terça-feira, 16 de agosto de 2011

Cidadania




Etimologicamente a palavra cidadania refere alguém livre e originário de uma cidade. Significa isso, em Almada, que nos une um conjunto de laços culturais, sociais e políticos, determinando por essa via, um contexto sociopolítico e cultural. Contexto, que se insere num colectivo de cidadania e numa ideia de pluralidade existente em cada um de nós. Temos então, que o cidadão move-se socialmente e o colectivo participa do social. Alcançar a cidadania é avançar no estado de consciência social que acaba por ser o essencial do colectivo (Coelho, 1990).

Como depreendemos, a participação cidadã é um processo de aquisição de poder, porquanto, quanto mais os cidadãos são activos e participativos, maior é a sua conquista de conhecimento e poder. É a partir dos elementos de construção dos vários conhecimentos e crítica que construímos um conhecimento renovado e autónomo, onde a crítica e a construção dos vários conhecimentos são condições essenciais ao exercício da cidadania.

Sabemos, também, que existe uma diferença abissal entre a ignorância existente na inconsciência colectiva e a ignorância fabricada com base no não fornecimento integral da informação. No primeiro caso assistimos a uma negação do conhecimento. Já no segundo caso assistimos a um fazer de conhecimento para narcotizar os cidadãos.

O acesso à informação pública de forma integral torna-se, então, um imperativo de cidadania como condição básica para que se viva em Democracia. Todos nós sabemos que informação é poder e que quando o cidadão dispõe dessa informação pública integral, o poder político sente-se incomodado com esse poder do cidadão. Deste modo, perante o poder emergente do cidadão, o poder político tenta controlar o saber, os sistemas de informação e comunicação. Reprime e violenta os direitos dos cidadãos!

Esta é a triste realidade a que temos assistido – a informação parcial que o PCP, na CMA/SMAS disponibiliza - no município de Almada, desde 1974. Tomamos, apenas, conhecimento de “meias verdades”, negando-se aos munícipes o acesso à informação e ocultando-se aos órgãos autárquicos, legitimamente eleitos, as condenações em Tribunal da CMA/SMAS por vários crimes, cuja única finalidade tem sido narcotizar os cidadãos de Almada e a Oposição política no concelho! Estamos perante actos de alienação dos cidadãos pelo PCP, na CMA/SMAS. O exercício da cidadania impõe o raciocínio lógico, as capacidades de tomar decisões e iniciativas, aceitar e conviver com diferentes pontos de vista, criar alternativas, dispor de consciência crítica e responsabilidade individual e colectiva (Demo, 1995). Todas estas manifestações cívicas e dinâmicas sociais protagonizadas pela Plataforma de Cidadania do Concelho de Almada, não interessam ao poder contínuo de trinta e sete anos do PCP, na CMA/SMAS, em Almada.

Ultimamente, ficam incomodados com a denúncia pública pela Plataforma de Cidadania do Concelho de Almada, dos seus crimes de CORRUPÇÃO, PECULATO, NEPOTISMO, MOBBING, SINECURAS, atentados aos direitos dos trabalhadores na CMA/SMAS e PREPOTÊNCIA! Têm sido inúmeras as ameaças de vária ordem aos seus participantes!

A constituição da Plataforma de Cidadania do Concelho de Almada, trouxe um factor de mudança ao município, uma nova energia cívica, uma maior pressão dos cidadãos sobre o ambiente opressor e criminoso que este (des) governo do PCP tem protagonizado no atraso de trinta e sete anos nos desígnios de desenvolvimento do município de Almada, buscando essa mudança de forma eficiente. Como termos de comparações de desenvolvimento socioeconómico e cultural, sobejam-nos os exemplos de outras realidades mais próximas, como o desenvolvimento de outros concelhos na Área Metropolitana de Lisboa, cujos indicadores de desenvolvimento, em 1974, eram bem inferiores ao do concelho de Almada e que na actualidade, nos ultrapassaram!

Palavras ocas e vãs para quê?

A Plataforma de Cidadania do Concelho de Almada está alerta e activa em prol de uma melhor cidadania dos seus munícipes!


José Eduardo, 14-8-2011



Nota:
Larsen (1988) alerta para a chamada de atenção de Boorstin quanto aos perigos da Sociedade da Informação: “corremos o risco de ter uma geração extremamente informada mas sem nenhum conhecimento”.

Referências bibliográficas:
COELHO, L.M.C. da Costa, Cidadania/Emancipação. Sobre o conceito de cidadania: uma crítica a Marshall, uma atitude antropofágica, Tempo Brasileiro, vol.100, Rio de Janeiro, Jan/Mar., 1990.
DEMO, P., Cidadania Tutelada e Cidadania Assistida, Campinas: Autores associados, 1995.
LARSEN, S., «New Technologies in Education: Social and Psychological Aspects», in T. Lovis & E.D. tag (Eds.) Computer in Education: Proceedings of the IFIP TC3, Amsterdam: Elsevier Science Publisher, 1988, apud: BARATO, Jarbas Novelino, Aqui Agora: novas tecnologias e ensino municipal. Tecnologia Educacional, v. 22 (119/120) Julho/Outubro 1996, p. 46-50.

21 comentários:

Churchill disse...

Grande Zé Du

De entrada para a nova era, agora os doutoramentos fazem-se com publicações em blogs.
E neste caso com um Referee de luxo, a tia e seus muchachos.

Até já

Anónimo disse...

Caro Eduardo,

O "tal" que tem "agenda" para se lançar, a ele, e a plataforma, como alternativa, à deficiente gestão da CMA, que de tão letárgica e cristalizada que está, não resistirá ao trabalho de demolição, por exposição dos seus pontos fracos, que tão bem os Plataformistas,sabem fazer.

Eu gostaria muito, de vos ver, com trabalho feito em prol dos munícipes, mesmo antes de se lançarem como alternativa democrática, que Todos nós sabemos que pretendem ser.

Para que não sejam mais uns, famintos de poder, disfarçados de defensores da virgindade dos processos administrativos, façam algo pelos contribuintes de Almada.

Era giro, não era?


"Falam Falam, mas não os vejo a fazer nada pelos Munícipes!


Com os meus cordiais cumprimentos,


JP

Atazanador disse...

WC e JP, que dupla:
O primeiro é o que o nome indica, e o segundo se não chega aos calcanhares do JP corrente, muito menos do João Pires fresco num fim de tarde de verão.
Coitados, se pensam que baixando o José Eduardo ficam mais altos, desenganem-se, pois o acto é comparável ao que se faz num qualquer WC e o sabor que vos fica, é o do conteúdo martelado bebido da garrafa de JP: nauseabundo.
Vão tomar banho e lavar as mãos e os dentes…

Churchill disse...

Atazanador
Dupla faço quando quero e com quem quero, com o JP não, mas se for com Barca Velha de boa colheita já começamos a falar melhor.

Para crescer, se tal me aprouvesse, escolheria um referencial de alta, ou eventualmente de média estatura. Agora ser mais alto que um anão jamais seria grande interesse.

Bye

Anónimo disse...

Inteiramente de acordo com o José Eduardo. Parabéns!

Anónimo disse...

Oh Atazanador, você acha que é preciso alguém vir aqui "baixar" o José Eduardo? Olhe que se pensa uma coisa dessas está redondamente enganado. Não é preciso vir aqui ninguém fazer isso, não! Ele – José Eduardo – encarrega-se (e muitíssimo bem) da tarefa de “se baixar" a si próprio! E de que maneira!

Este José Eduardo é verdadeiramente um espanto. E de facto o Churchill tem toda a razão no que diz. Churchill apenas peca, na minha opinião, por uma excessiva bonomia relativamente ao “doutorando”: considerar a diatribe que ele aqui nos oferece hoje como peça plausível de um qualquer doutoramento (mesmo que através de um blog). Considerar uma coisa destas é, de facto, muitíssimo boa vontade.

Reparem bem: etimologia é a parte da Gramática que trata da origem e formação das palavras (cfr. http://www.priberam.pt/dlpo/), logo etimologicamente significa “de modo etimológico” (cfr. http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=etimologicamente). Assim sendo, etimologicamente a palavra cidadania não refere coisa nenhuma, como o “doutor” afirma, quanto muito poderíamos dizer que etimologicamente a palavra cidadania deriva da palavra cidadão e significa “qualidade de cidadão” (cfr. http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=cidadania). Aqui o primeiro zero ao proto-candidato a doutor: revela ignorância na aplicação do conceito “etimológico”. Não sabe, simplesmente, o que é!

Mas há mais zeros a atribuir. É que cidadania também não tem como significado (não refere) alguém”livre e originário de uma cidade como afirma este senhor. Sendo cidadania qualidade de cidadão, então é preciso atender ao significado de cidadão; e esse é “1. Indivíduo no gozo dos direitos civis e políticos de um estado livre”, ou “2. Habitante de cidade”. Mas está bem, aqui a gente percebe. Interpretando a informação que recebeu, o sr. mistura os conceitos e simplifica. O problema é que para José Eduardo, os habitantes de qualquer vila, aldeia ou lugar do nosso País e de todos os outros países não são … Cidadãos. Só ele (e uns quantos como ele) que habitam as cidades é que o são … compreendo, mas para doutorando confessemos que é baixinho. Mais um zero!

Depois diz que “ … a participação cidadã é um processo de aquisição de poder …. Aquisição, sr. José Eduardo? Para si, certamente. É para isso que se serve da tal dita Plataforma. Mas a participação cidadã não tem a ver com “aquisição de poder”, tem a ver com “partilha de poder”. Mas vá lá o sr. entender uma coisa dessa! Outro zero, porque para doutorando e ainda por cima numa área da sociologia, por muito que se queira assomar ao poder há um mínimo de decência que não pode ser ultrapassada em nome da qualidade e do bom senso.

No meio de tudo isto, é claro, a única coisa que o sr. José Eduardo sabe fazer com verdadeira mestria: insultar, acusar, ofender, difamar, caluniar. Se bem lhe pergunto, o sr. sabe tantas coisas iludidas ao comum dos cidadãos, porque é que não as revela, preto no branco, partilhando-as com todos nós? Já sei, apresentou-as (você ou alguém por si) aos tribunais; e agora está à espera. Malvados tribunais que nunca mais se descosem com as provas todas que a Plataforma produziu … produziu não, porque ainda não chegámos a isso. Mas encontrou. Assim sim, é melhor!

No fim da sua diatribe como lhe chamei, o sr. José Eduardo, certamente olhando-se ao espelho, sai-se com uma “clássica”: a do alerta de Larsen (1988) para a chamada de atenção de Boorstin quanto aos perigos da Sociedade da Informação: “corremos o risco de ter uma geração extremamente informada mas sem nenhum conhecimento”. Pois é, aí temos aquilo que há quase 25 anos era um risco posto em prática à risca pelo próprio José Eduardo: tanta informação que este doutorando possui, mas tão fraco conhecimento revela!

Nuno Sá disse...

Desta vez as cacetadas com os paulitos deram-lhe para filosofar. E julgando-se mestre na arte de bem escrever e dar lições, ei-lo que chega anónimo e cobarde já que de outra forma é incapaz de dizer o que pensa.
Já tinhamos saudades suas, meu caro. Fazia-nos falta dar umas boas risadas.

Anónimo disse...

Olha-me p'ra eles. Tão "nervosinhos" que estão.
Vá digam mal do José Eduardo, da Ermelinda, da Plataforma, desabafem aqui no blogue que, publicamente, não se atrevem a fazê-lo seus valentes (cobardes).

José Eduardo disse...

Pois é! O que será que estes doutos "senhores" que me pretendem narcotizar fazem na vida?

Quais os grandes contributos pessoais dados à cidade de Almada e ao país?

Quem os conhece, que "obras" realizadas e quais os seus méritos na sociedade, para se afirmarem como sabendo o que quer que seja?

Quem são estes "sábios" que nem sequer têm coragem para se assumirem?

Ah, pois é! É fácil ser-se invejoso, cobarde e soez...

Anónimo disse...

Narcotizar (descobriu a palavra no dicionário, achou graça e agora quer "gastá-la" a toda a força ...)? Está enganado. Prefiro de longe que voce esteja bem acordado e na posse plena das suas 'faculdades'!

É muito mais estimulante. E de preferência que continue aqui a publicar peças tão distintas e elevadas como a que hoje aqui nos deixou (que ainda por cima deve ter-lhe dado uma imensa trabalheira a produzir! Se atendermos aos conteúdos e qualidade da generalidade das suas aparições por aqui, percebemos facilmente que esta lhe deve ter custado muito a parir ...).

Por isso, nem de perto nem de longe eu o quero narcotizar. Muito pelo contrário.

Estranho (ou nem por isso ...) a sua reacção ao que eu escrevi. É certo que se diz que a melhor defesa é o "ataque" mas no seu caso o ataque é tão fraquinho que não dá para perceber. Ao que eu escrevo responde com uma pergunta que pretende irónica mas apenas revela soberba e arrogâcia, 'qualidades' aliás próprias de gente como o sr. Quanto à substância das questões nem uma palavra. Quando afinal eu apenas exerci a minha ... cidadania! Essa mesma, que você diz defender. Mas pelos vistos como critico Vossa Senhoria, já não tenho o direito a exercê-la; estou a narcotizá-lo!

Pelo menos podia tentar ser coerente de vez em quando. Verá que custa menos do que escrever coisas inteligentes ...

Antunes Vidal disse...

Pouco me interessa a origem histórica ou etimológica da palavra cidadania. Desde a Grécia onde terá nascido até aos dias de hoje, este conceito ampliou-se sobremaneira passando a incluir além do cariz político inicial uma série de outros predicados mais de pendor social extensível a todos os indivíduos sem excepções.
A conversa supostamente muito erudita que para aqui vem debitar o Anónimo das 16:10h (que afinal não passa de meras transcrições à letra de compêndios online) e nada de novo acrescentam – aliás, só mostram o seu fraco poder de argumentação pois apenas consegue repetir aquilo que outros escreveram – é aquilo que costumamos designar por “palha”.
Preocupa-me, isso sim, as formas mais ou menos soezes que os partidos políticos no poder usam para ludibriar e manipular as pessoas. E acho escandaloso o que se passa em Almada. Por isso é importante que se denunciem estes casos.
Movimentos como o da Plataforma de Cidadania são essenciais.
Quanto ao resto... "os cães ladram e a caravana passa".

Anónimo disse...

Oh Antunes Vidal, desculpe lá mas o sr. está a ver a coisa mal (olha, rima e é verdade!).

Diga-me lá quais são (com nome e páginas e tudo) os compêndios online que eu transcrevo. Diga lá, não se fique pela acusação gratuita. Serão os significados? Claro, estão online e eu próprio indico os caminhos. Agora mais do que isso, diga lá - seu verdadeiro cobarde, o sr. é que é um verdadeiro cobarde -, quais são os compêndios online que eu transcrevo.

Agora o seu amigalhaço "doutor" sim, transcreve integralmente passagens de outros autores e nada mais. Vá lá que os identifica; mas acrescentar alguma coisa ... pelo contrário. Como não é capaz de compreender o que lê, quando transcreve faz ... asneira.

Está a ver o filme ao contrário, sr. Antunes Vidal. Corrija lá a pontaria ...

Anónimo disse...

o gajo dos paulitos está irado. ninguém lhe passa cartão e mais paulitos estão a caminho. ela já nem o pode ver. o gajo esta aqui está andar com mais uns monumentais paulitos. ela gosta da fruta e ele coitado. mania de quem gostava de ser alguém e nao e. quando a facista for embora e que vao ser elas.

Anónimo disse...

Ah Ah Ah Ah
Olha o senhor picou-se.
O exemplo de coragem, audácia, frontalidade...
Sim senhora.
Assim é que é ó valente... COBARDE!
Com que então o Antunes Vidal é que é cobarde. Pois é...
Sabes o significado dessa palavra? Vai ver ao dicionário ó COBARDE.

Anónimo disse...

Cobarde:

1. Que ou quem recua ante o perigo ou o medo.
2. Que ou quem agride à traição.
3. Que ou quem é valente com os mais fracos.
4. [Figurado] Tímido, acanhado.

Certo? Certo!!!

(Nota: no caso do Antunes Vidal que eu referi é a hipótese 2 ...).

No meu caso é ... a hipótese 4! (eh, eh, eh, eh). Estou a brincar, cambada. Também tenho direito!

Anónimo disse...

Meu Caro Atanazador Ébrio,

Como ébrio só pensa em garrafas de vinho, mas JP, advém das iniciais do meu nome, mas isso deve ser um exercício ora difícil de executar.

Nauseabundo também é o cheiro da sua boca podre, seu bafo de onça, pois o seu grande mal é ter o nariz junto à sua boca, daí contaminar o seu olfacto, com o seu fétido cheiro.

Como também só conhece marcas de garrafas, deverá, quiçá, estar a espera de algo prometido, ali para os lados do homem da agenda.

Eu continuarei a dizer:

"Falam Falam, mas não os vejo a fazer nada pelos Munícipes!

JP

Antunes Vidal disse...

Para o Anónimo das 22:02:
O acérrimo defensor da rectidão na escrita (que dos actos se esquece facilmente…mas isso é outra história). Afinal o senhor sempre faz transcrições e até se “esquece” de citar a fonte: http://priberam.pt/dlpo/definir_resultados.aspx?pal=cobarde. Ora, ora… mas é lesto a corrigir os outros. Mas que belo “professor” me saiu o senhor, sim senhora.
“O ódio é a vingança do cobarde.” (George Bernard Shaw).
“Cobarde é, também, aquele que se esconde atrás do manto que o protege e, actuando na sombra, apenas ataca os desprotegidos” (Anónimo).

Para o JP:
Então, então, logo de manhã e já tão agoniado? Ai o fígado...

Anónimo disse...

Caro Antunes Vidal,

Por acaso, estará o Antunes Vidal, a tentar escrever para mim?

Que eu saiba, não lhe dirigi a palavra, e muito menos lhe admito, que se insinue.

Veja lá se quer levar que contar.

Com os meus cumprimentos,

JP

Anónimo disse...

Panda de miraculos, atrasados mentales... portugas.

Anónimo disse...

Chuchi, va po caralho.cedes

Anónimo disse...

Y al condesito, de montanelas, le sugiero, que monte em eles, o que se le chupen.

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