Ainda a propósito dos requerimentos apresentados na Assembleia Municipal de Almada (de que aqui falámos no passado dia 13 do corrente) apresento-vos dois gráficos que evidenciam:
Por um lado, a forma pouco democrática como a CDU lida com as questões da transparência na gestão autárquica;
Por outro, demonstram uma certa inércia dos partidos que depois de apresentarem os requerimentos parece que não se preocupam mais com o assunto.
A conjugação de ambas as situações é, em nosso entender, preocupante e em nada contribui para prestigiar o funcionamento do órgão deliberativo.
Mas esta é também a oportunidade para trazer à colação aquela que era a posição retrógrada e antidemocrática da anterior presidente da Câmara de Almada (Maria Emília) e que, lamentavelmente, parece que o atual presidente (Joaquim Judas) continua a adotar, segundo informação prestada por um membro da Assembleia Municipal: a de que os requerimentos caducam no final de cada mandato.
Afinal, apesar de quando fui deputada municipal ter levantado estas questões, em sete anos nada mudou (o que é de lamentar).
Mas de lamentar é igualmente a atitude passiva dos partidos da oposição que, na prática, nada fazem para mudar a situação embora todos apresentem belos discursos sobre Democracia e Transparência sempre que é oportuno e aproveitando o palco da Assembleia Municipal.
Por isso é importante recordar o parecer da CADA (do qual apresentamos dois dos excertos mais significativos) sobre esta matéria e que foi emitido após eu ter efetuado denúncia por recusa da Câmara em facultar ao Bloco de Esquerda uma série de informação.
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