sexta-feira, 30 de maio de 2008

Poesia Vadia

A próxima sessão de "Poesia Vadia" é já amanhã, a partir das 17h.

Porque dia 31 é, também, o Dia do Associativismo, vamos celebrar a cultura num dos mais emblemáticos espaços da nossa terra: o Salão de Festas da Sociedade Filarmónica Incrível Almadense, uma colectividade cujo passado representa, hoje, um pilar fundamental da nossa história.

Venha partilhar connosco os seus poemas, ou dos autores que mais aprecia. Traga um/a amigo/a (ou vários/as) e todos serão bem recebidos/as. A magia da palavra é o elo que nos une...

E porque a poesia, como já dizia Natália Correia, também é para comer, no final fique para um pequeno lanche/convívio que os "Poetas Almadenses" têm muito gosto em oferecer a todos os presentes.

A terminar, pedimos-lhe um pequeno favor: que divulgue esta notícia pela sua rede de contactos. Muito obrigada.

E até sábado.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Comparações



Num recente debate no Parlamento, que não o de hoje (que foi uma autêntica “peixeirada” que me fez rir mas acabou, antes, por me entristecer), o Primeiro Ministro, num dos muitos momentos alucinados dos últimos tempos...:
«Apesar destas dificuldades e do tom aparentemente irritado, José Sócrates deu mostras de inesperado sentido de humor. Ao dirigir-se a Francisco Louçã disse, entre outras coisas, que o deputado do Bloco de Esquerda não «tinha currículo nem idade» para uma coisa qualquer que a plateia (sorridente?) já não reteve. Um primeiro-ministro capaz de fazer piadas sobre si próprio, eis a última surpresa de Abril.»

Esta é, pois,
uma boa piada, na opinião do jornalista do Portugal Diário! E eu tenho a mesma opinião. Porque, independentemente de se gostar ou não de Francisco Louçã e de se concordar ou não com as ideias que defende, o certo é que comparar os currículos destes dois personagens (sobretudo se pensarmos no tom depreciativo que José Sócrates utilizou, como se o seu currículo fosse superior ao de Francisco Louçã!!) é um exercício deveras interessante. Senão vejamos:

Aproveitando um e-mail que me enviaram hoje, aqui fica o resultado da pesquisa que alguém fez com base numa simples pesquisa na Internet e que eu não resisto a publicar:

Francisco Louçã *

«Actividade política:
Nasceu em 12 de Novembro de 1956. Participou na luta contra a Ditadura e a Guerra no movimento estudantil dos anos setenta, foi preso em Dezembro de 1972 com apenas 16 anos e libertado de Caxias sob caução, aderindo à LCI/PSR em 1972 e em 1999 fundou o Bloco de Esquerda. Foi eleito deputado em 1999 e reeleito em 2002 e 2005. É membro das comissões de economia e finanças e antes comissão de liberdades, direitos e garantias. Foi candidato presidencial em 2006.

Actividades académicas:
Frequentou a escola em Lisboa no Liceu Padre António Vieira (prémio Sagres para os melhores alunos do país), o Instituto Superior de Economia (prémio Banco de Portugal para o melhor aluno de economia), onde ainda fez o mestrado (prémio JNICT para o melhor aluno) e onde concluiu o doutoramento em 1996.
Em 1999 fez as provas de agregação (aprovação por unanimidade) e em 2004 venceu o concurso para Professor Associado, ainda por unanimidade do júri. É professor no ISEG (Universidade Técnica de Lisboa), onde tem continuado a dar aulas e onde preside a um dos centros de investigação científica (Unidade de Estudos sobre a Complexidade na Economia).
Recebeu em 1999 o prémio da History of Economics Association para o melhor artigo publicado em revista científica internacional. É membro da American Association of Economists e de outras associações internacionais, tendo tido posições de direcção em algumas; membro do conselho editorial de revistas científicas em Inglaterra, Brasil e Portugal; 'referee' para algumas das principais revistas científicas internacionais (American Economic Review, Economic Journal, Journal of Economic Literature, Cambridge Journal of Economics, Metroeconomica, History of Political Economy, Journal of Evolutionary Economics, etc.).
Foi professor visitante na Universidade de Utrecht e apresentou conferências nos EUA, Inglaterra, França, Itália, Grécia, Brasil, Venezuela, Noruega, Alemanha, Suíça, Polónia, Holanda, Dinamarca, Espanha.
Publicou artigos em revistas internacionais de referência em economia e física teórica e é um dos economistas portugueses com mais livros e artigos publicados (traduções em inglês, francês, alemão, italiano, russo, turco, espanhol, japonês).
Em 2005, foi convidado pelo Banco Mundial para participar com quatro outros economistas, incluindo um Prémio Nobel, numa conferência científica em Pequim, foi desconvidado por pressão directa do governo chinês alegando razões políticas.
Terminou em Agosto um livro sobre '"The Years of High Econometrics" que será publicado brevemente nos EUA e em Inglaterra.

Obras publicadas:
Ensaios políticos
Ensaio para uma Revolução (1984, Edição CM);
Herança Tricolor (1989, Edição Cotovia);
A Maldição de Midas – A Cultura do Capitalismo Tardio (1994, Edição Cotovia);
A Guerra Infinita, com Jorge Costa (Edições Afrontamento, 2003);
A Globalização Armada – As Aventuras de George W. Bush na Babilónia, com Jorge Costa (Edições Afrontamento, 2004);
Ensaio Geral – Passado e Futuro do 25 de Abril, co-editor com Fernando Rosas (Edições D. Quixote, 2004).
Livros de Economia
Turbulence in Economics (edição Edward Elgar, Inglaterra e EUA, 1997), traduzido como Turbulência na Economia (edição Afrontamento, 1997);
The Foundations of Long Wave Theory, com Jan Reinjders, da Universidade de Utrecht (edição Elgar, 1999), dois volumes;
Perspectives on Complexity in Economics, editor, 1999 (Lisboa: UECE-ISEG);
Is Economics an Evolutionary Science?, com Mark Perlman, Universidade de Pittsburgh (edição Elgar, 2000);
Coisas da Mecânica Misteriosa (Afrontamento, 1999);
Introdução à Macroeconomia, com João Ferreira do Amaral, G. Caetano, S. Santos, Mº C. Ferreira, E. Fontainha (Escolar Editora, 2002);
As Time Goes By, com Chris Freeman (2001 e 2002, Oxford University Press, Inglaterra e EUA); já traduzido para português (Ciclos e Crises no Capitalismo Global - Das revoluções industriais à revolução da informação, edições Afrontamento, 2004) e chinês (Edições Universitárias de Pequim, 2005).»

* Fonte
Wikipédia

Sobre José Sócrates, diziam no tal e-mail que me enviaram que «sabe-se que é engenheiro civil tirado na Universidade Independente, ainda sob suspeita de ilegalidades. Que assinava como Engenheiro quando era Engenheiro-Técnico. Que elaborou ou pelo menos assinou uns projectos de habitação caricatos. Que a sua actividade política se deu com o 25 de Abril na JSD/PSD e depois no PS como deputado e como governante. Do seu curriculum sabe-se ainda (embora ele o desconhecesse) que teve uma incursão fugaz como empresário-sócio de uma empresa de venda de combustíveis.»

Quanto a currículos estamos, pois, conversados!

Quanto à idade, enfim... devem ter uma simples diferença de meses!

Comparar o currículo de Sócrates a Louça, é o mesmo que dizer que o vinho a martelo é superior a uma Cartuxa Reserva 2002 Tinto.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Euclides Cavaco

Pragal, Sexta-feira, 30 de Maio, pelas 21:00 horas.

No Centro da Alma Alentejana, Travessa dos Moinhos – Edifício Polivalente,

junto ao campo de futebol do Almadense.

Animação cultural com fados de Coimbra.

"Venha tomar um cálice de poesia..."

terça-feira, 27 de maio de 2008

As cem maravilhas do mundo





Estas são algumas das 100 MARAVILHAS DO MUNDO
que pode ver neste endereço:
http://www.wondersoftheworld.tv/
Dê uma espreitadela nos videos e delicie-se.
Sonhe. Por enquanto ainda não paga imposto.

domingo, 25 de maio de 2008

Kraljevi Ulice & 75 Cents

Não costumo ver o Festival Eurovisão da Canção. Nem sequer me lembro quando o fiz pela última vez. Sempre o considerei um certame de "faz de conta", onde nem sequer vão os melhores (muito pelo contrário), no qual as aparências superam a qualidade e os vencedores estavão escolhidos à partida (em função de jogos de interesses escusos e não pelo seu trabalho).

Em relação a 2008, desconheço a maioria dos intervenientes, incluindo a canção vencedora. Ouvi a nossa Vânia Fernandes (que até considero ter uma boa voz) e pouco mais. Mas daqueles que ouvi não posso deixar de destacar a participação da Croácia cujo video aqui vos deixo: Romança.

E tenham um resto de bom fim-de-semana. Até 2.ª feira.

sábado, 24 de maio de 2008

Mas que grande confusão

Estes "senhores das obras do MST" em Almada são, de facto, uns profissionais de primeira. O caso que vos trago hoje, embora parecendo de menor importância, não deixa de ser exemplar:

Na Av.ª 25 de Abril, em sentido ascendente, perto da Praça Gil Vicente, temos um sinal de trânsito que, supostamente, apresenta os condicionalismos à circulação automóvel naquela zona. Além de estar pouco visível (meio tapado pelos carros estacionados à direita) ainda apresenta um desenho rodoviário que não corresponde àquele que os automobilistas vão encontrar no local.




A maior parte dos automobilistas nem sequer ligam àquele placar, é bem verdade. mas quem não for da terra, bem confuso deve ficar com as indicações... Vejamos a fotografia abaixo:

A Rua D. Sancho I (à esquerda) no placar é inexistente, embora seja essa a via por onde devem seguir, efectivamente, os automobilistas que pretendam ir para a Cova da Piedade, Alfeite, A2 ou IC20. Contudo, quem olhar para o placar é tentado a seguir em frente, isto é, pela Av.ª D. Afonso Henriques (a artéria central).

A Rua Bernardo Francisco da Costa (à direita) tem, exclusivamente, trânsito descendente. Mas no desenho parece ser aquela através da qual podem circular, no sentido ascendente, os transportes públicos e os moradores.

Quer dizer: a Av.ª Afonso Henriques, supostamente destinada, em exclusivo, aos transportes públicos e ao trânsito local, acaba por servir para todos quantos querem atravessar Almada logo, não é de admirar que, sobretudo aos dias úteis, o trânsito naquela artéria seja o caos total... e apesar disto já acontecer há meses, a ECALMA ainda nem deu por nada!



Mas temos, ainda, mais algumas confusões...

se quiser seguir para Almada Velha, o visitante que não conheça a cidade fica, deveras, baralhado pois parece que o estão a mandar seguir no sentido de Cacilhas, não se percebendo muito bem em que direcção, pois na realidade tem mais duas ruas à sua direita mas o esquema só identifica uma.

Quem olhar para este croqui nem sequer sabe bem de onde vem... parece até que está em sentido contrário.

Numa praça que tem seis ruas que dela saiem e quatro hipóteses de circulação (ficam de fora as ruas Bernardo Francisco da Costa e a Comandante António Feio por não permitirem circular nelas a partir da Praça Gil Vicente) para quem sobe a 25 de Abril (contando com a inversão de marcha ao contornar a placa central e o poder regressar a Cacilhas descendo a mesma Av.ª), identificar apenas três, mais dois traços sem indicação de sentido (como se fossem travessas sem saída), só pode ser gozo.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Bom fim-de-semana

(imagem: autor desconhecido)

Heteromorfia

Para enfrentar
a náusea de viver
há que partir o espelho.
E cada vidro
reflecte o outro lado
aonde habita o sonho.
Desliza pela imagem dos destinos
o prisma do poema!...


(Fernando Pessoa)

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Provocação


À medida que avançam as obras do MST na Av.ª 25 de Abril e os arranjos urbanísticos vão sendo concluídos, podemos verificar algumas incongruências como esta que aqui vos trago hoje:
A colocação de dois lugares de estacionamento, à esquerda, na saída do Parque da Margueirinha.
Se para entrar não há problema, o mesmo já não se pode dizer quando os condutores vão a sair daquele espaço, pois a perda de visibilidade é notória. Se a este facto juntarmos a velocidade com que os automobilistas circulam nesta artéria, que tem um declive acentuado (potenciador de descontroladas descidas automóveis, com travagens bruscas amiúde e que já terminaram de encontro a um dos postes de iluminação que, depois de derrubado nunca mais lá foi colocado... assim, é evidente que mais ninguém lá bate), sair daquele parque de estacionamento é uma aventura...


Gostava de saber quem foi o projectista iluminado que desenhou este arranjo urbanístico, sem ter testado no local as hipóteses de entrar e sair com carros ali estacionados nos ditos lugares. E hoje até não foi dos dias piores... ontem, por exemplo, estava lá estacionado uma forgoneta o que ainda reduzia mais a visibilidade.


Finalmente, após vários minutos de exasperada espera, avançando sempre mais um pouco, com o carro quase na faixa de rodagem, lá se conseguiu uma abertura para sair em segurança... (e hoje era feriado... imaginem isto num dia útil, à hora de ponta).


Pergunto: mas onde andam com a cabeça os responsáveis por estas obras? Querem provocar, deliberadamente, acidentes? Ou têm contrato com alguma seguradora?

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Museu Regional do Algarve

Ontem, dia 18 de Maio, celebrou-se o Dia Internacional dos Museus. A propósito desse acontecimento, trago-vos aqui, hoje, uma triste notícia: a do encerramento do Museu Regional do Algarve, há vários meses, por incúria dos autarcas responsáveis pela gestão da Assembleia Distrital de Faro, proprietária daquele espaço.

São eles, José Estevens e Macário Correia, mui dignos presidentes das Câmaras Municipais de Castro Marim e de Tavira, respectivamente, presidente e secretário da Mesa da Assembleia Distrital de Faro.

Todavia, não ficam isentos de culpa os restantes edis algarvios (refiro-me, além dos dois citados, aos outros 14 presidentes de Câmara do distrito), nem tão pouco o resto dos membros daquela entidade (16 presidentes das assembleias municipais e 16 presidentes de junta de freguesia, sendo um eleito por cada concelho) que, por inércia, acabaram por ser coniventes com uma série de ilegalidades (que incluem, até, o desrespeito por preceitos constitucionais) que culminaram no encerramento do Museu Regional do Algarve cujo espólio se encontra a acumular pó e a degradar-se de dia para dia, mercê de questiúnculas políticas entre o PSD e o PS e de guerras de bastidores entre os sucessivos Governos e o Poder Local que já se arrastam quase há duas décadas.

A história é demasiado complicada para ser aqui abordada. Contudo, se estiverem interessados podem consultar o
Blog Distritos. Sim?! ou Não!? no qual encontram documentação bastante elucidativa sobre o assunto. Vejam, na coluna da direita, o tema AD de Faro.

O que me revolta, perante uma situação destas, é a impunidade com que certos autarcas agem, e que por se julgarem acima da lei ainda têm o solene descaramento de tornar públicas as suas acções, não tendo pejo em mentir sobre os fundamentos que levaram ao encerramento do MRA, porque consideram que a sua palavra é suficiente para validar os actos cometidos… mas mais me revolta, ainda, a indiferença com que a tutela, o Tribunal de Contas e o Ministério Público, depois de conhecerem os factos, olham para estes acontecimentos.

E, apesar de Macário Correia continuar a afirmar que o MRA encerrou porque não tinha pessoal e estava inactivo há cerca de dez anos, o certo é que foi ele quem, assim que a Chefe de Divisão se aposentou no início de 2006, coadjuvado pelos outros 15 presidentes de câmara do distrito, numa decisão assumida ilegalmente na Junta Metropolitana do Algarve (uma entidade que nada tem a ver com a Assembleia Distrital - seria o mesmo que a Câmara de Tavira deliberar encerrar o Museu Municipal de Castro Marim, por exemplo) tratou de transferir os trabalhadores para a associação de municípios e câmaras limítrofes para, assim, poder justificar a extinção daquele que ele considerava um órgão inútil.

E se o MRA estava moribundo nos últimos dez anos, a que Museu estará o
Ministério da Cultura a referir-se no seu site? Um espaço dinâmico, onde só no último trimestre de 2005 a agenda contava com dezenas de actividades, muitas delas com uma ligação especial à comunidade escolar, em particular à 1.ª infância, e com um ênfase particular à terceira idade?

E será que estamos a falar do mesmo Museu que a Revista LAZER A SUL, do semanário Expresso, de 19/03/2005?:
«A minha bisavó vestia calças? E o meu bisavô tinha algum fato especial para o domingo? As máquinas e as profissões seriam como as de hoje? Para teres respostas a estas e outras perguntas não há como visitar o Museu Regional do Algarve, em Faro.
Ali está patente uma exposição de usos e costumes do povo algarvio.
Podes ver, em quatro salas, trajes típicos, utensílios agrários, fotografias da vida quotidiana dos anos sessenta e setenta, ou ainda meios de transporte em dimensões reais ou em miniaturas.
Será que as habitações sempre foram apartamentos? Nem sempre e a prova disso está na reconstituição do aspecto exterior e interior de casas algarvias. Os espaços comerciais também tinham a sua graça, pois numa taberna tanto se bebia um copo de vinho como se compravam utensílios de trabalho.
Mais ao lado, podes ainda ver como era belo o quarto dos nossos avós, com a cama feita em ferro forjado e decorada com bonitos lençóis bordados à mão.
No dia a dia, o trabalho era mais duro do que hoje, porque muitas das tarefas eram manuais. Os teares eram complexos e quando as mãos interlaçavam a palma e o junco resultavam bonitas alcofas e cestos.
Acreditamos que vais gostar de saber mais da história das gentes do Algarve. Foi por isso que o pintor Carlos Porfírio impulsionou e criou este Museu, em 1962, instalado na Assembleia Distrital de Faro.
Hoje, foi melhorado com a implementação de uma sala educativa com material audiovisual, onde podes assistir a filmes didácticos referentes à vida quotidiana da serra até ao mar. Ali contam-te também uma lenda algarvia todas as quartas-feiras.
Marca já a tua visita com os teus pais ou convence a tua professora a levar-te a ti e aos teus colegas ao Museu Regional, das 9h às 12h30 e das 14h às 17h30, de Segunda a Sexta-Feira.»


Claro que se trata do Museu Regional do Algarve, pois ele é só um. O mesmo de que fala Macário Correia com tanto desprezo. Vale a pena acrescentar mais palavras? Para quê? Acho que não! E é assim que se defende o nosso património histórico.

Bem-haja o Poder Local. Viva a Democracia. E, de preferência, que continuem todos de olhos bem fechados. Uma tristeza...

É por estas e por outras que cada vez mais me desgosta a política E, depois, querem cativar os jovens. Como?

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Beja

Finalmente as fotografias desta linda terra alentejana, da qual já sinto saudades só de olhar para as fotografias.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Saber cultural

"O seguinte link é talvez um dos mais completos trabalhos que consultei. É extraordinário, porque nos leva ao mundo dos museus mundiais, à pintura, escultura, slides, músicas e muito mais... Consultem-no e deliciem-se: http://www.sabercultural.com/".

Quanto às fotografias de Beja, peço desculpa mas ainda não tive tempo para organizar o slide-show. Tenho andado com sobrecarga de trabalho, reuniões e mais reuniões e chego a casa tão cansada que, além das lides domésticas, nem dá para fazer mais nada. Mas ainda será esta semana que farei a fotoreportagem. Isso posso prometer porque sei que vou cumprir.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Estou a caminho de Beja

Imagem tirada DAQUI.


Regresso no sábado e, apesar de ir em trabalho, trarei como presente para todos um conjunto de fotografias para vos mostrar, como é meu hábito. Até breve.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Aonde já chegámos!

Imagem tirada DAQUI


Mais uma notícia retirada do “jornal das comédias” cá da Parvónia (entenda-se, o Diário da República e Portugal).

Veja-se, agora, como o nosso país está a evoluir... até já temos o grau de Mestre, adivinham em quê?... em Gestão de Campos de Golfe! Sim, sim, leram bem... é um curso de pós-graduação, leccionado na Universidade do Algarve.
Sinónimo de evolução? Oportunidade de negócio? Bem... dada a profusão dos ditos lá pelas bandas do “reino dos Algarves” se calhar até é uma hipótese de arranjar uma boa colocação... E, por este andar, haverá, em breve, o grau de Doutor!!

Se não acredita, pode verificar AQUI (publicação no DR) e AQUI (caderno do ensino superior do Expresso).

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Palavras para quê?

(cliquem na imagem para aumentar)
Podem verificar... Diário da República, II Série, de 15 de Abril de 2008.

domingo, 4 de maio de 2008

Shoarma

Hoje apeteceu-me fazer Shoarma, uma comida israelita, muito saborosa e simples de confeccionar.

Ao contrário do que possa parecer, esta receita não leva ingredientes especiais, fica bastante económica e é rápida. O truque está na mistura de especiarias que dá um sabor exótico à carne de porco, e no molho fresco usado para temperar as batatas.

Para quem quiser experimentar, aqui fica como proceder.

Ingredientes (para quatro pessoas):

600gr de febras de porco
alface
cominhos em pó
coentros em pó
alho em pó
açafrão das Índias
gengibre em pó
pimenta preta em pó
paprica em pó
cravinho em pó
canela em pó
sumo de 1 limão médio
óleo
banha
sal

Para o Molho:
Maionese
alho em pó
salsa seca triturada
água

Preparação:

No dia anterior, prepare a carne, cortando as febras em tiras pequenas e finas. Numa tigela, misture uma colher de café de cada uma das especiarias.
Tempere a carne com a mistura de especiarias, uma pitada de sal, o sumo de limão e uma colher de sopa de óleo. Mexa bem e guarde no frigorífico num recipiente tapado.
No dia seguinte, ponha uma frigideira ao lume com um pouco de banha e frite a carne até que a mesma fique cozida. Mexa de vez em quando e retire-a do fogão antes que fique seca.
Já no prato para ir à mesa, junte a alface cortada em juliana à carne escorrida e envolva tudo.

Quanto ao molho, a sua simplicidade espanta: num copo misturador coloque uma porção de maionese (pode utilizar a já confeccionada, de preferência light), uma colher de chá de alho picado e duas colheres de sopa de água (quantidade esta que varia consoante a consistência que desejar para o molho). Bata tudo até ficar com aspecto cremoso. Junte uma colher de chá de salsa seca triturada e mexa bem.

Acompanha com umas batatas fritas!

Bom Apetite!

sábado, 3 de maio de 2008

Ó da guarda!

Imagem tirada do site do MST
Fiquei sabendo, hoje, que, no passado dia 24 de Abril, pelas 11h30m, entre a paragem da Boa Esperança e a seguinte (Monte de Caparica) vários passageiros do MST foram assaltados.

Uma das vítima descreveu, assim, o incidente:
«Era um puto novo, de aspecto duvidoso. De repente, saca de uma navalha e, discretamente, aponta-ma à barriga. Pede-me que lhe entregue todo o dinheiro que tiver. Tirei a carteira do bolso das calças e dei-lhe as poucas notas que tinha.
Pega no dinheiro e aproxima-se de outro rapaz que ia uns lugares mais à frente.
Fiquei sem acção, incapaz de reagir. Mas o que podia fazer, ali numa carruagem quase vazia?»

Antes de sair na paragem seguinte (num percurso de escassos minutos) o ladrão assalta mais dois rapazes, pede-lhes dinheiro e a um tira-lhe o telemóvel. Com a navalha bem à vista, ninguém ousou resistir.

Uma jovem universitária da FCT, colega dos assaltados, disse-nos:
«A facilidade foi tanta que eu e os meus colegas tememos que comecem os assaltos. Assim, o MST não é seguro e estou a pensar voltar a andar de autocarro.
É que, com excepção das horas de ponta, em que praticamente quase todos os lugares se encontram ocupados, o Metro anda vazio na maioria dos seus trajectos e não disponibiliza qualquer tipo de segurança, quer nas paragens quer dentro das carruagens. Nem existe, sequer, uma simples câmara de filmar, por exemplo.»

Ao que parece nenhuma das vítimas apresentou queixa à polícia. E desconheço se terão denunciado o caso à empresa concessionária. Mas teria sido fundamental fazê-lo, até para que a empresa encete medidas preventivas para que este tipo de situação não se vulgarize.

Pela minha parte, fiz seguir um e-mail para a Metro – Transportes do Sul e outro para o vereador da CMA com o pelouro responsável pelos transportes. Que a falta de conhecimento não seja desculpa para não actuarem.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

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