domingo, 15 de janeiro de 2017
sábado, 14 de janeiro de 2017
sexta-feira, 13 de janeiro de 2017
quinta-feira, 12 de janeiro de 2017
"Viagens à Quinta" - tertúlias de artes e letras.
VIAGENS À QUINTA - tertúlias com arte (ou a arte de
tertuliar)…
Em torno de um tema e de uma mesa com variadas iguarias,
reunimo-nos às quintas feira, refletindo e analisando-o sob várias perspetivas.
A primeira viagem será feita sob o tema "Exílio" e
acontece hoje mesmo, dia 12 de janeiro.
Na "Meia Volta de Úrano - Casa das Artes", em Cacilhas.
quarta-feira, 11 de janeiro de 2017
terça-feira, 10 de janeiro de 2017
O Homem Que Escrevia Azulejos
Comecei a ler na segunda-feira O Homem Que Escrevia Azulejos, de Álvaro Laborinho
Lúcio. O segundo livro deste autor, que eu nem sequer sabia ser escritor de romances
pois apenas o lembrava como ex-Ministro da Justiça num dos governos de Cavaco
Silva (numa época de má memória para mim, em termos profissionais).
Ainda nem a meio estou (vou na
página 99) mas já estou completamente rendida. Trata-se de uma obra fantástica.
Daquelas que me fazem sentir necessidade de sublinhar frases para fazer
perdurar o seu sentido, para as reanalisar e descobrir a mensagem oculta nas
entrelinhas.
Trata-se, portanto, de um livro
que tem muito mais do dobro do seu tamanho efetivo (244 páginas) pois é rara a
página que não encerra um pensamento e/ou opinião que nos transporta para um
outro “livro paralelo” onde tentamos encontrar o sentido das palavras que
acabámos de ler.
Adoro este tipo de livros por
despertarem em nós a necessidade de nos questionarmos, de refletirmos sobre
matérias que, de forma consciente ou inadvertidamente, deixamos andarem enredadas
na superficialidade dos dias.
Em breve, aqui trarei algumas das
frases que mais me marcaram. Por ora deixo-vos a sinopse do livro:
«A Cidade e a Montanha vigiam-se
mutuamente, num jogo de espelhos e de contrários, numa geometria de centros e
periferias, num enredo de poderes e de ocultações, onde muitas são as maneiras
de viver a clandestinidade e muitas são as clandestinidades: escondidas,
distantes; umas, vividas; outras, à vista de todos. Dois homens, Marcel e
Norberto, atravessam, juntos, todo o tempo de uma vida. Escolheram, para viver,
a ficção, e é nela que são clandestinos. Com eles vêm encontrar-se João
Francisco e Otília. Ele, violinista e professor de música, ela, a sua jovem
neta, ambos na busca incessante do sublime, também eles recusados pela
realidade. Um homem que escrevia azulejos - que reencontrou a utopia e gostava
da sátira - reparou neles e pintou-os com palavras.
O Homem Que Escrevia Azulejos, de
Álvaro Laborinho Lúcio, debate e ilumina-se das grandes ideias da modernidade,
enquanto observa, não sem algum detalhe pícaro, a falência das sociedades em
que vivemos. Um romance culto e empenhado sobre o poder, e o poder redentor da
arte e do amor.»
sábado, 7 de janeiro de 2017
Comunicado do Bloco de Esquerda sobre Mário Soares
Sobre a morte de Mário Soares, ocorrida hoje, subscrevo o teor do comunicado do Bloco de Esquerda.
«Mário Soares foi um dos maiores protagonistas da política portuguesa e marcou o século XX. Foi combatente anticolonial e antifascista, preso político e exilado. Foi constituinte e fundador do regime constitucional de 76, ministro de governos provisórios, Primeiro-Ministro e Presidente da República. Socialista, republicano e laico, como ele próprio se definiu, foi o mais comprometido obreiro da integração de Portugal na União Europeia.
Ao longo da sua vida, Mário Soares foi contraditório e frontal nas lutas que escolheu. Marcou todos os momentos determinantes da vida do país, por vezes em conflito e outras vezes em aliança com forças de esquerda. No tempo mais recente, levantou-se contra a invasão do Iraque e as guerras no Médio Oriente, assim como na defesa da Constituição da República Portuguesa contra as novas regras sociais impostas pela troika. Opôs-se às políticas de austeridade do governo PSD-CDS e saudou a mudança imposta pelas eleições de 2015.
O Bloco de Esquerda saúda a sua memória, dirigindo os seus pêsames a toda a família de Mário Soares e aos militantes do Partido Socialista.»
Fonte: esquerda.net
sexta-feira, 6 de janeiro de 2017
Cantar as janeiras na DGAL
Pela segunda vez o "coro improvisado" (mas que começa a "profissionalizar-se") de colaboradores da DGAL brilhou em mais uma excelente atuação. Aqui fica o poema com que hoje nos brindaram (que teve de ser bisado):
Pam parara piri
Pam parara piri
Pam pam pam pam
Vamos cantar as janeiras
Vamos cantar as janeiras
Por esta DGAL adentro vamos
À vontade e com maneiras
Por esta DGAL adentro vamos
À vontade e com maneiras
Pam parara piri...
Muda o ano e o orçamento
Muda o ano e o orçamento
O outro chegou bem atrasado
Mas este já veio a tempo
O outro chegou bem atrasado
Mas este já veio a tempo
Pam parara piri...
Avança o recrutamento
Avança o recrutamento
Ponham lá mais gente, mas cuidado
Olha o endividamento
Ponham lá mais gente, mas cuidado
Olha o endividamento
Pam parara piri...
O subsídio de Natal
Já não vem todo às mijinhas
E também no de alimentação
Há mais umas migalhinhas
E também no de alimentação
Há mais umas migalhinhas
Pam parara piri...
No salário, nada feito
No salário, nada feito
Porque continua a ser vedada
«a prática de quaisquer atos que
consubstanciem valorizações
remuneratórias», blá-blá-blá, blá-blá-blá,
blá-blá-blá
Pam parara piri...
Já nos cansa a cantoria
Já nos cansa a cantoria
Uma fatia de bolo rei
Agora que bem sabia
Uma fatia de bolo rei
Agora que bem sabia
Pam parara piri...
quarta-feira, 4 de janeiro de 2017
terça-feira, 3 de janeiro de 2017
Autoformação na Administração Pública
«Os recursos humanos são o ativo
mais precioso de qualquer organização e a sua qualidade é determinante para o sucesso
das políticas públicas.
O Programa do XXI Governo
Constitucional aposta no reforço da qualificação dos trabalhadores da
Administração Pública ao apontar para a “adoção de um novo sistema de formação
contínua e integrada, atendendo ao perfil dos trabalhadores públicos e às
necessidades dos serviços, nomeadamente através de protocolos com instituições
do ensino superior”.
…
Dando cumprimento às orientações
do Programa do Governo nesta matéria, o presente diploma visa atualizar,
desenvolver e aperfeiçoar o regime da formação profissional nas administrações
públicas, criando condições para tornar mais efetivos o direito e o dever de
formação profissional dos trabalhadores em funções públicas.
O novo regime da formação
profissional na Administração Pública, não obstante aproveitar o que de mais
positivo tem o atual regime, propõe-se a:
— Reforçar o papel da formação
profissional como instrumento estratégico de modernização e transformação das
administrações públicas, através do estabelecimento de áreas estratégicas de
formação;
…
— Adequar a formação profissional
às exigências da gestão e mecanismos de mobilidade das pessoas nas
administrações, como é o caso do novo mecanismo de valorização profissional;
— Promover a melhor articulação
entre os objetivos, o ciclo e os resultados da avaliação de desempenho dos
serviços e dos trabalhadores públicos e a resposta que se exige do sistema de
formação profissional para a melhoria global da eficiência, eficácia e
qualidade dos serviços públicos;
…»
Artigo 16.º
Autoformação
1 — Os órgãos e serviços da
Administração Pública não podem impedir a frequência de ações de autoformação quando
estas tenham lugar fora do período laboral.
2 — O crédito para a formação
profissional da iniciativa do trabalhador é de 100 horas por ano civil,
podendo, quando tal se justifique, em função da especial relevância para as
atividades inerentes ao posto de trabalho, a apreciar pelo dirigente máximo do
órgão ou serviço, ser ultrapassado até ao limite da carga horária prevista para
a formação profissional que o trabalhador pretende realizar.
3 — A autoformação é financiada
pelo formando, sem prejuízo do disposto em lei especial.
4 — A autoformação, quando
realizada no período laboral, corresponde ao exercício efetivo de funções.
5 — O pedido de autorização para
a autoformação, a realizar durante o período laboral, deve ser apresentado ao
dirigente máximo do órgão ou serviço, devidamente fundamentado e com indicação
da data de início, do local de realização, natureza e programa, duração e,
quando aplicável, a entidade formadora.
6 — A recusa do acesso a
autoformação deve ser sempre fundamentada.
7 — O pedido de autoformação
apresentado por trabalhador que não tenha sido contemplado no plano de formação
ou ações de formação do órgão ou serviço só pode ser indeferido com fundamento
no prejuízo do normal funcionamento do serviço.
8 — O pedido de autoformação apresentado
pelo trabalhador nas condições do número anterior não pode ser indeferido mais
do que duas vezes consecutivas.
9 — O trabalhador a quem for
concedida a autorização para autoformação deve, no final da mesma, apresentar junto
do órgão ou serviço relatório e, quando aplicável, o respetivo certificado de
formação.
10 — O não cumprimento do
previsto no número anterior impede a concessão de autorização para formação no
ano em curso e no seguinte.
segunda-feira, 2 de janeiro de 2017
Gosta de mapas? Então esta notícia é para si!
«Além de envolver técnicas de documentação complexas, a cartografia também
inclui a elaboração de mapas e alguns chamam a atenção pelos detalhes ou por
ilustrar realidades que não seriam fáceis de identificar por outro ângulo. Se
você é um admirador desses trabalhos e gosta de conferir mapas diferentes
e criativos, confira os sites que separamos:
Mapas incríveis de várias regiões e com vários temas. Alguns
deles usam o formato de gif para identificarmos, por exemplo, mudanças
geográficas em algum país.
Os conceitos mais curiosos e bem-humorados de mapas estão aqui:
descubra, por exemplo, o “verdadeiro mapa do Oriente Médio” ou em quantos
Estados americanos Donald Trump venceria a eleição se apenas os homens pudessem
votar no país.
Em português, o nome do site seria algo parecido com “cartófilo”,
alguém viciado em mapas e cartografia — se você também for, este é o endereço
certo para você.
Página da rede social Tumblr repleta de imagens e referências
sobre mapas e cartografia.
Todo mês, a Associação Cartográfica Internacional elege um
projeto cartográfico para ser homenageado. Você pode conferir todos os
vencedores — desde 2009 — na página “Map of the Month”.
Acervo de mapas da biblioteca oficial do Congresso dos Estados
Unidos.
Site colaborativo onde os usuários “mapeiam” suas ruas com
vídeos feitos pelo celular.»
Fonte. Revista
Galileu
domingo, 1 de janeiro de 2017
Ano Novo, vida nova.
2016 não teve 12 meses maus, muito pelo contrário, mas a última quinzena de dezembro foi péssima (por motivos que, sinceramente, não me apetece mencionar pois a família ainda os está a digerir).
Contudo, houve momentos inesquecíveis que nos dão força para tentar fazer de 2017 um ano melhor.
Porque se há coisas que nos ultrapassam e sobre as quais não temos controlo, certo é que na maior parte das vezes a felicidade está naqueles "pequenos nada" que só dependem de nós para acontecerem.
Desejo a todos os amigos, amigas e familiares, que neste ano que hoje se inicia saibam ser felizes aproveitando ao máximo o que tiverem ao vosso dispor sem deixarem de lutar pelos sonhos em que acreditam...
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