«O Governo decidiu, no seu afã reformador, extinguir a Inspecção Geral da Administração Local. O seu Presidente publicou no site do IGAL uma carta com a sua posição sobre o assunto. O Ministro Relvas demitiu o Presidente e fechou o site, para que ninguém aceda à carta. O agora ex-presidente é Juiz Desembargador.
Por isso deixo aqui a carta. Leiam-na e divulguem.Se isto tivesse sido feito pelo Governo de José Sócrates todos os telejornais teriam aberto com a notícia, o PSD diria , de novo, que a asfixia democrática estava cada vez pior e a ditadura estava à espreita. Agora, apenas um silêncio ensurdecedor dos media domesticados e dos comentadores de serviço. São estas e outras que descredibilizam a classe política.
LFV»
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3 comentários:
É preciso ter lata!
Não sei quem é o LFV ( talvez o saloio do Luis Filipe Vieira do Benfica") mas dizer que a comunicação social criticava o governo Sócrates é hilariante. Nunca um governo em Portugal foi tão levado ao colo.
Sobre o trabalho exemplar do desembargador da IGAL, digam lá alguma coisa de palpável que tenha sido concretizada.
E já agora podiam ver quais os municípios escolhidos para investigar, e depois façam uma comparação com a cor política, e se calhar vão notar que existe uma certa tendência para a instrumentalização.
Que faz falta inspecção estaremos todos de acordo, mas esta correu muito mal.
Quando há coisas que incomodam...nem que seja só um pouco...fecha-se...
É a lei da rolha ao seu melhor estilo.
Epa, que exagero. A IGAL não foi extinta: foi apenas integrada na Inspecção-Geral de Finanças (IGF), o que até reforça o seu poder e prestígio. O senhor inspector-geral é que perde o tacho, e tem de voltar para o tribunal da relação despachar processos.
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