domingo, 26 de novembro de 2017

Diálogos cruzados na Assembleia Municipal de Almada!



No passado dia 23 de novembro, durante a 1.ª reunião da Assembleia Municipal de Almada após a instalação na sequência das eleições de dia 1 de outubro, a propósito das negociações para formação do atual executivo, pudemos assistir a uma azeda troca de palavras entre a presidente da Câmara Inês de Medeiros e o deputado municipal da CDU João Geraldes, carregada de tensão e, arrisco mesmo dizê-lo, hostilidade, durante a qual acabámos por ficar a conhecer algumas coisas interessantes, nomeadamente que a coligação anda publicamente a fazer passar uma versão deturpada dos acontecimentos e, sobretudo, que afinal sempre há trabalhadores que não sabem distinguir entre  a função partidária que o lugar de autarca lhes confere e os seus deveres como funcionários da autarquia.

Pode ler AQUI a transcrição completa do diálogo entre ambos.  

5 comentários:

Unknown disse...

Não vou obviamente tecer qualquer comentário ao verdadeiro disparate que a sr.ª Ermelinda Toscano, revestido de toda a hipocrisia e mentira a que a sr.ª a todos nos habituou já.

Mas porque a verdade importa acima de tudo, deixo aqui a ligação à transmissão direta pela TV Almada do que verdadeiramente se passou na sessão da Assembleia Municipal do passado dia 23 de Novembro, para que independentemente da sr.ª Ermelinda Toscano, cada um possa retirar as ilações justas e devidas sobre quem foi mal educado e arrogante durante o debate ocorrido.

Poderão consultar aqui o registo vídeo, com particular interesse para a matéria em apreço a partir das 4 horas e 5 minutos de emissão na versão disponível:

https://www.youtube.com/watch?v=n8rk3e7T1_c

Ermelinda Toscano disse...

Caríssimo senhor João Geraldes,
Vou-lhe responder a si o mesmo que disse a um seu camarada no Facebook que me acusou também de, sobre esta questão, estar a mentir ou, então, ter assistido a uma qualquer outra reunião que não a de 23-11-2017:
«Veja o vídeo da sessão [a versão de quem viveu "ao vivo" nem sempre é coincidente com a visão de quem assistiu "de fora"] e oiça com atenção antes de vir aqui acusar os outros de estarem a mentir. Garanto que as transcrições são exatas. Pode mesmo fazer o teste: imprima o texto e vá ouvindo o video. Depois tenha a mesma ousadia de quando aqui chegou acusando-me de mentir, para vir reconhecer que estão exatas ou, então, assinalar os erros por mim cometidos.»
Quanto à opinião com que fiquei depois de ouvi-lo a si e à senhora presidente (e que resolvi partilhar neste meu espaço), é tão só e apenas a expressão de um direito que me assiste e chama-se liberdade de expressão (que, julgo, deve saber do que se trata, certo?).

Unknown disse...

A sua opinião, srª Ermelinda Toscano, apenas a si diz respeito e apenas a si responsabiliza. Mas tal é igualmente verdadeiro, e de forma rigorosa, para a opinião dos outros.

Pode expressar a opinião que entender, mas obviamente tem que respeitar o mesmíssimo direito que me assiste de expressar a minha opinião.

Não pode é mentir e deturpar os factos, porque aí já não se trata de emitir opinião, trata-se de coisa bem diferente. E sempre lhe digo que a sua transcrição não é exacta, não é! E não, não assinalo aqui erro nenhum. Vá lá a srª ouvir bem todas as palavras que foram ditas, vai ver que consegue descobrir onde é que falhou nesse seu afinco em comentar o que aconteceu.

Pelos vistos a srª não gosta muito de reciprocidade quanto à liberdade de expressão (é, aliás, uma característica sua que conheço há já longo tempo, como sabe). Paciência, se calhar fazia-lhe bem estudar um pouco mais sobre liberdade de expressão. Não sei, digo eu...

Ermelinda Toscano disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ermelinda Toscano disse...

Caríssimo Senhor João Geraldes,
Em primeiro lugar se eu não respeitasse os seus direitos de livre expressão, não permitiria que comentasse neste blogue.
Todavia, ao contrário do que gosta de dar a entender (presumo que para esconder aquele que muito provavelmente seria o seu comportamento em caso idêntico mas inverso), o seu comentário aqui está para que todos possam ler e ajuizar por si com os dados que têm à disposição.
Não lhe quartei as hipóteses de contraditório e não censuro a sua palavra. Não será isso respeitar a sua liberdade de expressão? Ou, para si, apenas é aceitável uma atitude de concordância plena?
E como o seu comportamento como autarca (e até como funcionário público) é sindicável, por mais que o aborreça haver opiniões contrárias à sua e, sobretudo, que elas sejam emitidas publicamente, lamento mas irei continuar a agir como até ao presente.
Quanto à acusação de que estou a mentir e a deturpar os factos porque as transcrições que fiz da reunião da AMA de dia 23-11-2017 não são exatas, o que isso sim é falso (e mostra aquela que sempre foi a sua postura desde que tive a infelicidade de me cruzar consigo na Assembleia Municipal no mandato de 2009-2013), é evidente que não vai proceder à indicação dos erros que na sua opinião cometi porque eles não existem.
E porque essas falhas são inexistentes, é óbvio que as não pode assinalar.
Termino, com um conselho semelhante ao seu mas um pouco mais completo: se calhar era a si que lhe faria bem não só “estudar um pouco mais sobre liberdade de expressão” mas, sobretudo, a lei geral do trabalho em funções públicas, em particular o capítulo referente aos deveres do trabalhador.
Ah, e já agora, um pouco de ética também.

Related Posts with Thumbnails