Foi inaugurada hoje a exposição colectiva de pintura que dá título a este artigo. São três artistas almadenses que merecem todo o meu aplauso pelo seu excelente trabalho.
Na véspera das eleições legislativas, inspirámo-nos na palavra escrita, durante uma sessão de "Poesia Vadia" e, agora, a inspiração virá da observação destas belas telas, e perdoem-me os outros dois autores, mas tenho de destacar, em particular, as obras de Américo Delgado de Souza (D'Sousa) - ele e a esposa habituais frequentadores das nossas sessões de poesia, pela subliminar mensagem que nos consegue transmitir através dos seus quadros que nos conduzem a profundas reflexões sobre a vida, a justiça ou o conhecimento.
Assim que tiverem oportunidade, passem por lá. Como a foto-reportagem demonstra, as obras expostas são de muito boa qualidade.
4 comentários:
A cultura desperta-nos a mente e relaxa-nos (por mim falo).
A exposição de que fala a Minda pode ser um excelente modo de passar o dia de reflexão. Sugiro igualmente para amanhã, depois de irmos cumprir o nosso dever/direito cívico de votar, um bom filme no cinema ou em casa, um bom teatro, um bom livro (nada melhor que um bom livro).
Sei que a Minda é apaixonada por poesia. Não é o meu caso, sou um leitor compulsivo mas prefiro prosa, nomeadamente ficção e ensaio sobretudo ligado à história e política. Gosto muito também de biografias.
Se me é permitido sugiro a leitura do livro que acabei de ler há uns dias: "O Império Otomano" de Donald Quataert das Edições 70, para quem gostar do género, claro está. Livro bastante interessante porque nos leva aos meandros iniciais que estiveram na origem do actual conflito no Médio Oriente.
Al-Ma'dan:
Tem toda a razão quando diz que a cultura desperta-nos a mente e relaxa-nos... é exactamente isso que acontece comigo.
Também sou uma leitora compulsiva (de tal ordem que mesmo em pé nos transportes públicos, gosto de ler), bibliodependente... posso passar sem ver televisão, até ouvir música (que também adoro), mas sem um livro não.
O seu é um excelente conselho. Embora o género que prefere não seja, de facto, o meu. Agora estou numa de ler livros policiais (aconselho a trilogia Millennium, de Stieg Larson - acabei de ler o tereiro livro nas férias e fiquei fascinada com o estilo e o enredo), mas gosto muito de poesia (como disse e bem) e, também, direito administrativo ou gestão autárquica (coisa estranha, dirá... já estou habituada a ver cada careta quando falo nesta minha preferência que nem imagina!).
Cara Minda,
Gostos não se discutem. Já pensou como seria terrivelmente aborrecido todos gostarmos das mesmas coisas ?
Relativamente aos livros de gestão autárquica, parece-me que se está a preparar para ser autarca e faz você muito bem.
Um dia quem sabe, talvez a vejamos como Presidente da CMAlmada ?
Al-Ma'dan:
Tem toda a razão. Quanto aos gostos.
Os livros de gestão autárquica são uma opção, mesmo antes de ser autarca (fui-o neste mandato que terminou). Tem a ver com questões profissionais e académicas, sobretudo, mas serve (e muito) para o desempenho político.
Agora essa de poder vir a ser candidata à CMA... diz-se que nunca se deve dizer nunca, por isso não o direi. Mas que este é cargo que não me seduz, não me seduz mesmo. Gosto muito mais de ser autarca num órgão deliberativo (porque prefiro o trabalho de bastidores).
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