quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Música popular brasileira





Amanhã parto para o Algarve...

Se tiver oportunidade, passarei por cá.

Deixo-vos dois vídeos do Balé Brasil de Portugal ("Maracatu Indiano" e "Fuá na Casa de Cabral") mas, no meu Canal do Youtube há mais... Foram feitos com uma montagem das fotografias e músicas coreografadas no espectáculo "Navegar" (do qual já aqui vos falei) e que o Pedro Pernambuco (Director do grupo) gentilmente me cedeu.

Não é o mesmo que ir vê-los actuar ao vivo, ou sequer vê-los em diferido através de uma filmagem adequada. Este estratagema, que junta fotografias estáticas com música, confere um certo movimento às imagens, mas fica muito àquem daquilo que é, de facto, a beleza do ritmo e alegria que cada actuação destes bailarinos representa.

Todavia, sempre dá para mostrar o potencial destas coreografias e deixa-nos com vontade de os ir ver em Outubro, na Casa Municipal da Juventude, em Cacilhas... não se esqueçam: sábado, dia 4, à noite.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Yupi! Estou quase a ir de férias...

Estão mesmo aí à porta... mais uns dias de férias... em Porches, pois claro. De 28 de Agosto a 8 de Setembro. E como a inspiração está fraca, deixo-vos um slide-show que fiz há um ano atrás, com uma nova apresentação, mais festiva... é sempre uma oportunidade para verem como é bonita aquela zona do país:

Espero que gostem.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

D'Age

Conheci-o, pessoalmente, em Julho passado, na sessão de lançamento do seu livro Mitos Urbanos... Ou Assim, uma edição dos Poetas Almadenses.


Falo-vos de António Silva, mais conhecido por ANT, o autor do Blog Amplificador.


D'Age, é o seu projecto pessoal, que nos mostra uma faceta multifacetada e que, sinceramente, me espantou pela qualidade da música e das letras das canções... o espectáculo Histórias Curtas foi, de facto, uma surpresa. Adorei!


E gostei, também, bastante do convidado Paulo Sousa, tocador de sitara, um instrumento que aprecio imenso.


Consultem os links que aqui vos deixo e


deliciem-se com a escrita


e a música de António Silva


e do seu amigo Paulo Sousa.

domingo, 24 de agosto de 2008

A Lojinha D'Avó

Fica na Rua Comandante António Feio, em Cacilhas. E fui lá hoje, pela primeira vez, com a minha amiga Lane (do Sabor & Art Café, antes Café com Letras, na mesma freguesia e que, lamentavelmente, encerrou faz agora um ano).
Encontrei-a por mero acaso, ali na Praça Gil Vicente... vinha com aquele sorriso esplendoroso e a alegria que sempre lhe conheci, cada passo como se fosse uma coreografia para a próxima dança... e não me espantei nada ao ficar sabendo que ela faz parte do grupo do Balé Brasil: é que a dança também é algo que lhe corre nas veias.
Quanto ao café, é um sítio acolhedor, o pessoal é muito simpático e o pão da casa é excelente. Além disso, a pequena esplanada é muito convidativa.
É, pois um sítio que recomendo.

sábado, 23 de agosto de 2008

Obrigada, Amigos!

Hoje recebi três prendas inesperadas. Dos meus mais recentes amigos: Pedro Pernambuco e Carmem Queirós, do Balé Brasil de Portugal.
Foi uma belíssima surpresa, que me emocionou bastante, não só porque a não esperava mas, sobretudo, pelo gesto de carinho... aquela dedicatória, então, deixou-me sem palavras e, principalmente, muito vaidosa (confesso!), ao ponto de aqui vir mostrar-vos, toda orgulhosa:
- o CD de música brasileira;
- o casal com o trajo típico, presumo, à moda do Recife;
- a brochura Folclore Brasileiro (poesia) de Abdias Campos.
OBRIGADA, AMIGOS.
Estou felicíssima.
Obrigada, mais uma vez.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Campo de treino "todo o terreno" em Cacilhas

É fácil, é barato e dá milhões... Bem podia ser o slogan de promoção do novo parque turístico de Cacilhas.

Um espaço de aventura, onde pode treinar com o seu veículo comum que, num ápice, ele se transforma num todo o terreno...

Fica com o chassi amolgado? Que importa isso quando comparado com o preço que paga para entrar no parque e a quantidade de adrenalina pura que consegue logo à entrada (onde há que vencer o primeiro obstáculo)... e, depois, na saída (sem visibilidade, onde o perigo espreita logo ali na curva para entrar na estrada principal)... assim como durante a permanência no recinto (que acaba por ser um risco tais são os perigos que por ali espreitam: seja a falta de iluminação ou a forte possibilidade de, se ali deixar o seu automóvel durante a noite, encontrá-lo a descansar sobre tijolos na manhã seguinte).

Mas, afinal, onde fica este parque maravilha? Não, não estão enganados...

Trata-se mesmo do antigo Parque de Estacionamento da Margueirinha, na Av.ª 25 de Abril, em Cacilhas. Logo ali, quase no centro de Almada e bem pertinho da capital... (para os amantes da modalidade tem até uma paragem do MST bem à porta).

Este terreno deixou de funcionar como parque de estacionamento (segundo dizem por estar quase sempre com lugares desocupados) e passou a ser parque de diversões (porque rende mais, nomeadamente para as oficinas que têm um contrato com a autarquia, muito embora façam descontos especiais aos utentes)... A ECALMA gere as receitas e a CMA responsabiliza-se pela manutenção. Uma parceria eficaz, pois se quem lá entra paga, em contrapartida as condições de divertimento vão melhorando cada vez mais...

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

A casa onde nasci


Esta foi a casa onde nasci, na Trafaria, há quase quarenta e nove anos. Nela residi até aos sete anos de idade.

Doi-me imenso ver o estado de degradação a que chegou... emociona-me olhar aquele quintal, onde em menina eu tanto gostava de brincar, e em vez da parreira, da pereira e das flores que por ali haviam, encontrar lixo e ervas daninhas.


Ver aquelas paredes, outrora caiadas de branco, assim esventradas... é uma sensação que nem sei descrever.



Mas, apesar de tudo, sempre que a nostalgia me bate à porta, aí vou eu até à Trafaria. Acabo por vir de lá tão triste, tão triste mesmo... contudo, não consigo deixar de passar por lá.

É que a desolação não se fica pelo património construído, de que este é apenas um dos muitos exemplos que por ali existem... a praia (como já aqui vos mostrei) é, também, o espelho dessa degradação que nos fere até a alma.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Balé Brasil

Hoje vou apresentar-vos o BALÉ BRASIL de Portugal, uma associação sediada em Cacilhas… o que não é de espantar, ou não fosse esta terra campo fértil do associativismo local.

Conheci-os neste fim-de-semana e fiquei, simplesmente, fascinada. Não cheguei a vê-los actuar, é bem verdade, mas bastou-me “dois dedos de conversa” com a Carmem Queiroz e o Pedro Pernambuco (coordenadora e Director, respectivamente), observar as muitas fotografias que nos mostraram, fazer uma visita ao Blog do grupo e “dar uma volta” pelo Youtube para ver/ouvir uns quantos vídeos do internacional Balé Popular do Recife, de onde são originários, para ficar fã.


Programa da Rede Globo - Jornal Hoje, sobre o Balé Popular do Recife.

Por isso não vou perder, e espero que vocês também não, o próximo espectáculo: dia 4 de Outubro, sábado à noite, no Ponto de Encontro - Casa Municipal da Juventude de Almada, em Cacilhas. Para não haver esquecimentos, lembrar-vos-ei na antevéspera.

Lamento não poder trazer-vos aqui o vídeo do espectáculo realizado em Julho/2008, na Praça da Liberdade, em Almada. Mas, em contrapartida, deixo-vos uma foto-reportagem, cujas imagens foram gentilmente cedidas pelo Pedro.



Mesmo sem música, sente-se a alegria em cada diapositivo e quase se ouve os acordes que acompanham cada coreografia. A azáfama é notória na troca de figurinos (todos confeccionados pelos próprios membros do grupo que são multifacetados) e os corpos movem-se numa dança que se sente emotiva e cheia de força de viver… basta observar o rosto de cada um dos/as bailarinos/as para sentirmos empatia por quem está em palco.

Tudo isto olhando para umas fotos… imaginem como será ver uma actuação ao vivo.



COMPANHIA DE DANÇA DE LISBOA
Teatro de Santa Isabel
Comemorações do Dia de Portugal de Camões e das Comunidades Portuguesas 2007.
Participação especial do «Balé Popular do Recife», Directora - Angela Fisher.
Homenagem póstuma a Luiz Tamashiro (Shiro). Extra programa: Momentos do espectáculo "A saudade do futuro..."

E ao ouvir o casal responsável falar, com tanto empenho, da sua equipa, daquilo que estão a organizar e do que pretendem fazer no futuro, que vai muito para além da dança (embora seja esta a arte que lhes corre nas veias), ficamos com uma certeza: este é um projecto em que vale a pena apostar. Podem contar com o meu apoio…

Fotografia retirada do livro Balé Popular do Recife - a escrita de uma dança, de Christianne Galdino.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

A quadratura do círculo?




Há dias atrás, falando com um amigo sobre várias questões relacionadas com a Administração Pública Local, veio à liça o problema da gestão dos recursos humanos e os compadrios existentes na contratação de pessoal nas autarquias.

E, tendo ambos conhecimento do teor do Relatório Sectorial da inspecção realizada à CM de Almada (que é público – todos o podem consultar na secção das “Acções Inspectivas” – Distrito de Setúbal – Concelho de Almada, da página da IGAL), não podíamos deixar de falar no assunto, dado o imenso rol de irregularidades cometidas.

Na fase do contraditório, a CMA apresentou, claro, uma outra versão interpretativa da legislação para justificar os actos praticados (o respectivo parecer também se encontra disponível para consulta no site acima indicado). Contudo, na minha modesta opinião, dificilmente as justificações enunciadas dirimem as responsabilidades de quem praticou os actos descritos como ilegais pelos inspectores e, por isso, muitas dúvidas ficam por esclarecer depois de ler estes dois documentos (relatório da IGAL e parecer da CMA).

A título de curiosidade, refiro apenas que, entre outras acusações, profusamente detalhadas com referência aos documentos analisados, foram detectadas 14 nomeações de pessoal dirigente (Directores de Departamento e Chefes de Divisão Municipal) que os inspectores classificaram do seguinte modo:

«A nomeação de … por despacho da Sr.ª Presidente da Câmara Municipal de Almada de … encontra-se ferida de vício de violação de lei, gerador de anulabilidade, devendo os factos que lhe servem de fundamento ser participados ao Ministério Público junto do TAF [Tribunal Administrativo e Fiscal] de Almada para os efeitos competentes
(…)
E mais ainda, «verifica-se responsabilidade financeira dos agentes que autorizaram o processamento dos vencimentos, matéria que é objecto de participação ao Tribunal de Contas

Apesar de algumas das ilegalidades detectadas, e provadas, serem suficientemente graves para os inspectores terem sugerido a intervenção do Ministério Público, certo é que não houve, que se saiba, até ao presente, qualquer consequência… para ninguém!

Ou seja, os visados continuam a ocupar os seus postos de trabalho como se nada tivesse acontecido, o executivo camarário julga-se um modelo de gestão e o partido político no poder considera-se um exemplo de boas práticas autárquicas.

E se a isto juntarmos o conteúdo de uma “carta aberta” que anda a circular por e-mail contendo quatro páginas de acusações directas, com exemplos concretos (situações e nomes, inclusive) de sucessivos atropelos à “legalidade democrática” no que se refere à gestão de recursos humanos na CMA (escrito anónimo, é verdade… mas depois de se conhecer os elementos atrás referidos, é natural que as suspeitas se adensem), ficamos mesmo com vontade de perguntar:

Afinal, para que servem estas acções inspectivas?

Tantas ilegalidades na admissão de pessoal são o reflexo da incompetência dos serviços, da intransigência dos inspectores ou sintoma da impunidade sentida pelos responsáveis políticos?

Existem autarcas e dirigentes acima da lei?

A opção política vale mais do que a qualidade técnica e profissional dos trabalhadores?

Qual é a ética de um partido político conivente com práticas condenáveis como as descritas?

Perante as contradições entre o que se afirma no relatório da IGAT e no parecer da CMA, onde está a verdade material dos factos?

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

O cúmulo do descontentamento

Um comportamento tipicamente português:Jesus Cristo, certo dia, cansado do tédio do Paraíso, resolveu voltar a terra para fazer o bem.

Procurou o melhor lugar para descer e optou pelo Hospital de S. Francisco Xavier, onde viu um médico a trabalhar há muitas horas e a morrer de cansaço.

Para não atrair as atenções, decidiu ir vestido de médico.

Jesus Cristo entrou de bata, passando pela fila de pacientes no corredor, até atingir o gabinete do medico.

Os pacientes viram e comentaram: - Olha, vai mudar o turno...

Jesus Cristo entrou na sala e disse ao médico que podia sair, dado que ele mesmo iria assegurar o serviço. E, decidido, gritou: - O PRÓXIMO !

Entrou no gabinete um homem paraplégico que se deslocava numa cadeira de rodas.

Jesus Cristo levantou-se, olhou bem para o homem, e com a palma da mão direita sobre a sua cabeça disse: - LEVANTA-TE E ANDA!

O homem levantou-se, andou e saiu do gabinete empurrando a cadeira de rodas. Quando chegou ao corredor, o próximo da fila perguntou: - Que tal é o medico novo? Ele respondeu: - Igualzinho aos outros... nem examina a gente...

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Hortas da Costa de Caparica

De uma amiga, publico hoje um texto e poema alusivo, sobre um problema que está na ordem do dia aqui em Almada: Imagem tirada DAQUI
Da Aroeira para a Costa de Caparica está projectada uma estrada (cujas obras já terão começado às escondidas!?)...
Ao que parece, actualmente, a Câmara Municipal e o Instituto de Conservação da Natureza estão de acordo quanto à implementação do projecto.
Todavia, há uns poucos anos atrás a situação era diferente tendo-se vencido a guerra contra tal crime ambiental.
Mas, agora, aí estão de novo os olhões da especulação imobiliária... Ávidos, como sempre.
Alinda-se a frente de mar da Costa de Caparica com o POLIS, contudo, a seu coberto destrói-se uma das mais importantes áreas verdes da Área Metropolitana de Lisboa...
Não teremos de, mais uma vez, dizer NÃO? Não temos tempo a perder.

Assim vai o mundo!
HORTAS DA COSTA DE CAPARICA

“Polas hortas d´Enxobregas”
Nos falaste, ó Miranda,
De “rousinos asoviadores”. (1)

E pelas hortas da Costa
Eu te gido, Maria Emília,
(E a muitos outros),
Que não vai passar a pista
Que desejas, na tua visão,
De desenvolvimento sustentado.

Não, não vai ficar parado,
Isso te garanto eu,
O pessoal acordou.

Por lá não há rouxinóis
Mas há outra bicharada.
E couves, cenouras e nabos
E muitas outras plantinhas:
Umas já domesticadas
Outras reles, daninhas,
Que tu nem sequer conheces.

Mas eu à beira delas nasci. E cresci.
Mais longe, não foi por aqui.

Enquanto houver uma só cana ao vento
Não dormes, Maria Emília, em sossego.
Também nós não dormiremos:
Muitos já bem acordados,
Daremos as mãos, te asseguro,
Contra ventos e marés.

Não, não vais ganhar esta guerra.
Que vai ser dura, muito dura,
Mas não penses que ela vai ser
Como a do MST. (2)

A pista nem é largota
E é obra do (des)Governo.
Mas não vais estar ao lado
De qualquer pândego corta-fitas
Batendo palmas, contente,
Com o desenvolvimento sustentado.

Não vai haver infiltrados
Para estragar o estrugido
Nem outros feitos patetas.
Porque, se aparecer algum,
Logo será reconhecido.
E mandamo-lo assobiar
Como os rouxinóis de Enxobregas.

Rouxinóis de Enxobregas
Peço-vos, a sério, perdão,
Porque os vossos assobios
Nada têm de comum
Com os dos rouxinóis dos patetas.

Não, ninguém vai fugir de medo.

Meditando a pensar a perda e o ganho
Com o tempo acabamos por descobrir
Que valeu a pena não fugir:
Tu… aos trambolhões; eu… cá me amanho.

Amem.


Almerinda Teixeira
Costa da Caparica, praia da Cabana do Pescador, 21 de Julho de 2008


(1) Sá de Miranda – Carta a António Pereira, senhor de Basto, quando partiu para a corte.
Enxobregas: Xabregas, pois claro.
(2) Metropolitano ligeiro da margem sul do Tejo.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Sugestão para o fim-de-semana

Vim de lá ontem, onde estive a trabalhar dois dias, como costuma acontecer, periodicamente. E, como sempre, aproveitei a hora do almoço para calcorrear caminhos por onde ainda não tinha passado.

Falo de Santarém... conhecida como a "capital do gótico". Uma óptima sugestão para uma visita de fim-de-semana.

Para aguçar o apetite, deixo-vos algumas fotografias da Fonte das Figueiras, da Igreja de Santa Clara, do Miradouro de S. Bento, entre outros locais nas proximidades... Para verem mais imagens cliquem na etiqueta respectiva no final deste artigo.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Para desanuviar...

Depois das notícias anteriores, nada como estas duas imagens para refrescar as ideias, desanuviar o espírito e colher forças para enfrentar o quotidiano... até porque o fim-de-semana está quase aí e em tempo de calor a praia é o destino ideal para recuperar energias.
Este é o lugar onde voltarei em Setembro, para mais uma semana de férias... Praia Grande, freguesia de Pêra, concelho de Albufeira. LINDA! Não acham?

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Ainda as obras não estão concluídas...



... e já os passeios e os postes de iluminação estão neste estado.

Falamos na Av.ª 25 de Abril, em Cacilhas, território ideal para vir treinar como escapar ao cumprimento do Código da Estrada.
Mas esta terra é, também, um bom exemplo de como estas obras do MST estão a decorrer (será preciso adjectivar o estado da coisa? penso que não!).
Ainda não há muito tempo, enviei um e-mail para os responsáveis autárquicos (Câmara e Junta de Freguesia) sobre a questão da segurança rodoviária nesta artéria e apresentei uma Moção na Assembleia de Freguesia (que foi aprovada por unanimidade - embora a quando da sua discussão na Assembleia Municipal o PCP tenha acabado por se abster... incongruências políticas que me custam a compreender... mas, adiante). Até ao presente nada foi feito sobre o assunto... que seria de esperar? Não sei onde é que, às vezes, ainda vou buscar a esperança de que estes políticos acabem por fazer, efectivamente, alguma coisa por esta terra... Enfim...
Vem esta conversa a propósito das fotos que hoje vos apresento (tiradas ontem)... É que os acidentes, felizmente sem vítimas, devidos a excesso de velocidade continuam e quem sofre são os candeeiros de iluminação pública... (por enquanto). Na 2.ª foto é o que resta do primeiro a cair depois do embate de um veículo automóvel que se despitou (e o passeio lá continua... sem poste e por arranjar... - será por estarem a prever novo embate e acharem que não vale a pena colocar outro no lugar? Então reparem o passeio...) e na 1.ª imagem lá está mais um com sinais evidentes do troca de aconchegos...
Todavia, este não é o único perigo na Av.ª 25 de Abril. A insegurança rodoviária está, também, presente à saída do estacionamente do Parque da Marqueirinha, conforme já aqui noticiámos.
Mas o que fizeram até agora os responsáveis autárquicos, apesar dos nossos sucessivos alertas? Adivinham? NADA, nadinha de nada... Assim vai este concelho onde o poder autárquico se diz exemplar. Imaginem o contrário.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

O "off shore" da Av.ª 25 de Abril

Há os “paraísos fiscais” e, agora, na freguesia de Cacilhas, temos o “paraíso viário”… Estranho nome, dirão. De que se trata? Tão simples quanto isto que vos passo a contar:

É um inusitado local, que corresponde à Av.ª 25 de Abril, onde, qual off shore financeiro, os condutores estão isentos, não de pagar impostos mas de cumprir com as regras do Código da Estrada…

Não só porque a ECALMA apenas actua aos úteis (segundo parece) entre as 9h e as 17h (descontado o período para almoço, obviamente) mas, também, porque as falhas na fiscalização são demasiadas, seja por inexperiência, desleixo ou indiferença dos fiscais às muitas infracções que por aquelas bandas são cometidas, ou, quem sabe, resultem de um qualquer acordo no sentido de conferir à freguesia de Cacilhas o estatuto de off shore rodoviário… o local ideal para os condutores menos escrupulosos virem testar as suas capacidades em escapar ao cumprimento do Código da Estrada.

Atentemos nas fotografias. No domingo passado, no espaço de dez minutos, podemos observar quase uma dezena de infracções:
Duas inversões de marcha sobre uma passadeira de peões que atravessa o espaço canal do MST;
Uma entrada em via de sentido proibido;
Vários estacionamentos em local indevido.

Todavia isto não acaba aqui. Em Julho passado, tendo eu observado um destes condutores espertos que resolvem inverter a marcha em cima da passadeira de peões em frente aos CTT resolvi questionar o agente da PSP que ali estava a observar a cena, serenamente…
– Isto agora é possível?
– Não, minha senhora. Esta é uma infracção considerada, até, muito grave.
- E, então, não se faz nada?
(encolher de ombros).

Vale a pena o comum cidadão fazer alguma coisa? Se calhar só quando assistirmos a um acidente…






segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Interdita a banhos...






Ontem, domingo, fui passear até à Trafaria... a terra onde nasci, cuja praia se tem vindo a degradar de forma irreversível, sendo hoje um cemitério de embarcações e um depósito de lixo, interdita a banhos devido à poluição do estuário do Tejo naquela zona.
Mesmo assim, ainda há quem se atreva a banhar-se naquelas águas, sobretudo crianças, pouco conscientes dos perigos que esse gesto pode acarretar para a sua saúde... mas não deixa de ser uma grande irresponsabilidade a dos pais quando assistem serenamente, incentivando os filhos a brincar naquela areia suja, por entre detritos, e a refrescarem-se num rio que, apesar de sereno, pode trazer outros perigos que não as ondas ou correntes traiçoeiras.

domingo, 3 de agosto de 2008

Urgências...

Imagem retirada do site da RR


Hoje fiz uma “directa”... levantei-me ontem (sábado) às 7H da manhã e ainda não me deitei, já lá vão mais de 30 horas consecutivas sem dormir. Nem sei como me aguento em pé...

Não, não foi um caso de insónias. Aliás, desse mal não sofro eu, felizmente.

Aconteceu que ontem, pelas 0:15H (bem, afinal já era hoje – domingo), a Sofia sentiu-me mal. Telefonámos para a assistência médica da AMI e a conselho do clínico que nos atendeu, face aos sintomas declarados, seguimos de imediato para as urgências do Hospital Garcia de Orta.

Feita a inscrição, 10m depois estava feita a triagem... pulseira verde (caso pouco urgente!). Preparámo-nos, pois, para uma noite em branco. E assim aconteceu... três horas depois ainda ninguém chamara a Sofia que, entretanto, adormecera na cadeira da apinhada, quente e pouco asseada sala de espera, cujos bancos gemem tanto quanto aqueles que por lá se sentam e quase parecem desmaiar quando alguém a eles apenas se encosta para descansar o corpo cansado.

Eram cerca das 4:30H, eis que para surpresa de todos os presentes, ao som das duas televisões (cada qual no seu canal com programas qual deles o mais interessante... um concurso sem jeito e um filme incompreensível), mais o barulho das ambulâncias a chegar e a partir, das conversas mais ou menos alteradas dos doentes e seus familiares e dos ruídos da azáfama natural de uma urgência hospitalar, se juntam uns gritos lancinantes, vómitos consecutivos e um ininteligível diálogo difundido através dos intercomunicadores.

Claro que todos os presentes se sentiram incomodados. Olhavam uns para os outros, faziam trejeitos de dor solidária mas, sobretudo, começavam algumas pessoas a ficar extremamente incomodadas e maldispostas... sintomas que dispensavam pois já eram muitos os problemas que os tinham levado ali.

Os minutos passavam e a agonia daquele doente fazia-nos sentir como se a sala de espera fosse uma antecâmara de terror. Como ninguém fazia nada, o Manel levantou-se e foi informar o pessoal do Hospital do que se estava a passar e de quanto isso estava a incomodar os outros doentes.

Sabem o que a funcionária respondeu?: «O que é que o senhor quer que eu faça?» (simpática e diligente, hem?), assim, ipsis verbis, dito de forma malcriada, com soberba e sem o mínimo de sensibilidade ... Felizmente, a observação daquele doente deve ter terminado e o médico após chamar o próximo utente não se esqueceu de desligar o respectivo intercomunicador.

Sei que aquele é um lugar onde todos estão com os nervos à flor da pele, mas aquela foi, a meu ver, uma atitude pouco digna. E não vale a pena dizer mais nada.

Quanto à Sofia, foi chamada às 5:10H para fazer uns exames (análises e radiografia) e teve de esperar até às 7:45H para ser observada e apresentado o diagnóstico. Felizmente não era nada de grave e às 8:30H já estávamos todos em casa.

Eu, ao contrário do meu pessoal que foi todo dormir, deixei o sono evaporar-se e acabei no café a beber a minha bica matinal e a ler o meu jornal preferido, depois de uma caminhada, a pé, de Cacilhas até Almada.

sábado, 2 de agosto de 2008

Estão fechadas... mas podem abrir-se!





Portas das ruas de Beja (núcleo histórico)...
Bonitas, não são?
Aproveite o fim-de-semana e faça uma visita a esta bela cidade.
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