Sou assinante da Visão e não perco um número desta
excelente revista porque apesar de adepta das novas tecnologias há coisas em
que sou muito “tradicionalista”: gosto de ler livros, revistas e jornais em
formato de papel.
No número desta semana, que saiu
no passado dia 31 de agosto, gostei sobretudo da grande reportagem do
jornalista Miguel Carvalho: “Os
esquemas das campanhas sujas” que vem na sequência de uma investigação
iniciada em 2013.
Trabalho que me fez lembrar o
livro de Vítor Matos, um outro jornalista, que li em 2015 logo que foi
publicado: Os Predadores (o livro,
a notícia
e o blogue).
Uma coisa é notória: os
protagonistas das “chapeladas partidárias” nas eleições internas são quase
todos os mesmos que participam nos esquemas das “campanhas sujas”. Veja-se, por
exemplo, o caso de Marco António Costa e Luís Filipe Menezes ambos citados no
livro e na reportagem.
Uma imagem negra dos diversos intervenientes
(em particular dos principais protagonistas), da política e dos partidos em
geral, mas também do sistema democrático que permite que situações destas sejam
conhecidas e, na prática, nada se faça em termos de justiça pois são esses
mesmos “vigaristas” que acabam nos lugares de poder.
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