Sentadas na esplanada do “Ponto Final” no cais do Ginjal, a olhar Lisboa ao entardecer e a conversar com Rita Costa...
Tem 30 anos (menos de metade da minha idade).
Filha única, ficou órfã aos 20 anos (os pais morreram num acidente de carro) e passou a viver sozinha desde então.
Foi mãe aos 22, mas o pai da criança (um colega da faculdade), abandonou-a quando soube que estava grávida. Pensou abortar, mas não teve coragem e hoje encontra na filha Inês a sua razão de viver.
Apesar da herança ser suficiente para a sustentar sem precisar de trabalhar enquanto estudava, após o nascimento da filha (no mês seguinte à conclusão do curso de Direito), arranjou emprego na receção de um consultório médico onde esteve até conseguir entrar para a câmara municipal.
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