Mário Nogueira (da FENPROF), durante a conferência de imprensa desta manhã,
comparou a carreira docente com a dos técnicos superiores da administração
pública para dizer que lamentava o facto de o topo de ambas ter deixado de
estar equiparado, com prejuízo para os professores.
Sejamos honestos e, sobretudo, deixemo-nos de conversa e apresentemos
os números… a justa luta dos professores não precisa de informações dúbias ou
falaciosas para fundamentar a justiça das suas reivindicações.
Vejamos:
Em primeiro lugar, comparar o topo de uma carreira de catorze
posições remuneratórias com outra de apenas dez, não está certo;
Em segundo lugar, comparar
o vencimento da 14.ª posição dos técnicos superiores com a 10.ª posição dos
professores e lamentar a diferença de menos 92,66€ esquecendo que nas restantes
são os professores que recebem sempre mais, em média, 323,76€ do que os
técnicos superiores, é desonesto.
Em terceiro e último lugar, no que respeita às progressões, é bom lembrar que 65% dos técnicos superiores estão entre a 1.ª e a 4.ª posição e ainda não há (que se saiba) quem tenha chegado ao topo da carreira (14.ª posição) enquanto do lado dos professores 16% ocupa a 10.ª posição.
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