Estas são imagens do piso térreo de um prédio de habitação na Quinta da Alegria, freguesia de Cacilhas (concelho de Almada).
Sendo certo que a degradação é o reflexo de notórios actos de vandalismo, ela evidencia, também, a negligência dos proprietários daquela loja assim como dos próprios condóminos do edifício, pois aquele cenário já dura há anos.
Se nem os próprios interessados se empenham em mudar a situação e as autarquias se desobrigam, constantemente, de cumprir o seu papel ao nível da requalificação do espaço urbano, como pode o cidadão comum intervir nestas situações?
5 comentários:
Como é que as pessoas deste prédio conseguem viver com isto todos os dias!! Isto é violência visual!!
Ao menos a Câmara podia dizer qualquer coisa a estes moradores por deixarem o prédio chegar a estas condições!!
Vandalismo e desleixo.
Isto anda tudo ligado!
Vera:
Também não sei como é possível as pessoas chegarem a este grau de de apatia, que as faz moverem-se tão indiferentes àquilo que se passa à sua volta. Não têm brio, falta-lhes o "amor próprio", sei lá...
Quanto à autarquias, dirão que têm coisas mais importantes para resolver. Mas, sabemos nós, que nem uma nem outras resolvem...
Que fazer? Não sei! Mas não podemos ficar parados...
Observador:
Sejas bem aparecido cá por estas bandas.
Já estava a pensar que não gostavas da minha casa nova e, por isso, não a visitavas...
E tens razão: desleixo e vandalismo, vandalismo e desleixo... vice-versa, tanto faz. Está mesmo tudo ligado.
(E do silêncio as palavras renascem... como sementes das quais crescerão frondosas conversas que em seu seio acolherão a boa-vontade dos que sabem dar valor à amizade. Espero!).
houve quem estivesse interessado em comprar essa loja para reabilita la e transforma la num pequeno café, alguém que se dirigiu à CMA, onde lhe foi dada a informação que a transformação (exactamente igual à que fizeram as restantes lojas dos prédios ao lado), não poderia ser feita graças a um plano urbanístico recentemente alterado.. a lei e a CMA protegem o vandalismo e não se preocupam em criar regimes de excepção para resolver estes problemas..
Mais um no desemprego, mais um espaço comercial desaproveitado e deixado ao abandono..
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