Da comparação entre os resultados obtidos pelos partidos para os dois órgãos municipais (executivo e deliberativo) resulta uma leitura interessante:
Que há diferenças, nalguns casos substanciais (como acontece com o CDS mas, sobretudo, com o BE), entre o número de votos para a câmara (inferior) e para a assembleia municipal (superior), à exceção do PCP que, embora a margem seja pequena, obtém sempre mais votos para o órgão executivo e menos para o deliberativo.
Várias podem ser as leituras para esta ocorrência (entre elas a qualidade do trabalho autárquico desenvolvido ao longo do mandato), mas uma delas terá a ver, com certeza, com os cabeças de lista apresentados.
Dando como exemplo o BE, por ser o partido onde a distância entre ambas as votações é mais evidente e tem-se vindo a manter em todas as eleições autárquicas em que participou: parece que as escolhas dos potenciais vereadores(as) não tem sido a mais acertada e, por isso, não tem merecido da população o acolhimento esperado, ao contrário da opção para deputados municipais, órgão onde os eleitores parece considerarem que o BE pode desempenhar um papel importante.
Fonte: www.eleicoes.mai.gov.pt/
Autores: Ermelinda Toscano e Manuel Barão.
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