«Natureza sistémica e política – o crescimento e a sofisticação dos aparelhos partidários, cada vez mais assemelhados a verdadeiras organizações com muitos funcionários em “full-time”, tornou-os sorvedores de avultadas somas de dinheiro, sobrevivendo por isso apenas em função dos correspondentes processos de financiamento, os quais parecem estar intimamente correlacionados com algumas das práticas de corrupção, designadamente da denominada grande corrupção, ocorrida ao nível das elites económica e política.»
Texto e imagens
A questão da corrupção em Portugal: contributo para a sua caracterização, de António João Maia (Mestre em Sociologia), Lisboa, 2008.
24 comentários:
Isto significa o quê, Ermelinda Toscano? Quando digo "isto" quero naturalmente dizer o que você publica neste post. Servem para quê estes quadros e estas curtíssimas linhas? Demonstra o quê?
E obteve autorização do autor para reproduzir o que reproduz (mesmo que seja nada o que reproduz)? Ou você, como relativamente a outros, também é "amiga" do autor?
Grande estudo o seu. E melhor interpretação, sim senhor!
Profundo; profundíssimo!!! Com toda a sinceridade, não está mesmo nada mal, isto para uma Licenciada, Drª, Pós-Graduada, Mestre, Doutora - ah, pois não, não é, eu sei, mas gostava ... diga lá que não!
Afinal ele há por aí tanto "desqualificado" que foi capaz de atingir o verdadeiro grau de Doutor, ou que está mesmo mesmo em vias de obter esse preciosíssimo grau académico... porque é que você não seria também capaz de o atingir, não é srª Ermelinda?
Mas isto sou eu a dizer aquilo que não queria dizer; enganei-me, é claro. Mas pensando bem, não é um um engano assim tão grave. Porque é, também, uma forma de fazer uso de uma ptrática tão do agrado da dona deste blog: dizer precisamente o contrário daquilo que se quer dizer ... Assim cairei certamente nas boas graças da autora e dona do blog ...
Já agora, fique-se com este. Se o conhecer ignore a recomendação.
Corrupção e os Portugueses Atitudes - Práticas - Valores, Autores: Luís de Sousa, João Triães, prefácio de Maria José Morgado, Rui Costa Pinto Edições.
E, seja explícita quanto à intenção e ao objectivo que pretende atingir, que, certamente, uma e outro, serão atendíveis.
Bum!!! (Explosão)
Foi o que se ouviu aqui no inferno após a declaração do Anóniomo das 14.26
Seguiu-se um cheiro pestilento.
Deduzo que o coitado rebentou.
Não há dúvidas que a corrupção afecta a consciência de cidadania de qualquer país.
Um cidadão, seja quem for, que pretenda levar por diante uma relação com o estado, seja um requerimento, um auto, uma licença, um projecto, um emprego, actua sempre de maneira consentanea com a sensação de corrupção que tem; assim, se vamos ao restaurante almoçar, temos um comportamento ao encomendar a refeição, a sobremesa e a conta mas, se vamos a uma rapartição do estado para resolver um problema por exemplo, uma licença de construção de um muro de propriedade, já temos outro comportamento. Porquê?
Se num lado pagamos e temos direito ao serviço e se do outro o mesmo acontece, porque motivo o nosso comportamento tem que ser diferente?
Porque sabemos que se o restaurante nos fizer exigências que nada têm a ver com o serviço, pura e simplesmente, recusamos e mudamos de prestador de serviço; no caso do estado, a coisa é diferente, não podemos mudar de fornecedor e portanto a nossa sujeição, torna-se obrigatória, daí a exigencia da transparência, da ética, da honestidade, do respeito pois, sendo estas instituições criadas para servir o cidadão de igual maneira e igual qualidade, não podemos permitir nunca, mas mesmo nunca, que um cidadão seja desrespeitado ou levado ao colo. A igualdade de tratamento é exigível até à exaustão.
Oliveira
Caro Anónimo de 15 de Fevereiro de 2011 14:26: é muito irónica a forma como se refere às pessoas! Afinal, pelas suas palavras, depreende-se, que além de um terrível complexo de inferioridade e soberba, almeja o que não tem capacidade e competência para tal, senão, não ficaria tão irritado(a) pelo que os outros podem fazer! Porque será, que se incomoda assim tanto com os outros? Será por eles serem bem melhores e capazes que você?
Então, Eduardo, como vai esse tirocínio?
Venha lá daí, quando tal for possível, e traga consigo um eapírito tolerante e uma atitude agradável, amiga do convívio com uns(umas) e outros (outras).
flash = Fernando Miguel
Ah, ah, ah, olha para ele. É mesmo um tecla 3.
Então agora não se pode escrever sobre corrupção? Toca-te nos fagotes é? Deixa-te sem fala e descarregas o nervosismo através dos batimentos nas teclas do computador? Ai ai, ai ai...
E essa esperteza não te deu para perceber que o trabalho em causa é público? Ai ai, até onde vai a estupidez!! Bastava seguir o link, ó meu. Está tudo no site do CPC para quem quiser fazer o download, pá. Não custa nada, podes ir verificar.
Caro Fernando: acredite, que sou uma pessoa tolerante, afável, de espírito aberto e muito fácil convívio! Quando existir a oportunidade, assim, o constatará! O que acontece é que algumas pessoas da CMA/SMAS, querem fazer parecer e crer, que a minha vida só existe desde que me tornei funcionário público (facto muito recente)!
Folgo em sabê-lo, José Eduardo.
Comigo, esteja à vontade, que eu não emprenho pelos ouvidos.
Todos nós ouvimos e lemos isto e aquilo.
Mas a responsabilidade e o direito de analisarmos, com calma e ponderação, é função de cada um de nós.
E, para além das naturais diferenças, sobreleva o respeito mútuo.
Picou-se, caro José Eduardo?
Então diga-me lá, qual foi a parte do meu texto que você percebeu? É que pelo que diz, parece-me que não percebeu patavina.
Mas acertou numa coisa: ironocamente, era de si que falava! Mesmo! Parabéns pela competência revelada (competência que a mim, infelizmente, não bafejou ...).
Já agora (cá está a minha incompetência ...) diga-me lá como é que concilia "complexo de inferioridade" com "soberba". Só para eu saber ... ensine-me lá qualquer coisita, doutorando!!!!
Ah, é verdade, sr. Doutor José Eduardo (estou só a antecipar; estou só a antecipar): eu nunca me refiro "às pessoas". Refiro-me sempre a pessoas. Foi exactamente por isso que no meu texto o seu nome não é referido ...
Caro Anónimo de 15 de Fevereiro de 2011 20:17: dispenso o tratamento reverencial e irónico, com o qual, pretende brindar-me; já fui baptizado uma vez e chegou (tenho nome próprio, dispenso a utilização dos títulos académicos mas, não o conhecimento)! Não o vou ensinar (tinha que mudar de atitude, o que não é o caso) mas, vou-lhe sugerir o meu entendimento da questão: soberba é a atitude de arrogância, sobrançaria (qualificadora), aposta no seu escrito, denunciadora de um forte complexo de inferioridade (ou seja: um estado psicológico mórbido, em que o sujeito, tendo a convicção íntima de ser inferior aos que o cercam, adopta uma atitude de hostilidade, de apatia, de desafio)! Entendeu?
Caro José Eduardo (sem Doutor, faço-lhe essa vontade),
Confesso que não percebi patavina. Mas não se assuste, o problema (a competência - melhor, a falta dela -, se quiser, para utilizar os seus termos) é meu. Você é brilhante a explicar; eu é que não consigo mesmo alcançar.
Mas sempre reflicto sobre uma coisa. Você tem a certeza de que se dirigiu a mim? Essa coisa que você diz sobre o sujeito ter "a convicção íntima de ser inferior aos que o cercam, adopta uma atitude de hostilidade, de apatia, de desafio" refere-se a mim?
Olhe, não tenho convicção, muito menos íntima, de ser inferior aos que me cercam. Bem pelo contrário, sem que este contrário signifique que me sinto superior. Não. Aqueles que me rodeiam são aqueles que eu amo, e que por isso não são nem superiores nem inferiores. São, e ponto final.
Depois, é claro que se você não foi capaz de me esclarecer (culpa minha, repito) sobre a forma de conciliar soberba e complexo de inferioridade (o que você diz é hilariante, mas sinceramente para Doutor ... desculpe, quase Doutor é pouco ser-se hilariante), também não vai ser capaz (culpa minha, de novo, que não restem equívocos) de me explicar como é que concilia uma "atitude de hostilidade e desafio" com "apatia". E esta é muito mais difícil de explicar... não sei, digo eu que sou ignorante e incompetente.
Sr. José Eduardo, achei graça à sua tirada sobre as suas qualidades de afabilidade e tolerância, dirigida ao flash (ou Fernando Miguel, como preferirem). Achei graça, porque o que leio neste espaço assinado por si, indica sem excepção precisamente o oposto. Não será antes esta sua atitude um exemplo acabado da "soberba [que] é a atitude de arrogância, sobrançaria" que você tem a distinta lata de me atribuir a mim? Estou cá em crer que sim ...
Caro Anónimo de 15 de Fevereiro de 2011 22:25: Lamento, que não consiga entender o que escrevo! Tenha uma boa noite e acorde bem disposto!
Estou a gostar do regresso deste amigo. Digo regresso, porque me parece, pelo estilo (bom estilo), ser o mesmo que aqui produziu uns bons textos e boa polémica. Fez um interregno e agora (em boa hora regressou).
Este INFINITO´S precisa mesmo é de boa polémica e animação. Ultimamente este espaço tem andado um bocado crispado e acizentado. Eu próprio me ofereci um período de "recreio", justamente assim nomeado pela senhora que se evolou. E em bom tempo o fez! Farto de perceber que as radicais anti-democráticas nem atam, nem desatam, antes giram em torno de si próprias,alinhei, durante uns breves dias jogar no "recreio" - negro recreio das parvoeiras.
Encerrada esta fase, é com alegria que saúdo todos os que aqui contribuam com a sua qualidade, proporcionando um ambiente vivo e descontraído, sem abdicação das naturais ideias e convicções.
Está enganado, sr. José Eduardo. Bem enganado! Entendo muito bem o que você aqui escreve. Olá se entendo. Bem demais, até!
E é precisamente por entender bem demais o que você aqui tem escrito (agora e de há uns tempos a esta parte), que decidi optar por um registo diferente do que já aqui utilizei, este registo que, preclaro e esclarecido como sempre, você tão bem qualifica de irónico, mas que ao que parece, quiçá de tão irónico ser, a si tanto o incomoda.
Também eu, a exemplo do flash (ou Fernando Miguel, como queiram) andei por aí uns tempos no "recreio da javardice", perdoe-se-me o termo - embora ele seja, evidentemente, muito mais ligeiro que alguns que o sr. José Eduardo utiliza recorrentemente neste mesmo espaço.
Mas agora decidi que consigo, como com a sua boa amiga Minda e dona deste blog, o caminho melhor é outro. Isto quando me apetecer e tiver tempo, é claro. Porque tenho muito mais coisas, e principalmente coisas muito mais interessantes e importantes, com que me preocupar.
Mas esteja certo, sr. José Eduardo, por mim o sr. não vai ter que lamentar-se mais - não imagina como é terrível sentir esse peso de responsabildiade, aqui deste lado do Atlântico, só por saber que o sr. se lamenta. Desconfiar apenas que você se lamenta é, pode acreditar, uma realidade absolutamente lancinante para um ignorante, soberbo, arrogante e sobranceiro, ainda que apático e destroçado por um infinitamente grande complexo de inferioridade (se é que me entende ...). Quanto mais saber mesmo que o sr. se lamenta assim tanto ...
Daí não querer que o sr. se lamente mais. Farei tudo (não será muito, mas tentarei ...) para o entender ainda melhor do que até aqui doravante. Não precisa preocupar-se. Durma (ou outra coisa que melhor lhe aprouver) descansado. E acorde amanhã bem disposto. Não se apoquente porque o que menos desejo, com toda a honestidade o digo, é que você possa perder a sua afabilidade e a sua tolerância. Exemplares, aliás!
Caro Anónimo de 16 de Fevereiro de 2011 00:03: Está visto que não tem sono! Dê o seu melhor agora (desta vez deixa de ter desculpa, corrija os erros que tem cometido), aplique-se, pois não vai ter muitas mais oportunidades! Entretenha-se e realize-se...Durma bem!
Belzebu:
Ficou tudo em estilhaços. Que miséria.
Espero que o ar se renove rapidamente.
Oliveira,
Esta cultura de tolerância em relação à corrupção que existe em Portugal, dificulta a luta contra a mesma. Mas se formos firmes na vontade e consistentes na acção vamos conseguir desmascarar estas práticas de favorecimento.
Caro José Eduardo,
Como diria um grande amigo meu, "hás-de ter grande coisa a ver com eu dormir ou não dormir". Por acaso; aplica-se a si que nem uma luva.
Quanto à afabilidade e tolerância, ainda bem que é você próprio quem trata, a cada linha, a cada palavra do que aqui escreve, de confirmar que essas são mesmos as características dominantes do seu carácter: afabilidade e tolerância! Graças ao Senhor!
Para todos (D.Minda, anónimo Belzebu, anónimo Satanás - um e o mesmo, que o mesmo e um são D. Ermelinda ... não entenderam, pois não? É confuso, sim), resolvi fazer-vos a vontade: a partir deste comentário vou deixar de ser anónimo! Vou, como vocês fazem, identificar-me. Chamo-me Amerindo Simplício das Neves (Mindo para os mais amigos), e é assim que passarei a identificar-me. É Neves do Pai, e Simplício da mãe ... coitada...
Portanto vai passar a ser assim: Almerindo Simplício das Neves (Mindo para os mais amigos) disse ... Porreiro, pá (parafraseando o outro). Assim, nas respostas e nas não respostas de todos vós (principalemnte da Minda, que não responde não responde, mas lá vai respondendo como eu quero ...) já não há mais aquela coisa do anónimo às 12.34; anónimo às 17.56; anónimo às 23.45, etc, etc, etc, que é tão enfadonho e confuso. Assim bastará dirigirem-se-me pelo meu nome próprio: Almerindo Simplício das Neves (Mindo para os mais amigos).
Tenham um bom dia.
AAHH AAHH AAHH
Estão desnorteados.
AAHH AAHH AAHH
Continuem assim que vão bem.
AAHH AAHH AAHH
Que tristes estes Anónimos, com nome ou se ele, a começar pelo tal que explodiu (ainda se sente o cheiro: baaa! que nojo!) até este último que se esqueceu de lavar a fronha e ainda vem com a dita a toldar-lhe a vista.
AAHH AAHH AAHH
AAHH AAHH AAHH
"Esta cultura de tolerância em relação à corrupção que existe em Portugal, dificulta a luta contra a mesma. Mas se formos firmes na vontade e consistentes na acção vamos conseguir desmascarar estas práticas de favorecimento." - Ermelinda dixit
Houvesse cultura de tolerância, aliada à firmeza, à ponderação e à naturalidade, e a atitude afectada de uma qualquer "justicialeira" nunca teria lugar.
A corrupção é um cancro demasiado gravoso, para que seja invocado( mais do que tudo, e para além de tudo) para uma estouvada caça às bruxas.
Lutar contra a corrupção, sim!
Corrompê-la, nao!
Anónimo das 20h17 desculpe J_G, nãoataque o José Eduardo-Tem mais coragem do que tu J.G. vái trabalhar camarada?
José Eduardo não ligue ao anónimo 00h30 o J.G.O homem não trabalha
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