sábado, 29 de dezembro de 2012

A propósito das "boas contas" da Câmara de Almada


Diálogos público retirados do grupo Democracia Local, dinamizado pela Plataforma de Cidadania do Concelho de Almada na rede social facebook ontem pelas 23h. (hoje, poderão haver mais)


À exceção da primeira imagem, que se refere a comentários inseridos na notícia colocada no mural de um membro do grupo (mas que foram trazidos ao conhecimento do fórum), todas as outras conversas foram diretamente expressas naquele espaço.


3 comentários:

Minda disse...

Podia começar por outra "ponta", mas vou dar início ao meu comentário pela frase final:

«Em tempo de “crise aguda”, os notáveis resultados que foram conseguidos são reflexo de uma gestão pública muito exigente, rigorosa e responsável, constituindo um bom exemplo de governação ao serviço dos cidadãos e do interesse público.»

Se é verdade que a CMA tem uma gestão tão "exigente, rigorosa e responsável", como é possível que nos últimos anos tenha sido condenada pelo Tribunal (e refiro-me apenas aos processos já transitados em julgado) tantas vezes e por crimes como má fé, violação de lei, esbulho violento, despedimento ilícito, enriquecimento sem causa?

Se é verdade que a CMA tem uma gestão tão "exigente, rigorosa e responsável" como se justifica o desrespeito sucessivo pelos acórdãos judiciais que obrigam ao pagamento de indemnizações aos lesados e que a autarquia só liquida quase sempre após processos de execução que acarretam custas adicionais e desnecessárias?

Se é verdade que a CMA tem uma gestão tão "exigente, rigorosa e responsável" porque não explicou, ainda, o caso das verbas atribuídas à Academia Almadense para a recuperação do antigo teatro e a forma pouco transparente como os dinheiros têm sido aplicados, nomeadamente a primeira tranche de 300.000 euros?

Se é verdade que a CMA tem uma gestão tão "exigente, rigorosa e responsável" porque esconde a autarquia a lista dos contratados em regime de prestação de serviços apesar de a sua divulgação ser obrigatória nos termos da lei?

Se é verdade que a CMA tem uma gestão tão "exigente, rigorosa e responsável" porque negou a autarquia o acesso à informação anual deste mandato e dos anteriores (desde 2000) sobre transferências correntes, de capital e subsídios atribuídos?

São apenas algumas entre as muitas perguntas que considero legítimas. mas para as quais, lamentavelmente, suspeito não vir nunca a obter resposta.

Anónimo disse...

A CMA Sob esta gestão comunista que se arrasta já há tempo excessivo não tem pautado pelo desenvolvimento estruturado da cidade de Almada e das freguesias envolventes. O trânsito apresenta-se caótico, excessivo em determinadas zonas habitacionais e sem condições para tanto movimento e poluição, quer sonora quer devido aos gases dos escapes das viaturas que circulam sem parar em ruas estreitas e de um só sentido, as quais não foram concebidas para serem vias de circulação principal, nem tão pouco secundárias. Tudo isto devido à implementação do MST na via central de Almada, o que além dos problemas de circulação criados veio também tornar esta cidade numa urbe amorfa e decadente, onde o comércio tem vindo a morrer e, desta maneira a tornar a cidade num autêntico dormitório!

Anónimo disse...

O comentário do anónimo anterior é um mimo de coerência.
Está contra trânsito a mais e trânsito a menos, ou seja, os carros devem circular desde que seja na rua dos outros.
Os transportes públicos de baixa poluição matam o comércio, que estaria florescente se não fosse o MST (o Fórum, a população envelhecida e a crise não contam, claro!).
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O mal de Almada não é apenas a gestão comunista, é a população que na maioria dos casos é ignorante.

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