O Pianista de Hotel, de Rodrigues Guedes de Carvalho,
foi um dos livros que comprei na Feira do Livro de Lisboa deste ano (2017).
Comecei a lê-lo logo na manhã
seguinte e durante duas semanas acompanhou-me para o trabalho todos os dias.
Foi a primeira obra deste
jornalista que li e, confesso, adorei. Numa escrita simples, sem “rodriguinhos”
(apesar do nome do autor), somos levados pelos campos que a solidão trilha na mente
das principais personagens.
A escrita é empática, cativa quem
está de fora a observar os problemas que, em autorreflexão permanente as e os
protagonistas vão vivendo e ultrapassando. Vidas suspensas, onde o desejo é apenas
uma tangente que num quotidiano complexo confunde sonho com realidade.
Gente desconhecida que se cruza,
desencontros familiares permanentes… e a música que não se ouve, mas se sente… estrofes,
notas musicais sublimes ao virar de cada página… é a magia sempre presente!
Uma leitura com nota máxima.
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