terça-feira, 31 de outubro de 2017

Ainda sobre a composição do órgão executivo em Almada!


O meu artigo de ontem, A propósito da tomada de posse do novo executivo em Almada, que divulguei na rede social Facebook, gerou alguma polémica sobretudo pela conclusão final:

«Parece-me que a CDU continua sem conseguir digerir a derrota eleitoral e o BE não consegue ultrapassar o mimetismo comunista.»

Dos comentários trocados destaco:

Comentário 1 – «Então agora cada uma das organizações políticas não tem o direito a decidir o que aceitar ou não dentro de um quadro de negociações, onde naturalmente a assunção das responsabilidades será sempre dos próprios, e ainda estás a fazer comparações e relações estranhas tentando por 'os outros à bulha' entre si???!!!! – Agora todos iriam aceitar 'Ad hoc, um qualquer poder relativo e encapotado que lhes se fosse oferecido, só para cumprir calendário!?»
«Do texto original só retiro duas ideias, uma, que as organizações políticas deviam de aceitar tudo o que lhes é oferecido, duas, que o BE é mímico do PC.»
Resposta 1 – «A frase que destaquei, resultou da interpretação que fiz da afirmação do jornalista do DN: "Como o BE não faz a diferença, perante o não acordo com o PCP, Joana Mortágua (a quem o PS poderia entregar a Habitação Social) preferiu ficar de fora da equação." Ou seja, dá-se aqui a entender que a posição do BE veio na sequência da do PCP fazendo-nos presumir que já não haveria problema em aceitar o pelouro se o PCP também o tivesse feito.»

Comentário 2 – «Não creio que a posição do BE decorra da do PC, mas sim do facto de não chegar para fazer maioria com o PS. Seria 5 contra 6.»
Resposta 2 – «Não se trata de crer (ou não)... A minha opinião é que a posição do BE se não resultou da do PCP com ela está relacionada na medida em que não fosse essa recusa dos comunistas o BE também teria aceite o pelouro, como a notícia dá a entender. Por isso, a essa razão (de o BE não fazer maioria com o PS) acrescem outras que até terão sido mais ponderosas, como já li algures por estas bandas: não tendo o PCP aceite pelouros e o PSD sim, ficar num executivo partilhado com este partido era inaceitável para o BE em termos ideológicos. Contudo, caso todos tivessem aceite pelouros, essa já não seria uma questão importante?»

Comentário 3 - «Mas os pelouros não se aceitam só porque sim, e não se pode reduzir a análise à relação meramente matemática, para isso é que há negociações, e para essas negociações conta a coerência das orientações de cada partido, ou não será assim!?»
Resposta 3 - «Obviamente que não. E na minha opinião, os pelouros também não se deviam rejeitar apenas porque sim. Ou porque em termos matemáticos aceitar um pelouro não faz maioria absoluta sobretudo quando se passou a campanha a dizer que esse era o principal objetivo: é certo que era retirar a maioria à CDU e não se esperava a volta que o resultado das autárquicas acabou tendo, mas afinal parece que apenas é importante desempenhar cargos executivos quando se faz a diferença na votação (para dispor de uma espécie de ameaça permanente como "arma de pressão política"? tipo, ou aceitam as minhas exigências ou não vou votar o orçamento a favor?). E eu a pensar que o interesse das populações se sobrepunha a esse tipo de questões... Enfim, ingenuidade minha.»

Comentário 4 – «Não sei se o pelouro que os novos responsáveis da Câmara pretendiam dar ao BE não seria um presente envenenado. Faltam-me elementos para fazer um juízo definitivo. Mas deixo aqui a dúvida que me assaltou.»
Resposta 4 – «Segundo o DN, o pelouro seria o da habitação social. Fácil? Não! Envenenado? Não mais do que outro qualquer quando o orçamento depende de orientações de outro partido o que limita a ação nesse campo. Mas para fazer parte da solução (nesta área ou noutra), estando dentro ter-se-ia talvez mais hipótese de trabalhar e fazer diferente. O que não significa que se aceite tudo a qualquer preço... E se o PCP à última hora não tivesse desistido, o BE já aceitaria o presente, certo? Então já não se importava que fosse envenenado? Há que ter um mínimo de coerência, digo eu!»

Comentário 5 – «Sinceramente, não vejo porque motivo a Joana devia ser vereadora num Executivo onde o seu voto não ia valer de nada. Vamos ser racionais, ninguém se atira num acordo suicida do qual não pode tirar dividendos. Joana ia fazer o acordo para fazer obra na habitação social com um orçamento e com medidas sobre as quais não ia ter influência se o PS assim quisesse? Ninguém é ingénuo a este ponto a bem de uma suposta missão que o próprio titular da pasta não controla. Ainda lhe podia fazer ricochete!»
Resposta 5 - «Vamos ser racionais? Evidentemente. Falemos da "colheita de dividendos" porque é aí que reside o problema. Mas será que esses "frutos" apenas se colhem quando o voto pode ser usado como "arma de pressão" (quiçá mesmo chantagem política)? Tipo: ou cedem às nossas exigências ou votamos contra o orçamento? E não será por causa desse tipo de "jogos de bastidores", usados e abusados em detrimento da defesa do interesse das populações, que as pessoas cada vez acreditam menos na classe política? Por outro lado, será que é mesmo impossível marcar a diferença não dispondo desse poder?»

Sendo certo que ambos os documentos trazem explicações adicionais àquilo que o jornalista do Diário de Notícias escreveu, na essência nada muda relativamente à posição de cada um dos partidos, apesar da CDU informar que as negociações afinal ainda estão (ou estavam) em aberto.
A prová-lo está o facto de ter acabado de saber, “de fonte segura”, que os acordos já estão mesmo encerrados (em 31-10-2017) e apenas os dois vereadores do PSD aceitaram pelouros sendo que Nuno Matias ficava a meio-tempo e Miguel Salvado a tempo inteiro.
Apesar de a minha opinião ser conforme as respostas aos comentários que acima assinalei devo, no entanto, referir que apesar de não concordar com ela considero compreensível a posição do BE atendendo à justificação apresentada.

Quanto ao PCP… Bem, talvez lhe faça bem passar por uma espécie de “período de reflexão” sem ocupação de quaisquer cargos executivos nem liderança do órgão deliberativo. Afinal a democracia é mesmo assim e uma “cura de oposição” nunca fez mal a ninguém, muito pelo contrário, pode até ser o remédio para a prepotência dos últimos anos.

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

A propósito da tomada de posse do novo executivo em Almada.


Não assisti à tomada de posse dos novos eleitos para os órgãos colegais do município (câmara e assembleia municipais) que decorreu no sábado passado.
Mas li o discurso da nova presidente da autarquia, Inês de Medeiros e, confesso, apesar de estar consciente de que na política há sempre “ventanias” que afastam as palavras ditas e impedem que se cumpram as promessas iniciais, gostei da postura que se pode antever sobre aquela que será a nova forma de gestão autárquica em Almada.
Talvez seja por limitação minha na interpretação do texto, ou talvez porque a palavra escrita não tenha correspondido à palavra falada, é certo que não consigo entender o rol de críticas (todas elas vindas da área da CDU, algumas mesmo subscritas por anteriores e atuais autarcas dessa coligação) que teimam em denegrir aquele discurso apontando-lhe supostas falhas e antevendo tempos negros (será esta uma nova versão do “diabo”?).
Exemplo dessa forma birrenta, ressabiada, vingativa e intolerante, de agir é o comentário que a seguir transcrevo publicado no grupo do Facebook “Democracia Local”:
«Maria Costa: Começou mal a senhora... e a primeira impressão marca-nos muito. E esta que resulta de um tão atabalhoado discurso não podia ser pior. Que tristeza. A continuar assim ainda vamos para eleições autárquicas intercalares, ai vamos vamos.:-(
“Lido no mural de Tiago Emídio Martins:
No fundo há quatro pequenas coisas a reter quando se vai fazer o primeiro discurso enquanto Presidente de Câmara:
1. Estuda o sítio onde estás a discursar e a pessoa que lhe deu nome, e di-lo bem;
2. Não refiras enquanto grandes medidas do futuro coisas que os executivos anteriores já fizeram, já projetaram, ou já puseram em andamento;
3. Aprende o nome do distrito onde estás, e, sobretudo, do concelho;
4. E nunca, mas nunca, digas aos teus munícipes que eles estão muito difíceis e/ou insuportáveis.
São quatro pequenos preceitos de bom senso. O único ponto positivo de não serem cumpridos é que sempre se pode rir um bocadinho, mais não seja para não se chorar.” (Margarida Luna de Carvalho)»
A terminar, e a propósito da composição do novo executivo, transcrevo o artigo do Diário de Notícias de onde retirei a imagem acima:
«Socialistas estavam dispostos a entregar funções executivas a todos os partidos. Comunistas recusaram na véspera da posse
O PS ensaiou uma grande coligação na Câmara Municipal de Almada, entregando pelouros aos vereadores de todas as forças políticas, mas à última hora esse entendimento falhou. Na véspera da tomada de posse de Inês de Medeiros, que ocorreu no sábado, o PCP fez mais exigências que os socialistas recusaram, apurou o DN. Sem acordo, o PSD foi o único partido a aceitar pelouros.
Os socialistas estavam dispostos a entregar a gestão da Casa da Cerca, Espaços Verdes, Mercados e SMAS (serviços municipalizados de água e saneamento) aos comunistas - que perderam para o PS as eleições autárquicas de dia 1 deste mês por 413 votos. As negociações que estariam bem encaminhadas soçobraram à última: o PCP pediu "pelouros impossíveis", como definiu fonte conhecedora do processo, incluindo a Cultura, que o PS já tinha indicado que fica nas mãos da nova presidente da câmara.
Socialistas e comunistas elegeram quatro vereadores cada, os sociais-democratas dois e os bloquistas uma. Como o BE não faz a diferença, perante o não acordo com o PCP, Joana Mortágua (a quem o PS poderia entregar a Habitação Social) preferiu ficar de fora da equação.
Já o PSD, que ficará com a rede viária e a iluminação pública, aceitou os pelouros, mas poderá ainda receber outros, depois de comunistas e bloquistas não terem funções executivas.
Na Assembleia Municipal, as contas serão igualmente complicadas: há 11 deputados para PS e PCP, cinco do PSD, quatro do BE e um do PAN e outro do CDS.»
Em conclusão:
Parece-me que a CDU continua sem conseguir digerir a derrota eleitoral e o BE não consegue ultrapassar o mimetismo comunista.
Ainda tive alguma esperança de que o BE tivesse aprendido a lição decorrente dos factos que levaram o partido a perder a vereadora no mandato anterior e voltei a dar-lhes o meu voto. Mas, sinceramente, dada a ausência de quaisquer explicações sobre as razões para tal procedimento, a desilusão voltou a instalar-se.

Vou estar muito atenta à forma como se irá processar a gestão autárquica e o comportamento da oposição nos dois órgãos colegiais autárquicos (executivo e deliberativo). E aqui darei notícia do que for observando.

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Arquivo.pt


Comecei nestas coisas da blogosfera lá pelos idos de 2003/2004. Na época escrevia em blogues alojado no servidor do SAPO os quais, entretanto, foram descontinuados (ou seja, deixaram de estar acessíveis).
Todavia, através do ARQUIVO.PT descobri que muitas dessas notícias, sobretudo as relacionadas com o projeto cultural CAFÉ COM LETRAS (do qual já AQUI falei inúmeras vezes) estão ali preservadas... e foi uma grata surpresa a elas aceder, nomeadamente:
À Agenda Cultural (bastante diversificada, como podem verificar);
Aos primórdios da coletânea Index Poesis;
À divulgação das primeiras sessões de Poesia Vadia e do arquivo Alma(da) Nossa Terra.
Mas, sobretudo, ao saudoso jornal (que tinha edição em papel) O Sabor das Palavras.


terça-feira, 24 de outubro de 2017

Que justiça é esta afinal?


A propósito do “acórdão da vergonha”, em que foi relator o juiz Neto de Sousa, escrevi na rede social Facebook que seria importante começar por referir que se trata-se de um acórdão, não de uma sentença.
Logo, trata-se da posição de um coletivo de juízes o que torna a situação bem mais grave, mas poucos são os comentadores que referem essa situação, incluindo a própria comunicação social que se tem limitado a atacar o juiz (de forma merecida, diga-se!) esquecendo que outros houve que também subscreveram aquela mesma opinião.
Que justiça é esta afinal? É a questão que se coloca em primeiro lugar!
Questão que se torna ainda mais pertinente quando lemos o comunicado do Conselho Superior da Magistratura, e ficamos a saber que os juízes em funções nos tribunais superiores não se encontram sujeitos a inspeções classificativas ordinárias".
Está tudo dito!
Na minha opinião de leiga (não jurista) e simples cidadã, isto significa que os juízes são uma espécie de "deus na terra" acima da própria lei e da Constituição?
Mau, muito mau para a nossa Justiça e quiçá mesmo para o regime democrático! (julgo eu na simplicidade da minha ignorância nestas matérias).
E mais convencida fico de que os alicerces do Estado podem estar tremidos, quando leio que o bastonário da Ordem dos Advogados considera que o juiz em causa não tem as condições mínimas para julgar casos de violência doméstica.
Mas acrescento, possivelmente nem para outras terá… dado que parece desconhecer que Portugal é um Estado laico e que tem uma Constituição que se deve cumprir.
Todavia, volto a insistir: é bom não esquecer que estamos a falar de um acórdão (logo, de uma decisão colegial de que ele foi o relator)...
E a situação fica ainda mais vergonhosa no caso da juíza que subscreveu tal relato.
Sinceramente, sinto-me envergonhada mas, sobretudo, revoltada.

Se nem na justiça podemos confiar para defesa dos nossos direitos, a quem podemos recorrer para os fazer valer?

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

E em Almada qual irá ser a disponibilidade do BE?

 A propósito do comunicado do BE – Seixal de dia 18 de outubro, escrevi no Facebook:
«Em Almada, no mandato 2009-2013, em situação semelhante, o BE optou por, publicamente, não apoiar a CDU.
Todavia, nos "bastidores" acabou sempre por viabilizar não só os vários planos e orçamentos como todas as outras propostas apresentadas nas reuniões do executivo.
Foi, à época, uma atitude algo "desonesta" e que ninguém compreendeu (face ao que tinha sido a campanha eleitoral e aos objetivos preconizados) e por isso, no mandato seguinte (2013-2017), sofreram as consequências: perderam o mandato na vereação...
Pelo menos este é um comportamento mais transparente, muito embora devessem ter colocado essa hipótese previamente, prevendo um cenário deste tipo, para que os eleitores votassem em consciência.
Cá por estas bandas (de Almada) a CDU sempre preferiu acordos pós-eleitorais com o PSD (houve vários em mandatos anteriores ao nível das freguesias, com partilha de cargos nos executivos respetivos) nunca tendo mostrado qualquer vontade de se "coligar" com o BE.
Não conheço a realidade do Seixal (isto da política autárquica, por vezes, tem mais a ver com pessoas do que com ideologias), tão pouco se, como já acontecia em Almada, a população dava indícios de estar farta da forma prepotente como a CDU vinha a governar o concelho, negligenciando certas práticas de boa gestão... mas esta predisposição do BE para facilitar a vida à CDU, sobretudo depois do que Jerónimo de Sousa disse do BE nos últimos tempos (considerando-o como um dos principais culpados pelo desaire eleitoral sofrido pelos comunistas), deixa-me apreensiva e, confesso, também desiludida.»


E sobre o conteúdo deste segundo comunicado, de dia 20 de outubro, voltei a escrever o seguinte:
«Mas do que é que estavam à espera?
Depois do resultado das últimas autárquicas, sendo o BE o "bode expiatório" que a CDU utilizou para limpar as culpas próprias e o PDS o aliado preferencial dos comunistas (e de longa data a julgar pelo exemplo de Almada com os acordos pós-eleitorais nas freguesias que duraram vários mandatos), pensar que se manteriam as condições do mandato anterior ao nível da distribuição de pelouros foi mesmo ingenuidade dos bloquistas...
Não aprenderam nada, de facto: nem CDU nem o BE.
Mas existe algo que me intriga: estaria o BE a pensar estender o acordo à entrada nos órgãos colegiais das freguesias? É que, com o nível concelhio só existem dois órgãos autárquicos: a câmara e a assembleia municipais. Ora se a CDU aceitava a participação do BE nesses órgãos, o que é que fez gorar a negociação?
E no mandato anterior, o que é que foi o BE para a CDU no Seixal? A flor na lapela que agora se recusa a ser? Terá havido acordo escrito? Ou a exigência atual é o resultado de "gato escaldado..."?»


Pouco mais haverá a acrescentar ao que acima fica dito embora muito possa ser lido nas entrelinhas. Como “para bom entender meia palavra basta” e estas são muito mais do que uma metade, fico-me por aqui, não se antes deixar a pergunta:  E em Almada qual irá ser a disponibilidade do BE?

domingo, 22 de outubro de 2017

No restaurante "Cá de Casa"

Entrada: rolinhos folhados de alheira com queijo de cabra; almoço: almôndegas no forno. Acompanhamento à escolha: batata doce assada com orégãos e/ou noodles com cogumelos e legumes.

Pernas de frango com especiarias, sementes de sésamo e linhaça, temperadas com limão, com raspas de queijo de cabra com orégãos, no forno. Entrada: queijo fresco, sobremesa: pudim flan caseiro.

Fettuccini com frutos do mar e raspas de queijo de cabra curado, com coentros e orégãos.

sábado, 21 de outubro de 2017

Falta de civismo!


Esteve assim "decorada" durante vários dias... Trata-se de uma rua de Lisboa, lá para as bandas da Praça de Espanha. A primeira imagem foi captada num dia e a segunda no dia seguinte... Não sei quanto mais tempo esteve assim. Mas esta falta de civismo é preocupante. Não há serviço de limpeza urbana que resista!

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

E se estivesse a direita no poder?




Apesar de eu até entender a justificação do 1.º Ministro para não ter aceitado a demissão de Constança Urbano de Sousa logo após a tragédia de Pedrógão Grande e de até concordar com o seu afastamento na sequência do drama dos incêndios – porque mesmo sem responsabilidade direta há que assumir as consequências políticas da tragédia que ceifou a vida a muitas dezenas de portugueses – e de o momento não ser para ironias e muito menos para aproveitamentos políticos (como é o caso do CDS que, esquecendo-se das culpas da sua líder na vergonhosa, por inexistente, gestão das florestas quando foi Ministra da Agricultura, perante a satisfação de poderem vir para a praça pública exigir a queda do Governo), após conhecer algumas reações de gáudio (sobretudo do PSD que parece muito satisfeito ao ponto de alguns militantes se regozijarem perante a desgraça e até já terem expressado opiniões do tipo “depois do fogo vão vir as cheias e aí é que o Governo cai”) não resisto a deixar uma espécie de desabafo:

Pronto! Só falta mesmo que o 1.º Ministro se demita também.

Assim, seguindo o conselho velado do presidente da República, vamos para eleições antecipadas, coloca-se a direita no Governo e PSD e CDS resolvem tudo num ápice. Não lhes sendo possível ressuscitar os que faleceram (mas note-se: com a direita no poder, não teriam havido incêndios desta dimensão, as mortes ter-se-iam evitado, o SIRESP tinha funcionado, a ANPC seria bem coordenada e os meios técnicos e humanos teriam sido os suficientes) vão ser capazes de, no entanto, evitar as burocracias do aparelho de Estado e pagar no imediato as indemnizações às famílias enlutadas e aos empresários falidos, reconstruir todas as casas destruídas, recuperar os milhares de hectares de floresta ardida e de terrenos agrícolas cujas culturas foram dizimadas pelo fogo.

E mais importante que tudo, o diabo anunciado por Pedro Passos Coelho (que afinal não era económico mas o deste inferno apocalíptico dos últimos meses) afastar-se-á de vez!

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Quem passa por aqui!


Depois de alguns meses sem escrever, recomecei em finais de agosto a publicar artigos diariamente. Mas foi com a aproximação das eleições autárquicas e com a divulgação dos gráficos a incluir no "estudo sobre o comportamento dos eleitores em Almada" que as visualizações mais subiram.


domingo, 15 de outubro de 2017

Grupo de debate "Democracia Local" - sondagem: qual deve ser a composição do novo executivo almadense?


Encontra-se a decorrer no grupo DEMOCRACIA LOCAL uma sondagem sobre a solução que o PS irá encontrar para formar o executivo municipal em Almada.
Por enquanto existem apenas 32 respostas. As opções mais votadas são:
41% - acham que o PS deve formar um governo local em aliança com o PSD;
34% - consideram que o PS deve governar sozinho e negociar caso a caso os compromissos necessários à boa governação.

Participa. Podes escolher a opção que consideras mais adequada e dar a tua opinião. 

Este grupo, sediado na rede social Facebook, é composto por 5.822 membros e destes apenas 49% são ativos. As estatísticas dos últimos 28 dias são as que a seguir se apresentam.






sexta-feira, 13 de outubro de 2017

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Legislativas na Área Metropolitana de Lisboa: de 1999 a 2015 (BE, PCP/PEV, PS e PSD)





Esta análise enquadra-se no "Estudo sobre o comportamento dos eleitores em Almada". Embora o trabalho se centre em torno dos resultados nas eleições autárquicas, importa saber quais foram as votações dos partidos com representação no executivo municipal (no novo mandato que agora se inicia 2017-2021) nas legislativas, numa área mais abrangente do que o concelho e o distrito para tentar verificar se também aí se observa o fenómeno do eleitorado flutuante tal como acontece no município de Almada (assunto sobre o qual já aqui escrevi). Para já apresentamos os resultados obtidos nas legislativas de 1999 a 2015.

Fonte: https://www.eleicoes.mai.gov.pt/
Autores: Ermelinda Toscano e Manuel Barão.

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Autárquicas 2017-2013: país, área metropolitana, distrito de Setúbal e concelho de Almada.





Partidos com representação no atual executivo (2017-2021). Comparação das votações para a Câmara Municipal: no país, na Área Metropolitana, no distrito de Setúbal e no município de Almada.

Fonte: https://www.eleicoes.mai.gov.pt/
Autores: Ermelinda Toscano e Manuel Barão

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Autárquicas na Área Metropolitana de Lisboa: de 2001 a 2017 (parte 1)



Concelhos que integram a Área Metropolitana de Lisboa:
Do distrito de Lisboa - Amadora, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Odivelas, Oeiras, Sintra e Vila Franca de Xira;
Do distrito de Setúbal - Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sesimbra e Setúbal.

A apresentação dos resultados eleitorais na Área Metropolitana de Lisboa destina-se ao enquadramento da situação no concelho de Almada pelo que nos gráficos acima aparecem apenas as votações obtidas pelas forças políticas que têm representação em pelo menos um dos órgãos colegiais autárquicos desse município.


Fonte: https://www.eleicoes.mai.gov.pt/
Autores: Ermelinda Toscano e Manuel Barão.
Related Posts with Thumbnails