sábado, 25 de agosto de 2012

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Index Poesis: o projeto


Nasceu no "Café com Letras", em Cacilhas (encerrado em 2006).
Leia o LIVRO que apresenta o projeto e conheça as mais de cinco dezenas de autores participantes.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

O Sabor das Palavras


O título a atribuir ao jornal do Café com Letras resultou de um animado concurso de ideias. Venceu: O Sabor das Palavras. Foram editados seis números. E chegou a ter uma edição online. Um blogue que dinamizei durante três anos e do qual, infelizmente, não há registo pois, ao que parece, o servidor (o Sapo) apagou todos os blogues antigos e que estavam inativos há alguns anos.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Recordar o "Café com Letras"

Ficava na Rua Cândido dos Reis, em Cacilhas. Nele desenvolvi um dos projetos culturais que mais prazer me deu. Infelizmente acabou em 2006. Foi lá que nasceram as sessões de "Poesia Vadia" e o grupo dos "Poetas Almadenses". Mais tarde foi "Sabor & Arte". Durou mais um ano apenas.
As instalações estão encerradas. Tenho imensa pena, agora que a rua está renovada, de não ter dinheiro suficiente para investir naquele espaço e recriar, de novo, o "Café com Letras".
Deixo-vos o Relatório de Atividades de 2003, para recordar.

sábado, 18 de agosto de 2012

Um outro olhar sobre Almada

«Venho por este meio pedir que divulgue em seu blogue o livro "Almada dos Meus Olhos" que está a ser publicado, capítulo por capítulo, num blogue. Caso decida divulgar peço que cole o seguinte texto junto com a imagem em anexo. Grato!
Daniel Simões»


«O lançamento do livro "Almada dos Meus Olhos - Os últimos Tempos em Portugal", da autoria de Daniel Simões, está a acontecer online, no blogue ALMADA DOS MEUS OLHOS: vem sendo lançado um capítulo de cada vez. Acompanhem! Deixem os vossos comentários!
“Tudo aconteceu nas ruas de Almada, após a passagem do milênio, entre as noites de uma 6ª Feira e de um Sábado. Numa visão fora-da-caixa, fomos levados a passear pelos caminhos do “Vai-de-Roda”, na contínua oscilação entre a poesia, as tradições da Alma Portuguesa e um sentimento underground. Descobrimos uma cidade – o seu comércio, as suas indústrias, os seus estaleiros, as suas associações, a sua juventude, os seus idosos, logo, os próprios almadenses – à mercê dos interesses obscuros das políticas internacionais e das corporações multinacionais, impondo uma sociedade materialista e consumista que dominava quase todo o planeta. Uma viagem entre o microcosmos do autor – e dos personagens que o rodeiam: os filhos do 25 de Abril de 1974 – e o macrocosmos duma sociedade em plena decadência, onde a salvação talvez esteja na verdadeira amizade.”
14 de Agosto de 2012»

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Costa da caparica: último verão do comboio?

O ex-líbris da Costa da Caparica

O comboio que faz a viagem pelas praias da Costa da Caparica tem tido morte anunciada nos últimos cinco anos. A verdade é que continua a percorrer as mesmas linhas que há 52 anos foram inauguradas com pompa e circunstância. Fizemos a viagem que afinal são duas: a do Transpraia e da sua história.


«A câmara quer acabar com ele... e eu vou-lhes fazer a vontade!», afirma o proprietário do Transpraia, com muita desilusão na voz, ar cansado, magoado e, sobretudo, revoltado.
 
Que plano estratégico para o turismo é o desta autarquia, que contribuiu mais para destruir do que para revitalizar?

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Câmara de Almada: interesses privados sobrepõem-se aos públicos!

Veja o vídeo AQUI.

«Peço desculpa pelo texto longo, mas segue toda a situação:

Somos um casal com três filhos, um de 3 anos, um de 10 anos e uma menina de 14 anos. Gostaríamos de denunciar como a Câmara de Almada coloca o interesse privado acima do interesse público.

Há alguns anos atrás comprámos um lote de terreno numa urbanização denominada “ Aldeia dos Capuchos” cujo proprietário é a empresa CANTIAL. O projecto que nos foi apresentado foi de tal modo interessante que não foi discutido preço e pagamos um valor muito acima do mercado.

Era uma zona urbanizada, para moradias, com uma linda vista para o mar, existiam ainda vários blocos de apartamentos, blocos de apartamentos turísticos, um hotel, golfe e outras infra-estruturas desportivas. Está numa zona de baixa densidade populacional e é zona considerada sensível a nível de ruído. O projecto foi considerado PIN( Projecto de Interesse Nacional).

Quando adquirimos o terreno, alguns apartamentos já estavam construídos, o hotel e golf tiveram mais ou menos o mesmo tempo de construção da nossa moradia assim como mais outras duas moradias. Apenas duas estão ocupadas, a nossa e a de um Sócio da Cantial ( parte interessada na discoteca).

Passaram-se alguns anos, devido à crise económica que atravessamos e ao elevado preço não foram vendidos mais lotes de terreno.

Qual não é a nossa surpresa quando no dia 20 de Julho pelas 2.30 da manhã acordamos com um ruído estrondoso como se estivéssemos dentro de uma discoteca. O meu filho de 3 anos acordou em pânico, a chorar, nem o conseguíamos acalmar, pois não entendia o que se passava o que perturbava o seu sossego. Os irmãos não conseguiram dormir até de madrugada, assim como nós.

Já há alguns dias que tínhamos notado, estarem a construir um evento nos terrenos que ficam a 100 m de nossa casa, pensamos tudo…mas nunca que se tratava de uma discoteca praticamente a céu aberto. Trata-se de um recinto onde existe um palco para actuações ao vivo e ainda de uma “bola”, insuflável que funciona como discoteca. Nem queríamos acreditar no que tinha acontecido. Nada foi publicitado nessa altura, tudo foi feito às escondidas.

Ligamos para a polícia GNR, da Charneca da Caparica que mais tarde nos informou que existia licença para o espaço, emitida pela Câmara Municipal de Almada, que estavam dentro da lei e que nada podiam fazer.
No dia seguinte de 21 para 22 de Julho, passou-se exactamente a mesma coisa, acordamos às 2 e tal da manhã com um ruído estrondoso, o nosso filho de 3 anos a chorar compulsivamente e ninguém conseguia dormir na nossa casa.

Na segunda-feira dia 24 de Julho apresentámos uma queixa na CMA, fomos imediatamente recebidos pelo departamento de fiscalização (gabinete de ruído), Dr. Norberto Gomes e Eng. Sílvia Fontes. Informaram-nos que a licença foi emitida apenas por dois dias para avaliação de impacto. Nós alertamo-los para o impacto criado na nossa família, para a grave situação de existirem pessoas a viver na casa a 100 m da discoteca e ainda mais grave crianças a quem estão a tirar o descanso a que têm direito. Responderam que, na avaliação efectuada não tinham considerado os moradores da Aldeia dos Capuchos, porque lhe tinha sido comunicado pela Cantial, que como as moradias pertenciam à Cantial não haveria problema e que estaríamos informados. Neste ponto houve total negligência por parte dos serviços municipalizados de Almada. Estavam nessa altura a avaliar a emissão de nova licença até 20 de Outubro. Nós contestámos que não era legal emitir uma licença mesmo que especial de ruido numa zona sensível, residencial. Responderam-nos que o processo já estava em fase adiantada, com a colocação da discoteca já no terreno e que iriam minimizar os impactos.

Falámos com os nossos vizinhos (da urbanização e das zonas envolventes) que embora mais distantes do local também são muito afectados. Reunimos 44 assinaturas e entregamos abaixo- assinado a juntar a nossa queixa individual na CMA.

Continuamos com nosso protesto desta vez junto do Director municipal Arquitecto Veríssimo Paulo, uma vez que não foi possível falar com a presidente da Camara D. Emília Sousa, que estava para ir de férias (embora ainda se encontrasse ao serviço). Mais uma vez disseram que estavam a analisar ambas as partes e ainda nos informaram que a CMA era parceira no evento. A licença requerida seria até 30 de Setembro.

Na quinta-feira passada foi-nos enviada cópia da nova licença emitida pela CMA, com uma única diferença em relação ao horário. O horário inicial era sexta e sábado até às 6 horas da manhã (agora é até às 4), restantes dias até às 4 horas da manhã (agora é até às 2).

A licença foi emitida em termos de espaço até 30 de Setembro e a licença especial de ruído até 9 de Agosto (supomos que seria para renovar nessa altura, o que veio a acontecer).

Desde quinta-feira a nossa vida virou um inferno, ruído estrondoso da discoteca, de concertos as vivo, barulho de carros, de pessoas a gritar, pessoas a urinar nos terrenos, a cair de bêbados pelas ruas. Sendo o mais grave o ruído que não nos deixa descansar.

Nos dois dias de funcionamento de 3/4 Agosto, o horário licenciado foi excedido, no primeiro dia ligamos para a GNR da Charneca da Caparica, que nos informaram da existência de um acidente grave e só poderiam ir ao local depois do acidente resolvido, não demos conta que tivesse acontecido. No dia 4 de Agosto depois de alguma insistência, a GNR dirigiu-se ao local eram 4.40 da manhã e mandou parar o ruido. 

Infelizmente a CMA de Almada não olhou aos direitos dos cidadãos, aos direitos das crianças. Favoreceu um grupo económico privado. Passou uma licença de discoteca ao ar livre a 100 de uma residência por dois dias para avaliar impactos, depois de comunicado o impacto brutalmente negativo, reincidiram na emissão de nova licença assinada pelo Vereador José Manuel Raposo Gonçalves (Vice presidente da CMA) e subscrita por Dr. Norberto Gomes (chefe de Divisão da Divisão de Fiscalização Municipal). No dia 6 de Agosto, reunimo-nos com o Vice Presidente Dr. José Gonçalves, foi-nos comunicado que continuavam a analisar impactos e que esperavam a entrega de relatório acústico por parte do promotor, com testes de ruído na fonte receptora mais próxima (nossa moradia). Após análise tomariam a decisão. Dia 10 de Agosto, a CMA comunicou-nos via mail que tinha recebido o relatório acústico com testes realizados no quarto do Hotel Meliã e não na fonte de ruído mais próxima. Apesar do relatório acústico não estar de acordo com o solicitado, só haveria uma decisão a tomar, a não emissão de licença até que o relatório fosse realizado correctamente. Infelizmente, a CMA emitiu pela 3ª vez consecutiva uma nova licença especial de ruído por mais uma semana sem efectuar quaisquer testes acústicos dentro das normas. A resposta da CMA foi totalmente negligente com a situação grave, estão crianças envolvidas, e foi conivente com o interesse privado.

Filipe Silva»

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Esquerda desunida será sempre vencida


Este foi o título da crónica de Pedro Nuno Santos, deputado do Partido Socialista, publicada no jornal I no passado dia 1 do corrente mês. Uma frase bastante sugestiva e que pode ser ela mesma o mote para uma reflexão séria sobre os caminhos da esquerda em Portugal.
Transcrevo, a seguir as suas palavras:

«Uma das características da esquerda portuguesa que sempre me revoltou e revolta é o seu sectarismo, que se traduz na incapacidade de trabalhar em conjunto. (...)
Para o PS a responsabilidade é do PCP e do BE. Para  PCP a responsabilidade é do PS e do BE. Para o BE a responsabilidade é do PS e do PCP. Para mim, a responsabilidade é de todos.
Quem tem beneficiado com esta incapacidade da esquerda em unir esforços tem sido a direita e os sectores mais privilegiados da sociedade portuguesa. Quem tem perdido tem sido o povo português. (...)
Os primeiros anos da nossa democracia marcaram negativamente as relações entre os diversos partidos da esquerda portuguesa. A minha geração nasceu depois do PREC e não compreende, nem aceita que não se tenha ainda conseguido ultrapassar de forma sólida o sectarismo herdado desses anos, até porque conheceu bons exemplos de trabalho conjunto, que se traduziram em vitórias para o povo português.
Lembremos a vitória de Mário Soares contra Freitas do Amaral na segunda volta das Presidenciais de 1986. Lembremos a vitória conseguida na Câmara Municipal de Lisboa, em 1989, com uma coligação que juntou PS, PCP, PEV, UDP e PSR.
Pasme-se, uma coligação encabeçada pelo Secretário-Geral do PS, Jorge Sampaio, e o líder nacional do PCP, Álvaro Cunhal. Mais recentemente, e já com uma nova geração na liderança, a vitória conseguida no referendo à Interrupção Voluntária da Gravidez foi marcante.
Sempre que conseguiu trabalhar em conjunto, a esquerda derrotou a direita. A única experiência que correu mal foi a da última campanha Presidencial de Manuel Alegre. E não podia ter sido diferente, tendo em conta a forma como o PS e o BE encararam a campanha. Estou até hoje convencido de que a direita do PS e a extrema-esquerda do BE ficaram contentes com a derrota. Queriam ter um exemplo. Um chegava-lhes. Conseguiram.»

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

domingo, 12 de agosto de 2012

Fotos & Palavras



Imagens que os olhos sentem... instantes que se partilham
A minha nova foto-galeria.

Visitem e comentem.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Lay-off em órgão da administração autárquica!


António Costa, Susana Amador e Fernando Seara (presidentes das câmaras municipais de Lisboa, Odivelas e Sintra) apoiam o "lay-off institucional" e estão a levá-lo à prática na Assembleia Distrital de Lisboa.

Com a sua atitude irresponsável de recusar pagar as contribuições a que estão legalmente obrigados (nos termos do artigo 14.º do DL n.º 5/91, de 8 de janeiro) já levaram à redução da atividade desta entidade (embora se sirvam, depois, desse mesmo argumento para justificar o seu comportamento ilícito): por exemplo, foi suspensa a edição do prestigiado Boletim Cultural e a biblioteca pública teve de reduzir o horário de atendimento em cerca de menos três horas diárias por falta de pessoal, entre outras ações.

Mas não contentes, estes senhores autarcas querem ir mais longe e testam a capacidade de resistência dos trabalhadores perante a instabilidade constante do seu quotidiano: estão a ensaiar a suspensão completa da atividade do órgão (assim o sugeriu,expressamente, António Costa em missiva dirigida ao presidente da ADL e já aquidenunciada) asfixiando-o financeiramente...

No setor privado os trabalhadores ainda têm algumas garantias de receber parte do seu salário durante o período de lay-off (66% se não estou em erro) sendo o mesmo assumido 70% pela Segurança Social e 30% pela empresa, todavia no caso da Assembleia Distrital de Lisboa (entidade da administração pública local, é bom não esquecer) os trabalhadores irão receber 0% (tal como já aconteceu em 1991 durante quatro meses consecutivos) pois ninguém lhes assegura coisa nenhuma e todos tentam desresponsabilizar-se.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Não é justo!



Em janeiro último os trabalhadores da Assembleia Distrital de Lisboa, prevendo as dificuldades financeiras que se iriam sentir escreveram uma carta aberta aos autarca da Assembleia Distrital (48 no total: os presidentes das 16 câmaras e assembleias municipais do distrito e, ainda, 16 presidentes de junta de freguesia, um por cada concelho, eleitos nas respetivas assembleias municipais).
Entretanto, o município de Vila Franca de Xira, que não pagava contribuição desde janeiro de 2011, acabou liquidando aquela dívida e tem, hoje, a sua situação regularizada. Não fosse isso, e a saída de um trabalhador para outra entidade, através de mobilidade interna, e o colapso financeiro tinha chegado logo no primeiro trimestre do ano.
Mas, ao contrário da autarca de Vila Franca de Xira que, presumivelmente, sensibilizada com as palavras dos trabalhadores, repensou a sua atitude, a presidente da Câmara de Odivelas (Susana Amador) e os presidentes das Câmaras de Lisboa (António Costa) e de Sintra (Fernando Seara) continuam a considerar que é legítimo fazer os trabalhadores pagarem as consequências da sua falta de coragem para, no local próprio (as reuniões da assembleia distrital), vir defender a extinção dos serviços e apresentar solução para integração do pessoal e do património.
Que caráter é o desta gente que assume como válida a hipótese de deixar trabalhadores sem salário como forma de pressão política?  

Entre outras diligências, ontem mesmo seguiu um ofício/circular da presidência da ADL dirigido a todos os membros deste órgão distrital, apresentando o resumo da situação financeira concreta e alertando para o facto de, a partir de setembro próximo, se aquelas autarquias insistirem neste comportamento ilícito, deixar de haver quaisquer hipóteses de assegurar o funcionamento dos serviços e pagar o salário aos trabalhadores.
Antes de tomar outra qualquer iniciativa, os trabalhadores deliberaram aguardar alguns dias para verificar qual o impacto da comunicação do presidente da ADL. Mas já estão traçadas as próximas linhas de ação... porque ficar de braços cruzados à espera que tudo aconteça é que não pode ser.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Quinta dos Travassos (Lousa, Loures)


A Quinta dos Travassos foi comprada em 1948 ao médico Damas Mora pela Junta de Província da Estremadura e em 1955 foi cedida ao Instituto de Apoio aos Inválidos para nele instalar um centro para crianças cegas. Após o 25 de Abril aquela entidade foi extinta e a gestão do equipamento passou para a Segurança Social que, entretanto, abandonou o projeto e as instalações, embora nunca tivesse, formalmente, denunciado o contrato de arrendamento.
Em 1991 o Vice-Governador Civil de Lisboa, à época presidente da Assembleia Distrital de Lisboa (entidade que herdou o património da JPE) tentou rescindir o contrato e chegar a acordo com a SS para venda do património mas consta que a SS não aceitou.
Com a entrada em vigor do DL 5/91, de 8 de janeiro, a Quinta dos Travassos, ou Vila Itália, também conhecida como Casa de Saúde da Lousa, passou a ser gerida pelo Governo Civil de Lisboa que simplesmente se esqueceu que aquele património existia e acabou deixando que a degradação chegasse ao ponto que as fotografias documentam.
Por isso, se há responsáveis pelo que está à vista de todos eles são a Segurança Social e, em particular, o Governo Civil de Lisboa. Como este último foi, entretanto, “extinto”... mais um crime contra o património que vai ficar por penalizar.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Quinta de Santo Eloy (Alfornelos, Amadora)


A Quinta de Santo Eloy foi comprada em 1914 (salvo erro) pela Junta Geral do Distrito de Lisboa (mais tarde Junta de Província da Estremadura, depois Junta Distrital de Lisboa e, agora, Assembleia Distrital de Lisboa) para integrar o projeto da Escola Agrícola da Paiã (que ainda hoje existe) sendo o edifício ocupado por funcionários e/ou professores ao longo dos vários anos.
Na década de 80 a ADL celebrou um contrato de comodato com o Ministério da Educação para gestão do estabelecimento escolar e fez-se o acerto relativamente aos terrenos necessários ficando a quinta de Santo Eloy de fora.
Com a passagem do IC16 e do IC17 a maior parte dos terrenos da quinta foram expropriados e o edifício foi sendo ocupado por pessoas estranhas devido ao facto de o Governo Civil de Lisboa (que ficou a gerir esse património após a entrada em vigor do DL 5/91 de 8 de janeiro) ter-se alheado, completamente, da sua existência.
Mais uma vez, a responsabilidade pelo estado a que chegou este edifício (mandado construir no tempo do marquês de Pombal) é tão só e apenas do Governo Civil de Lisboa. Agora que foi extinto é mais outro exemplo de responsabilidade que ficará por cobrar... e assim se vai destruindo a nossa memória histórica...

sábado, 4 de agosto de 2012

"POR QUE SE CALAM? NÃO ENTENDO..."


É a pergunta/afirmação que cada um dos trabalhadores da Assembleia Distrital de Lisboa, "devolvem" ao senhor presidente da Câmara Municipal de Sintra, e a todos os vereadores dos vários partidos que integram o órgão executivo do município, a propósito da recusa (desde janeiro de 2011) desta autarquia em assumir o pagamento da obrigação legal que tem para com a ADL (nos termos do artigo 14.º do DL n.º 5/91, de 8 de janeiro), perante o silêncio absoluto da Câmara... que nem sequer responde às várias diligências da presidência da ADL e da Comissão de Trabalhadores a solicitar explicações e se limita a devolver as notas de débito mensais com a indicação seca de que "não existe processo de despesa".
É que, com esta atitude ilegal, mais ainda sabendo nós que o orçamento aprovado pela assembleia municipal até inclui a verba correspondente para proceder ao pagamento à ADL, aquele coletivo está a ser conivente, de forma deliberada, com um ato ilícito e com as consequências que o mesmo está a provocar na débil estrutura financeira da ADL (que depende, em exclusivo, dos contributos dos municípios): a não existência de liquidez de tesouraria já a partir de setembro... ou seja, a perspetiva de haver salários em atraso!
Estarão os senhores autarcas, de todos os partidos que integram o órgão executivo da CM de Sintra, e também os membros da Assembleia Municipal (no âmbito da sua competência de fiscalização), conscientes da gravidade desta sua indiferença?
É  desta forma irresponsável que estão a honrar o compromisso que assumiram de respeitar a lei quando aceitaram ser autarcas?


(a imagem e o título em destaque são do artigo de opinião que Fernando Seara escreveu ontem no jornal Público a propósito da localização do novo aeroporto de Lisboa)

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Lua cheia...

Entardecer no Mar da Palha, estuário do Rio Tejo... A Lua cheia quase parece o sol...
(5ª feira, dia 2 de agosto de 2012)
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