terça-feira, 21 de maio de 2013

Sobre "trabalho excessivo"...


Trabalho excessivo é um conceito que me é bastante familiar. Nos últimos onze meses, de 1 de junho de 2012 a 30 de abril de 2013, trabalhei em média 50h por semana e nem sequer consegui gozar o segundo período de férias que transitaram para este ano.
Por isso, quando o Governo fala que em aumentar o horário de trabalho da função pública só posso dar uma boa gargalhada para esconder a revolta.
E ao ler que «trabalhar para além da hora é sinal de ineficiência» é a demonstração inequívoca do perigo das generalizações pois é uma frase que não corresponde à verdade em muitos casos que conheço. Como o meu próprio que é consequência da falta de pessoal e da necessidade de cumprir metas que não se compadecem com esse tipo de problemas.
E para quem não crê no que atrás eu disse, basta consultar o resumo da última reunião da Assembleia Distrital de Lisboa... e da leitura dos documentos nela apreciados pode-se facilmente concluir que, neste caso, o excesso  de trabalho não tem mesmo nada a ver com ineficiência. Muito pelo contrário. E isso mesmo foi reconhecido pelos autarcas que atribuíram um louvor aos trabalhadores dos Serviços de Cultura.

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