Infelizmente o mês de fevereiro
irá ser o sétimo mês consecutivo com salários em atraso nas AD de Lisboa e de
Vila Real como podemos constatar, nomeadamente, após a entrevista concedida
pelo SEAL ao programa "Portugal em Direto", da Antena Um, em 31-01-2014,
e bem assim como o resultado das audiências com a 11.ª e 5.ª Comissões
Parlamentares, efetuadas em 27-11-2013 e 30-01-2014, respetivamente.
A nossa contestação (da Comissão
de Trabalhadores das Assembleias Distritais) à posição quer do Governo quer da
Assembleia da República encontra-se expressa nas anotações à margem do
documento que contém as declarações do SEAL.
Mais informo de que, nesta data,
os três documentos anexos, acompanhados da mensagem abaixo transcrita, foi
enviada para as seguintes entidades, a quem se solicitava, também, audiência:
Presidente da República, Primeiro Ministro, Secretário de Estado da
Administração Local, Ministro da Tutela, 5.ª e 11.ª Comissões Parlamentares,
Grupos Parlamentares, Provedoria de Justiça, ANMP, ANAFRE, Câmaras dos
distritos de Lisboa e de Vila Real, membros da AD de Lisboa, Vereadores da CM
de Lisboa, Grupos Municipais da AM de Lisboa e SINTAP. Foi também efetuada
participação à IGF e ao Ministério Público (para anexar às denúncias já feitas
em 2013 e 2014).
«Como os documentos em anexo o
comprovam, nem o Governo nem a Assembleia da República, apesar de todos se
dizerem muito preocupados, parecem pretender resolver a situação financeira
gravíssima em que se encontram as Assembleias Distritais de Lisboa e de Vila
Real apesar de estarem em causa direitos fundamentais dos trabalhadores,
constitucionalmente consagrados.
Considerando que, apesar das
diligências efetuadas junto dos membros dos órgão autárquicos (executivo e
deliberativo) dos municípios que se recusam a cumprir as obrigações que, nos
termos da lei, lhes cabem, das várias denúncias dirigidas às entidades da
tutela e/ou judiciais (ao Ministério Público, à Inspeção Geral de Finanças e ao
Tribunal de Contas) e do recurso à Provedoria de Justiça, os resultado têm
sido, até à data, infrutíferos.
Perante o arrastar da situação e,
em particular depois da entrevista concedida pelo SEAL no programa
"Portugal em Direto" da Antena Um, não se perspetivando solução para
a situação insustentável e indigna de um Estado de Direito que, supostamente,
se deveria orgulhar de ir comemorar o 40.º aniversário da implantação da
Democracia mas permite, contudo, que casos vergonhosos desta natureza
aconteçam, vimos, por este meio, mais uma vez, alertar V.ª Ex.ª para a questão
em apreço, que começa a ser dramática para os trabalhadores envolvidos, na
esperança de que possa contribuir para a sua solução.»
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