domingo, 3 de setembro de 2017

Campanhas sujas e predadores


Sou assinante da Visão e não perco um número desta excelente revista porque apesar de adepta das novas tecnologias há coisas em que sou muito “tradicionalista”: gosto de ler livros, revistas e jornais em formato de papel.
No número desta semana, que saiu no passado dia 31 de agosto, gostei sobretudo da grande reportagem do jornalista Miguel Carvalho: “Os esquemas das campanhas sujas” que vem na sequência de uma investigação iniciada em 2013.


Trabalho que me fez lembrar o livro de Vítor Matos, um outro jornalista, que li em 2015 logo que foi publicado: Os Predadores (o livro, a notícia e o blogue).
Uma coisa é notória: os protagonistas das “chapeladas partidárias” nas eleições internas são quase todos os mesmos que participam nos esquemas das “campanhas sujas”. Veja-se, por exemplo, o caso de Marco António Costa e Luís Filipe Menezes ambos citados no livro e na reportagem.

Uma imagem negra dos diversos intervenientes (em particular dos principais protagonistas), da política e dos partidos em geral, mas também do sistema democrático que permite que situações destas sejam conhecidas e, na prática, nada se faça em termos de justiça pois são esses mesmos “vigaristas” que acabam nos lugares de poder.

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