Acabei de ler o livro do sueco Gellert Tamas, considerado pelo Expressen "um trabalho jornalístico ímpar".
O Assassino do Laser, é um romance policial diferente. Parte de um caso verídico: vários atentados contra imigrantes perpetrados por um único homem que acabou por causar uma histeria colectiva numa nação inteira, com repercussões a nível político.
«O Assassino do Laser é a história real da maior caçada ao homem na Suécia desde o assassinato do primeiro-ministro Olof Palme. Durante meses o jornalista Gellert Tamas acompanhou a perseguição implacável a Ausonius. Dez anos mais tarde consgue finalmente falar com ele. Ouve a sua confissão e, a partir do relato, constrói um dos mais completos retratos de serial killers de que há memória.»
Mas o que mai me impressionou foi o retrato da sociedade sueca e do racismo existente numa sociedade que todos julgavam quase perfeita. E a ligação à política e à forma como se manobram as massas com base no medo e nas ideias de um ideal de vida forjado.
«Com o ritmo e fulgor de um thriller, O Assassino do Laser é uma arrepiante história da Suécia contemporânea. A nação que Stieg Larsson tão bem retratou na trilogia Millenium é aqui o cenário de todas as contradições: o país modelo revela-se afinal um berço privilegiado do racismo, do ressurgimento da extrema-direita, de uma violência sempre latente - e que um dia eclode em todo o seu mortífero esplendor.»
Por tudo isto, aconselho-os a lerem este livro.
2 comentários:
Oh! minda porque é que não limpa o blog? está cheio de merda
A começar por comentários como o seu, há de facto aqui muita coisa que deveria ser limpa.
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