quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Vandalismo em acção!



Jardim Alberto Araújo, em Almada (9-2-2011)
Os painéis do mestre Cargaleiro existentes no jardim municipal, datados de 1956, estão neste estado. Que falta de respeito! O que fazer para evitar actos desta natureza e preservar o nosso património cultural?

17 comentários:

EMALMADA disse...

É o resutado de termos à frente do concelho gente irresponsável que não cuida do património.
É o resultado de termos à frente do concelho gente incompetente.
Veja-se o que fizeram da árvore centenára do Jardim do Castelo.
Veja-se o que fizeram do edifício da Escola Básica do " campo", destruiram para fazer um parque de estacionamento e ocupar o solo com mais betão.
Veja-se o que fizeram da envolvente da Capela da Ramalha...mais betão, um bunker.
Veja-se o que fizeram de Almada com o MST.
Gente pequenina e que não presta faz isto, infelizment apoiada por certa oposição.

jorge disse...

O estado de sítio deve ser declarado.

O PR (é bom que seja o PR…), deve escolher um governo de salvação nacional, com personalidades independentes dos partidos, que reúnam três características: sejam patriotas, sérios e competentes.

O estado de sítio implicaria: suspensão da actividade partidária; censura à imprensa; proibição de greves, lockouts e manifestações; controle das fronteiras; reavaliação dos compromissos internacionais para determinar quais os que seriam suspensos; comando centralizado de todas as forças militares, policiais e de segurança; manter os tribunais ordinários a funcionar para questões correntes e suspensão dos tribunais superiores; poderes especiais para o Banco de Portugal poder intervir no sector financeiro, etc.

Os objectivos principais do estado de sítio (seis meses a um ano devem chegar), são cinco: a definição de um sistema político que funcionasse em Portugal, com portugueses – já se viu que este sistema de partidos não funciona e temos disso prova desde 1820, já chega;

A definição de objectivos nacionais permanentes e importantes e as estratégias para os alcançar (não pudemos andar constantemente à deriva ou a mudar de rumo!);

A definição de bases de uma economia minimamente sustentável, que possa ser avaliada e corrigida;

A criação de uma equipa alargada de investigadores com poderes especiais para investigarem todas as trafulhices existentes a nível dos órgãos do Estado e não só. Os casos de ilícitos instruídos transitariam para tribunais formados especificamente para julgar, com celeridade, estes casos;

Preparar a realização de referendos para as principais medidas que se vierem a considerar adequadas.

O estado de sítio não deve impedir o livre debate sobre as principais questões em apreço. Deve, porém, discipliná-las e torná-las representativas. E a acabar de vez com o mito idiota de que todas as pessoas podem ou devem, discutir e decidir sobre tudo – mesmo do que não entendem.

Por aqui me fico, sabendo que não farei vencimento. Pensem apenas que seria preferível jogar por antecipação para evitar males maiores.

Para evitar, por exemplo, que venhamos a ficar numa situação semelhante à de 1926.

Anónimo disse...

É o estado da sociedade e da preservação da cultura , aceita-se o vandalismo com algo natural. Descarta-se das responsabilidades vereadores ou responsaveis pela parte patromonial e cultural de Almada, e este jardim é uma triste realidade, há tantas campanhas e folhetos de propaganda politica e para quando uma de preservação da identidade e património Almadense?

Anónimo disse...

Este tipo de vandalismo até não é o que mais interfere na vida da cidade. Repare-se que daqui não nasce, desemprego, cunha, compadrio, enriquecimento ilicito, mobbing, peculato, abuso de poder, etc.
Este tipo de vandalismo até é um pouco naif se comparar-mos com os murais constantemente actualizados que um grupo politico permanentemente em campanha, faz em tudo o que é muro ou parede desta cidade.
Lembro-me que aqui há uns anos, um grupo de comerciantes, colocou uma tarjeta na Rua Capitão Leitão que denunciava a crise comercial e, rápidamente, a czarina ordenou a sua retirada num espaço de tempo inferior a uma hora, o que eu pessoalmente considero mais que vandalismo, opressão ditaturial vindo de um poder oligárquico e dinástico.
Comparado com isto, as tags pintadas pelos jovens, até não são mais que miados ao pé da besta.
Oliveira

rui disse...

Agora a culpa do que estes atrasados mentais fazem também é da câmara? Tenham paciência... Também querem que a Maria Emilia arranje um corpo de segurança para guardar o nosso património? O que estes vândalos fazem, corrige-se com de uma forma... PANCADA e depois limpar. A policia que atue, que os agarre e lhes dê no lombo para verem o que é bom prá tosse. Mas como nesta terra os policias não têm autoridade e não podem actuar como deviam, porque deve haver uma associação qualquer de apoio aos grafiteiros, e "aqui d'el rei" se lhes fizerem mal, temos este resultado. A liberdade é um bem fundamental mas o civismo não é menor. EDUCAÇÃO que é coisa que falta a muita gente. E neste aspecto a culpa não é dos autarcas...

Roosevelt disse...

Espanta-me este ataque aos Graffitis, tão próprios de uma esquerda radical, extremista e desafiadora das forças da lei.
O que vemos em Almada é um espelho do que se vê por este Portugal a fora. Basta atravessar o rio - Lisboa é governada pelo PS. Basta ir ao Porto, governada pelo PSD.
Que nos insurjamos contra o vandalismo, concordo inteiramente, mas atribuir a culpa às autarquias é um abuso.
Seria bom reflectirmos sobre as politicas de educação, de cidadania nas escolas, onde graças a este governo os professores tem sido sucessivamente desautorizado e alvo de violencia. Onde as familias não educam, poem os filhos em frente à televisão onde só vem violencia e desrespeito.
A solução é voltarmos ao antigamente como já o disse aqui, em que as pessoas eram multadas por cuspir para o chão.
Mas se houvesse uma lei municipal que impusesse isso, era lindo era. Lá vinham os do costume.
Só nao entendi como é que o monbbing tem a ver com o vandalismo. Será que foi culpa do engenheiro que não tem agua no gabinete que fez isso?
Não me parece.

Anónimo disse...

Este blog é mesmo fascizante, não vale a pena!
Fiquem bem

Minda disse...

EmAlmada:

Para mim, o vandalismo é consequência, em primeira instância, da falta de civismo de quem pratica o acto.
Em segundo lugar será, também, pela fleuma (para ser simpática) com que os responsáveis políticos olham para a sua defesa e perservação.
Tudo junto, aliado à falta de segurança e policiamento, dá uma mistura explosiva.

Minda disse...

Jorge,

Isto está mau. É um facto.
Mas daí a ser necessário o que indica, francamente.
Ainda consegue ser pior do que a MFL com aquela de que se devia suspender a democracia durante seis meses para por o país na ordem.

Minda disse...

Anónimo das 10:48h

Pois é... a forma como os responsáveis políticos olham para o património condiciona a sua perservação. Mas, continuo a achar que o principal factor é o educacional.

Minda disse...

Oliveira,

Não deixa de ter alguma razão no que diz.
Todavia, é por não se ligar a estes "miados insignificantes" que eles vão crescendo e, às tantas, são mais um rugido de fera.

Minda disse...

Rui,

A opção pela violência policial está longe de resolver a situação.
Quanto à responsabilidade dos autarcas ela é na justa medida da consequência da sua falta de acção.

Roosevelt disse...

De tanto ir ås Assembleias Municipais a Minda ganhou os tiques daquela que tanto ama e detesta, a maria emilia e aogra so responde a quem lhe agrada. Belo exemplo de cidadania.

Anónimo disse...

emalmada, em relação á árvore que estava no jardim do castelo primeiro devia-se informar do porque de ter sido retirada e então depois dizer algo que não baboseiras

Anónimo disse...

Tem pouco a ver com politica, tem a ver sim com vandalismo, puro e duro.
Serão os mesmos que grafitam as escolas, as habitações particulares etc...
Há algo de imitação dos bairros dos EUA, quer pelo tipo de roupa que usam, pela linguagem, pela música e finalmente pelos grafittis.
Mas Almada não é só isso, porque ainda hoje se vê propaganda pendurada de candiadatos das ultimas eleições presidenciais. Será que a legislação não obriga à remoção dos cartazes?
Para a festa ser completa, na Av. Bento Gonçalves agora estão colocados pendões (nos candeeiros de iluminação pública)da empresa do Metro de Almada.
Já não bastavam os partidos em campanha, agora tasmbém as empresas colocam publicidade no mesmo local em que os partidos costumam usar.
A Defesa de Almada

Minda disse...

A Defesa de Almada,

Sendo a CMA a entidade que autoriza a colocaão de publicidade no espaço público, não deixa de ser interessante verificar a proliferação de tantos "objectos" em locais que só contribuem para tornar a cidade mais feia e suja.
Almada anda em campanha eleitoral permanente. Mas o curioso é que apenas se vê "publicidade" do PCP, do BE ou de entidades particulares (como essa que refere).

Fernando Miguel disse...

Quero Almada vestida de plataformista,já!

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