A propósito do DIA MUNDIAL DOS VIZINHOS trago-vos hoje uma notícia do jornal regional online Setúbal na Rede:
«Vila Nova de Santo André, em Santiago do Cacém, aderiu às celebrações
do Dia Mundial do Vizinho, que se comemora amanhã, para valorizar a importância
que os vizinhos possuem em tempos de conjuntura económica difícil. Jaime
Cáceres, presidente da junta de freguesia de Vila Nova de Santo André, refere
“o valor que os vizinhos podem ter no apoio às dificuldades que todos sentem,
desde a pobreza à solidão”, e admite que esta cidade tem enraizada “as
caraterísticas de união em tempos de dificuldades”.
“A cada ano que passa há mais pessoas que aderem à festa dos vizinhos”,
afirma Jaime Cáceres, adiantando que na próxima edição vai ser necessário um
espaço maior para a organização do certame que esteve localizado no parque de
estacionamento da junta de freguesia. Apesar de as celebrações do dia mundial
dos vizinhos sejam marcadas para amanhã, Vila Nova de Santo André optou por
festejar no passado dia 25 por erro de calendário, “já que usualmente a festa é na última sexta feira de maio”, explica
o presidente da junta de freguesia.
“Houve bastante animação e colaboração por todos os habitantes de Vila
Nova de Santo André”. Jaime Cáceres aliou ainda o dia de África às
celebrações do dia dos vizinhos, “entregando
maior riqueza cultural à festa”, que teve custos na ordem dos mil euros. “O maior ou menos financiamento não pode ser
impeditivo para a realização de uma festa que tem o retorno garantido no que
diz respeito ao investimento social”, prossegue.
A fragilidade da atual conjuntura económica
foi a razão apresentada pela Câmara Municipal de Almada para, depois de ter
aderido ao certame no ano passado, não o realizar este ano. “A câmara municipal promove eventos ao longo
do ano no âmbito da habitação social, mas este ano decidiu ficar de fora deste
projeto específico”, explica fonte oficial da edilidade, sem intenções de “adiantar
mais informações sobre o assunto”.
João Carvalhosa, do Comité
Português de Coordenação da Habitação Social (CECODHAS.P) explica que a fraca
adesão no distrito à iniciativa também se deveu à “mudança no modelo de organização da festa dos vizinhos, que lançou os
convites às autarquias mais tarde do que o costume”. Apesar de o “Setúbal na Rede” não ter a confirmação
por parte da Câmara Municipal de Setúbal, o responsável pela organização revela
que esta foi a outra autarquia que não respondeu ao desafio depois de ter
organizado o certame no ano de 2011.
A criação de uma “rede de solidariedade e proximidade entre
os vizinhos para uma melhor forma de interação no meio social” é o objetivo
delineado por João Carvalhosa para a oitava edição da Festa dos Vizinhos. “É necessário estimular os atores locais a
desenvolver atividades que vão ao encontro de uma melhor ação social”,
prossegue João Carvalhosa.»
Setúbal
na Rede, artigo de Rogério Matos
- 31-05-2012 17:58.
Sem comentários:
Enviar um comentário