado muita coisa. Por vezes é frontal de mais, mas tem bom intimo. Para as legislativas votai Bloco de esquerda para as autarquicas votem PS.
A proposta de incompatibilidade entre a profissão de advogado e a condição de deputado só podia mesmo vir duma mente perturbada e autoritária como Marinho Pinto. Já agora porque não a incompatibilidade dos engenheiros, médicos, economistas, arquitectos, sociólogos, etc... etc... etc...
Este é o país da inveja e Marinho Pinto está a transformar-se num ditador populista do tipo Chavez ou Jerónimo de Sousa.
A entrevista não foi brilhante mas pior que MMG foi o comportamento de Marinho Pinto.
Se eu fosse advogado estaria a morrer de vergonha por ter este Bastonário.
Observador:
Partilho a tua opinião. Um jornalismo sério é crítico e pode ser ousado, mas há que respeitar a deontologia profissional, algo que MMG parece nem saber o que é.
Diogo:
Eu desconfio muito mais dos que se calam e mordem pela calada. São, pode crer, muito mais perigosos.
Anónimo de 25-5, 9:56
Marinho Pinho excedeu-se um pouco, é verdade. Mas tendo sido recebido com uma agressividade tamanha com insultos à mistura, estranho é que tenha continuado em directo. Mas respondeu muito bem àquela vaidosa e pedante da MMG.
Quanto às incompatibilidade... bem, eu até acho que o cargo de deputado deveria ser exercido em exclusividade de funções!
...já pensei e se calhar há que repensar. Ele foi o máximo, e ...se foi longe de mais inda bem.
Ok, exclusividade de funções é uma coisa totalmente diferente da proposta de Marinho Pinto. Mas foram precisamente os regimes de incompatibilidades aprovados no tempo de Cavaco Silva que produziram o afastamento de muitos bons deputados.
Toda a gente sabe que os bons profissionais não vão para a política para perder dinheiro.
Eu sou defensor dum parlamento com metade dos deputados actuais, sem incompatibilidades nem exclusividades mas obrigação de total transparência com divulgação pública dos seus interesses.
Quando a Marinho Pinto é um ditador à procura da sua própria ditadura, ou não iria negociar com o Governo, nas costas dos advogados, uma alteração aos estatutos que concentra o poder nele próprio.
Marinho Pinto é mais prejudicial à democracia do que meia dúzia de MMG.
Des-encantos:
Marinho Pinto é assim mesmo. Às vezes um pouco “desbocado” mas frontal, temerário. Sem medo de enfrentar interesses instalados.
Já assim era antes de concorrer a bastonário. Quem votou nele (não nos podemos esquecer que foi eleito com uma votação nunca antes vista na AO), fê-lo por conhecer estas suas características. E por confiar nele.
Goste-se ou não se goste dele, o certo é que diz aquilo que muitos pensam e, pior, que todos sabemos ser o que, infelizmente, acontece.
Anónimo de 25-05, 22:34
Mas você conhece bem a proposta de Marinho Pinto? Não creio. Eu, confesso, apenas sei o que a comunicação social publica (por isso, coloco muitas reticências ao que leio…).
Até sou favorável à redução do número de deputados, desde que assegurada a representatividade de todos os partidos e não apenas os do círculo do poder.
Sem exclusividade de funções? Nem pensar! Um deputado deve-se empenhar a tempo inteiro naquilo que faz. E pode fazer muito se dedicado, em exclusivo, ao cargo que desempenha. Nem que para isso o estatuto remuneratório tenha que ser revisto… mas quem lhe disse que a função de deputado é para “ganhar dinheiro” no sentido que se infere das suas palavras (isto é, presumo, do lucro fácil)? Então e o sentido do dever no cumprimento de uma função de Estado?
Prejudicial à democracia são os mais profissionais, sem ética.
O que sei é que só ontem tive conhecido deste episódio ocorrido em sexta-feira passada. Tenho a dizer que foi merecido, pois infelizmente tudo o que ele disse em directo é verdade... no fundo ele foi a voz de milhares de portugueses que pensam o mesmo que ele sobre o pseudo-jornalismo praticado MMG no conforto das suas casas...
Crítica muito feroz e directa, mas merecida...
Maisha:
MMG colheu os frutos daquilo que anda a semear. E que lhe sirva de licção... embora eu duvide que o seu pedantismo a deixe ver seja o que for e o mais certo é continuar a agir da mesma forma.
Marinho Pinto é de facto um candidato a ditador populista, a converter a OA num instrumento de poder pessoal.
E como todos os populistas é um perigo para o debate sério e democrático.
Não é por dizer o que a "voz do povo" diz que lhe dá qualquer razão, as coisas não são assim tão lineares.
Quanto ao jornalismo da TVI, mesmo com os seus defeitos de estilo, é a voz mais livre que existe na comunicação social e daí a perseguição do Governo através do seu braço repressor que é a ERC.
Anónimo de 2-6, 12:38
Marinho Pinto exagera na forma como diz as coisas ou terá tiques de ditador (na sua opinião)... só que isso incomoda os interesses instalados, os oportunismos de bastidores, que existem na OA.
Se a actuação dele fosse no sentido de proteger essas situações, os "maiorais" até bateriam as palmas ao "ditador de serviço"...
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