sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Técnicos superiores e Professores: a desonestidade da FENPROF.


Mário Nogueira (da FENPROF), durante a conferência de imprensa desta manhã, comparou a carreira docente com a dos técnicos superiores da administração pública para dizer que lamentava o facto de o topo de ambas ter deixado de estar equiparado, com prejuízo para os professores.

Sejamos honestos e, sobretudo, deixemo-nos de conversa e apresentemos os números… a justa luta dos professores não precisa de informações dúbias ou falaciosas para fundamentar a justiça das suas reivindicações.

Vejamos:

Em primeiro lugar, comparar o topo de uma carreira de catorze posições remuneratórias com outra de apenas dez, não está certo;

Em segundo lugar, comparar o vencimento da 14.ª posição dos técnicos superiores com a 10.ª posição dos professores e lamentar a diferença de menos 92,66€ esquecendo que nas restantes são os professores que recebem sempre mais, em média, 323,76€ do que os técnicos superiores, é desonesto.

Em terceiro e último lugar, no que respeita às progressões, é bom lembrar que 65% dos técnicos superiores estão entre a 1.ª e a 4.ª posição e ainda não há (que se saiba) quem tenha chegado ao topo da carreira (14.ª posição) enquanto do lado dos professores 16% ocupa a 10.ª posição.

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