A Quinta de Santo Eloy foi comprada em 1914 (salvo erro)
pela Junta Geral do Distrito de Lisboa (mais tarde Junta de Província da
Estremadura, depois Junta Distrital de Lisboa e, agora, Assembleia Distrital de Lisboa) para integrar o projeto da Escola Agrícola da Paiã (que ainda hoje
existe) sendo o edifício ocupado por funcionários e/ou professores ao longo dos
vários anos.
Na década de 80 a ADL celebrou um contrato de comodato com o
Ministério da Educação para gestão do estabelecimento escolar e fez-se o acerto
relativamente aos terrenos necessários ficando a quinta de Santo Eloy de fora.
Com a passagem do IC16 e do IC17 a maior parte dos terrenos
da quinta foram expropriados e o edifício foi sendo ocupado por pessoas
estranhas devido ao facto de o Governo Civil de Lisboa (que ficou a gerir esse
património após a entrada em vigor do DL 5/91 de 8 de janeiro) ter-se alheado,
completamente, da sua existência.
Mais uma vez, a responsabilidade pelo estado a que chegou
este edifício (mandado construir no tempo do marquês de Pombal) é tão só e
apenas do Governo Civil de Lisboa. Agora que foi extinto é mais outro exemplo
de responsabilidade que ficará por cobrar... e assim se vai destruindo a nossa
memória histórica...
2 comentários:
vai dar um belo condomínio privado, onde os corruptos vão branquear capitais
O estado ético responsável e transparente, pelas imagens, tem feito um grande trabalho.
Não sei se os corruptos conseguiriam fazer pior.
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