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Isaltino Morais agendou, para as 22h de hoje uma conferência de imprensa para falar da condenação a sete anos de prisão efectiva a que foi condenado pelo Tribunal na sequência do julgamento por vários crimes praticados no exercício do cargo de autarca: corrupção passiva, abuso de poder, fraude fiscal e branqueamento de capitais.
Independentemente de poder vir a recorrer da sentença, como decerto o fará já que continua a afirmar-se inocente (apesar dos fortes indícios - documentais e testemunhais - da prática de graves ilícitos), é preciso ter muito descaramento para continuar a fazer-se de vítima e a achar que a justiça o está a prejudicar deliberadamente... porque, segundo disse à comunicação social, se fosse outro qualquer a estar no lugar dele já tinha sido absolvido. Coitado...
Qual é a ética duma pessoa destas que, apesar da condenação efectiva, pretende manter a sua candidatura à Câmara Municipal de Oeiras? Vergonha não lhe falta... E os eleitores que votam nele gostam de ser enganados! Por isso merecem-no. Pena é que paga sempre o justo pelo pecador...
4 comentários:
O recurso apresentado hoje pelo presidente da Câmara de Oeiras à condenação de sete anos de prisão e perda de mandato tem efeito suspensivo da decisão, permitindo-lhe continuar à frente da autarquia e recandidatar-se às próximas eleições autárquicas.
E agora?
Já se percebeu a razão pela qual o PSD quer tomar uma decisão sobre estas coisas apenas na próxima legislatura.
Observador:
E agora? Bem, a justiça segue o seu percurso lento, lentíssimo, por vezes de marcha atrás...
A posição do PSD? Mas é para perceber?
A posição do PSD é bem clara e é pela iniciativa do PSD, na altura dirigido por Luís Marques Mendes, que tive o prazer de apoiar na vitória e na derrota, que esta questão foi trazida para a agenda política.
Obviamente que só na próxima legislatura é possível decidir sobre esta matéria, ou acham possível antes?
Mas convém lembrar que o Isaltino já não é militante do PSD e se fosse não seria candidato, naturalmente.
Só desejo que a Justiça seja célere a decidir do recurso.
Saudações democráticas
Carlos:
Concordo inteiramente consigo quanto ao facto de a iniciativa de LMM ser de louvar.
Foi preciso ter coragem para tomar a atitude que ele teve, correndo sérios riscos políticos de ser impopular. Mas foi em frente e isso temos de admirar.
Claro que nada se pode decidir, do ponto de vista legislativo, nesse campo e só na próxima legislatura haverá, esperemos, espaço para o fazer, assim queiram os partidos.
Embora todos desejemos que a justiça seja célere, tenho cá para mim que o assunto, lamentavelmente, se vai arrascar por mais uns bons anos...
Saudações democráticas para si também.
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