Sou uma "palmaníaca" confessa. Adoro Jorge Palma.
A sua música, as letras das suas canções, a voz, a forma de cantar...
Para começar o ano de 2013,
deixo-vos este "Imperdoável", do último álbum “Com todo o Respeito”,
de 2011, que acho simplesmente fantástica.
E tenham muita atenção ao poema...
Imperdoável é o que não vivi
Imperdoável é o que esqueci
Imperdoável é desistir de lutar
Imperdoável é não perdoar
Tive dois reis na mão
E não gostei
Vi catedrais no céu
Não as visitei
Vi carrosséis no mar
Mas não mergulhei
Imperdoável é o que abandonei
Vejo-me cego e confuso nesta cama a latejar
O que seria de mim sem o meu sentido de humor
Praticamente mudo sinto a máquina a bater
É o rugido infernal destas veias a ferver
Imperdoável é dispensar a razão
Imperdoável é pisar quem está no chão
Imperdoável é esquecer quem bem nos quer
Imperdoável é não sobreviver
Vejo-me cego e confuso nesta cama a latejar
O que seria de mim sem o meu sentido de humor
Praticamente mudo sinto a máquina a bater
É o rugido infernal destas veias a ferver
Imperdoável é o que não vivi
Imperdoável é o que esqueci
Imperdoável é desistir de lutar
Imperdoável é não perdoar
Não perdoar
Não perdoar
Não perdoar.
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